Halloween / Sam Winchester +18

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— Isso é sério? Eu estou ridículo, S/n! — Sam aparece vestido de padre, arqueando as sobrancelhas.

— Qual é, você tá um gato!

— Isso é muito errado, casalzinho. — Dean estava sentado com as pernas cruzadas em cima da mesa do mapa enquanto tomava uma cerveja. Sua fantasia era de conde drácula, capa, dentes falsos e até uma maquiagem pálida no rosto. — Essa sua fantasia de freira safada tá maravilhosa em você, acho que vou pro inferno por isso.

— Não enche o saco, Dean! — Passo por ele e dou um tapa em sua cabeça. Sam sorri. — Vamos logo, precisamos estar lá cedo se quiserem pegar aqueles metamorfos. Eu amava o halloween, amava ver as fantasias das pessoas e toda a criatividade.


***

A mansão era gigantesca, a festa era bem luxuosa, com algumas pessoas importantes da cidade. Todos eles envolvidos em esquemas de corrupção e envolvimento com gangues de lobisomens e metamorfos. O festa era só um pretexto pra reconhecer quem era quem e saber onde estaria sendo feito o tráfico de pessoas na próxima noite.

— Escutem, eu vou pegar informações no bar e vocês vão procurar pistas lá em cima.

— Pistas? Você é o drácula e não o Fred de Scooby-Doo. Vê se não vai procurar pistas nas garrafas de vodcas. — Digo a Dean com um sorriso e Sam solta uma risada.

— Meu deus, o Fred seria minha fantasia perfeita! Droga! — Escuto Dean ao fundo se lamentar.

Um garçom passa com uma bandeja de blood marys e Sam pega duas taças. — A gente precisa se misturar.

— Você quer embebedar uma freira, que feio, Winchester. — Tomo um gole e aperto os olhos com um sorriso, ele me olha e sorri tímido. Subimos as escadas enquanto conversávamos.

— Eu odeio halloween! Essas fantasias horrorosas...

— Não ouse falar isso! Halloween é o melhor feriado, tem doces, comidas gostosas, fantasias engraçadas. — Deixo minha bebida no aparador que havia no corredor e Sam faz o mesmo. Entramos em um quarto, procurando por alguma coisa que nos desse respostas.

— S/n, acho que achei alguma coisa. — Sam grita de dentro do closet. Vou até ele e ele mostra um mapa com algumas anotações. — Não deve ser nada, mas vamos levar por via das dúvidas. — Digo e ouço alguns passos, quando me viro sou empurrada pra cima do Sam e escuto a porta do closet se fechar. Sam me segura por trás.

— S/n, você tá bem?

— Tô sim, Sam. Não acredito que estamos presos aqui. Não consegui ver ninguém, foi muito rápido. — Digo, enquanto batemos na porta tentando abri-la.

Depois de alguns minutos eu desisto e sento no chão, tiro os saltos e respiro fundo.

— Precisa de ajuda? — Sam olha para os meus pés e depois me olha nos olhos. Parece que consegui ver até sua alma nesse momento.

— Não, obrigada. Eu tô bem. — Digo me levantando. Percebi que Sam começava a suar. — Você tá bem?

— Tô sim, confesso que tô com calor, tá quente aqui dentro, né?

— Você é o padre, eu que preciso me confessar. — Digo rindo.

— E qual é a sua confissão? A gente tem tempo, posso ouvir todos os seus pecados, mas aí seria muito tempo. — Ele diz sorrindo, evidenciando suas covinhas. Espontaneamente ele pega minha mão e me puxa pra perto. Levanto o rosto pra poder encara-lo.

— Confesso que você está extremamente sexy nessa fantasia. — Vou me arrepender de dizer isso. Sam chega mais perto, consigo sentir sua respiração.

— Ah é? E você está extremamente gostosa nessa fantasia.

— É? — Ele encosta seus lábios nos meus, mas não inicia um beijo. Ele envolve seus braços em mim.

