Já chega deixando o votinho para alegrar a tia, ein bebê?Comentem e deixem muito amorzinho, please.
Bó pra leitura que quem perde tempo é relógio rs
🍒
— OneShot, OneShot! — O coro de vozes incessantes zuniam em meu ouvido à medida que eu virava o treco alcoólico de gosto ruim goela abaixo, sentindo a falta de ar chegando mais próximo a cada segundo que os gritos de diversão aumentavam e as luzes piscavam sem foco nos meus olhos, então eu engasguei cuspindo tudo aos pés de Jisung, que acabou com a farra no mesmo instante e me fuzilou com o seu olhar diabólico.
Eu estava ferrado. E sabe quando dizem que não há nada no mundo que não possa ficar pior? Eu te garanto que essa expressão não mente e posso comprovar. Eu estava bêbado, pelado, se não fosse por uma cuequinha do homem-aranha agasalhando meu pinto desfalecido, naquele instante cruzando o campus me cagando de medo e tremendo pelo frio, implorando misericórdia para que aqueles miseráveis me deixassem voltar para a festa no quarto de Minho, mesmo que toda a "festa" estivesse reunida ao meu redor, todos se divertindo às minhas custas.
Se ao menos eu tivesse virado todo aquele copo sem ter engasgado...
— Ei, galera, na moral, eu posso completar um outro desafio, me deixem voltar... — Praguejei, tentando disfarçar meu medo enquanto dava para trás, mas senti Hoseok me empurrar pela bunda de volta para frente com os pés enquanto gargalhava do jeito exagerado como sempre.
Lá na frente, eu via a entrada do banheiro velho e desativado, guardando aquela lenda medonha lá dentro. Meu Deus, será que eu iria morrer quando a tal loira do banheiro resolvesse aparecer?
O que era isso descendo frio pelo meu rosto? Ah sim, era o medo transformado no suor, símbolo da minha vergonha.
— Para de ser cagão e vai logo, moleque, tu sabe que a gente põe fé no teu taco! — Taehyung veio com todo aquele swang de rapper de quebrada para cima de mim, e eu choraminguei.
— Mas, pessoal, meu taco é pequeno e não faz milagres. Eu confesso que sou um medroso sem vergonha, agora me deixem voltar — No ápice do meu desespero, eu quis chorar, mas dessa vez os garotos me arrastaram à força enquanto eu berrava, literalmente.
— Entra logo aí antes que eu cometa um crime de ódio! — Jisung, aquele que claramente era o sem paciência do nosso grupo, se exasperou, me empurrando contra a porta. — Tu só sai daí depois de 15 minutos, está ouvindo?
Vendo a sua expressão de esquilo matador, eu não quis arriscar, engoli em seco e assenti. Assim, os traíras me largaram ali em frente a porta de metal enferrujada e se afastaram até próximo a uma árvore situada logo à frente, em pouca distância. Sabia que os miseráveis iriam querer presenciar a minha desgraça.
— Se eu morrer, eu vou fazer questão de vir puxar os pés de vocês todas as noites, seus merdas! — Eu xinguei, tentando descontar o meu medo nos próprios causadores. Porém, aqueles quatro e os poucos outros universitários bêbados do nosso círculo presentes ali riram, e eu resmunguei como um ratinho, frustrado.
— Vai logo, taco pequeno! — Minho gritou entre risos.
Era agora ou nunca, eu iria provar minha honra e sair dali comprovando que não existia loira do banheiro nenhuma, mesmo que o boato fosse milenar e todos conhecesse aquela história horripilante. No entanto, antes que eu me benzesse e entrasse por entre a porta gélida, eu meti um bananão para todos. Aquilo era uma promessa de que eles me pagariam.
![](https://img.wattpad.com/cover/255598423-288-k181470.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
A loira do banheiro é Park Jimin •Jikook•
Fanfiction[CONCLUÍDA] Numa noite de bebedeira em um dos dormitórios dos seus colegas de faculdade, Jeongguk é desafiado a ir até um banheiro considerado assombrado por uma tal de loira do banheiro, ele só não esperava que a loira fosse um garoto ruivo que lia...