Dark Mafia:Obsessão ||+18||

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-Família Lucchese?-pergunto para ter certeza do que eu ouvir.-Não,apenas que é um nome de uma família mafiosa.

-Há cinco principais famílias da máfia de Nova York,conhecida como as Cinco Famílias:as famílias Gambino ,Lucchese, Genovese,Bonanno é Colombo.O Julian Castellano é o chefe da família Lucchese.Ele assumiu quando o seu pai,o chefe anterior, foi morto por uma gangue rival.Estamos tentando pega-los por contrabando de armas,extorsão e lavagem de dinheiro.Alguma pergunta?- ele pega a sua taça que continha vinho e dá um pequeno gole.

-Sim...por que o foco na família Lucchese?-pergunto interessada.

-Não podemos enfrentar todos eles ao mesmo tempo.A família Lucchese é a mais poderosa da máfia italiana em Nova York.Se conseguirmos derruba-los,seria um grande golpe para operações da máfia em Nova York.Daí,podemos começar a enfrentar as outras famílias ,uma a uma.

-Ah,entendo.-abaixo a cabeça afirmando. -Você nunca trabalhou com um parceiro?-levanto meu olhar.E ele solta uma risadinha sem humor.

- Não,é eu prefiro assim.E ninguém quer ser meu parceiro.

-Ah, é?-pergunto meio surpresa.-bem,não me surpreende.-logo para minha surpresa ele ri.

- Estou causando uma primeira impressão ruim em você, não é?-pergunta com um sorriso nos lábios.

Sinto meu coração bater mais rápido, mas dou de ombros indiferente.

-Você não é a pessoa mais simpática do mundo,e sabe disso.-digo.

-Nem mesmo quando a trago em meu restaurante favorito?-um leve sorriso provocante dele faz meu coração acelerar.

-Tudo bem,você ganhou alguns pontos com isso.-brinco sorrindo.

-Por que quer trabalhar em Narco?-pergunta e desfaço meu sorriso,franzo a testa e volto a minha comida que estava toda no prato e a abraço com o garfo.

-Digamos que tneho uma boa razão para odiar esses cartéis de drogas.-digo meio séria, mas não muito.

-É mesmo?- ele pergunta.-Quer tirar todos esses canalhas das ruas,então?

-Quero fazer toda diferente possível ,sim.-digo afirmando.

Sinto seu olhar em minha de um jeito estranho,como se estivesse tentando descobrir alguma coisa.

- Que foi?Por que está me olhando assim?-pergunto sem entender.

De repente ele estende a mão e gentilmente pega a minha.

- Sabe de uma coisa,você e eu temos mais coisas em comum do que eu pensava.-ele diz.

- Isso é bom ou ruim?-pergunto curiosa em sua resposta.

-Ainda não sei.-fala e logo sua expressão muda para envergonhado;larga minha mão e volta a comer.

E o momento de ternura acabou tão subitamente quando começou.

- A quanto tempo você trabalha nesse caso da família Lucchese?-pergunto comendo.

-Há oito meses.-ele diz e afirmo.

-Sozinho?-pergunto e tomo um gole de minah água.

-Não,há uma equipe trabalhando nisso,que eu lidero.-fala e toma uma gole de seu vinho.-Mas eu não tinha parceiro.

-Ah, claro.-me lembro do que ele disse antes e fico a olhar para ele.

- Tenho alguma coisa no rosto?-pergunta passando o guardanapo na boca e devagar na bochecha.

-É que...você me parece familiar.-digo tentando me lembrar de algo.-Será que já nos vimos antes?-Michael fica totalmente rígido e uma nuvem escura passa pelo seu rosto.

-Nós trabalhamos na mesma delegacia ,claro que lhe parece familiar.-diz baixando a cabeça e comendo.

-Não,é como se você me lembrasse alguém ,mas não sei quem.-digo suspirando.E ele abaixa o garfo.

-Ja terminei e você?-pergunta limpando a boca.

-Desculpe...-peço.-eu disse alguma coisa errada?-pergunto sem entender.Ele abaixa o guardanapo e se levanta.

-Vamos,vou te levar para casa.-diz e afirmo,faço o mesmo que ele, ,limpando a boca e largando o guardanapo na mesa,ele paga a conta e saímos do restaurante,entrando no carro.

Michael me leva para casa em silêncio. Me sinto intimidada demais para puxar conversar.Só quando percebo que chegamos me vem uma certa coragem de quebrar o silêncio,saímos do carro.

Ele me acompanha até o meu apartamento.

-Obrigada pelo jantar,estava maravilhoso.-agradeço.

-De nada.-da um sorrisinho de lado afirmando.

-E pela carona.-digo dando um leve sorriso.

-Claro,nunca se sabe quem pode está a espreita,esperando para atacar mulheres desprevenidas.

-Espere ai,você está tentando fazer piada?-pergunto dando um sorriso.Pela primeira vez ele da um grande sorriso e levemente nega.

-Foi muito ruim?-pergunta e seu olhar volta para mim.

- Que nada, é bom saber que você e tem sendo de humor. -digo e coloco sem perceber minha mão em seu braço.

Michael olha para minha mão em seu braço depois volta para meu rosto.Devagar ele se inclina e sinto dedos de sua mão esta em meu rosto e gentilmente roça os lábios nos meus.

Mas logo ele se afasta como se estivesse acordando e tira sua mão de meu rosto desviando seu olhar para não olhar para mim.

-Boa noite,Nielly.-ele pede.

-Michael...-ele me interrompe.

- Eu tenho que ir.-fala sem olhar para mim e indo em direção ao elevador,mas o paro antes.

-Michael, espere não vai embora.-peço.

-O que você quer Nielly?-pergunta olhando para mim.

- Eu só quero que você me beije.-peço.