— Aham. — Escuto fechando os olhos, meu coração acelera e sinto um frio no baixo ventre ao sentir sua mãos percorrendo meu corpo. Ele por fim me beija e sinto seus lábios macios e sua língua na minha. Ele passa suas mãos pelo meu peito, procurando os botões, quando ele abre consegue ver um sutiã vermelho de renda, transparente. Ele sorri. — Que tipo de freira é essa? - Ele segura meu rosto com as duas mãos.

— Santa por fora. — Faço biquinho e sorrio. Levanto um pouco minha saia e tiro minha calcinha que também era vermelha de renda transparente.

— Você é a minha perdição. — Ele sorri e morde os lábios. Sam me agarra novamente e dessa vez me pega no colo, entrelaço minhas pernas na sua cintura enquanto ele me apoia na parede. Ele passa uma de suas mãos pelo meu seio, puxando o sutiã pra baixo, beijando meu pescoço e descendo, passando a língua pela auréola do meu seio, me deixando arrepiada. Vou tentando abrir sua camisa preta, o que eu não daria pra ver aquele abdômen. Conseguia sentir seu pau duro por baixo da calça. Ele usava uma calça preta social, enquanto me segurava com um braço, com o outro ele usou pra abrir o cinto e abaixar sua cueca. Sam colocou o seu dedo médio na minha boca, deixando ele molhado e logo após desceu. Eu gemi em seu ouvido após sentir seu dedo entrar em mim. Ele enfiou o dedo anelar após eu me acostumar com o ritmo. Seus dedos me fodiam tão bem que eu estava chegando ao primeiro orgasmo. Gemi alto e revirei os olhos, sentindo aquela sensação maravilhosa pelo corpo.
Sam apenas me observava, ofegante.

Abracei Sam, passando meus dedos pelos cabelos de sua nuca. Ele me abraçou com um braço e o outro ele segurou seu membro, encaixando em mim. Soltei outro gemido ao senti-lo. Demorei alguns segundos pra me acostumar com seu tamanho e ele percebeu, pois começou a estocar bem devagar, até eu começar a mexer meu quadril rapidamente. Não demorou muito pra que ele estivesse me fodendo com força enquanto me beijava,  sua língua molhada passando pela minha. Eu gemia a cada estocada.

— Se você... ficar gemendo desse jeito eu vou gozar. — Sam fala no meu ouvido, seu cabelo molhado de suor.

Sorrio ao ouvi-lo.  Encaixo meu rosto no seu pescoço, sentindo seu cheiro, beijando seu pescoço, dando leves mordidas. Sam passa seus dedos pelo meu clitóris enquanto estocava, me fazendo gozar mais uma vez. Gemendo ofegante em seu colo, Sam começa a colocar mais velocidade, tendo um orgasmo e gozando em mim. Ele me abraça forte por alguns segundos, me colocando no chão. Passo minhas mãos arrumando minha roupa e o hábito em minha cabeça.

— Uau! Isso foi... incrível! — Sam diz, arrumando sua roupa e segurando meu rosto em seguida. Sorrio com seu gesto.
Pego minha calcinha no chão e coloco no bolso de sua calça.

— Presente pra você. — Sorrio e Sam arregala os olhos sorrindo. Ele segura meu rosto novamente e me beija. De repente a porta de abre e nos afastamos rapidamente.

— O que aconteceu com vocês? Fiquei procurando por vocês e ouvi gritos. — Dean diz.

— Algum maluco trancou a gente aqui enquanto estávamos procurando pistas, Scooby-Doo. — Digo, pegando meus saltos e saindo do quarto.

Dean olha para Sam arqueando as sobrancelhas. — E aí, o que rolou entre vocês?

— Nada, Dean.

— Qual é, teve mão boba? Me conta tudo. — Dean dá um soquinho no ombro de Sam, que revira os olhos sorrindo e saindo do quarto.

Supernatural - Contos +18Onde histórias criam vida. Descubra agora