As provas encontradas por Antony estavam nas mãos de Mark, assim como o fichário alemão. Ele se debruçou sobre o assunto naquela manhã, cancelando tudo para encontrar respostas. Deveria rastrear para saber de onde partiram as informações que mantiveram o Doutor Kurt à solta.
Seus pensamentos tentavam achar conexões, olhando fixamente os documentos. Foi quando percebeu uma mancha, bem abaixo do relatório que foi retirado da mochila molhada no acidente. Aproximou com a lupa e ali estava a sua resposta.
̶ Humm, iniciais de um carimbo...Letra E, não... F!, letra P..., não R!, agora a próxima letra... A, FRA.., terminando com... K! Coronel Frank Johnson! O comando militar está com algum projeto paralelo, agora tenho certeza!
Mark tinha o controle de todos os cientistas e de suas famílias. Sabia através de relatórios e do monitoramento feitos por sua equipe, sobre os trabalhos anteriormente executados por todos eles para o Terceiro Reich, e que agora ajudariam a avançar os projetos dos motores para foguetes. Mas Kurt fugiu às regras, era apenas um monstro manipulando óvulos, criando aberrações genéticas em nome da ciência. Anotando seus experimentos sobre a ação do gás mortal no ser humano em fichários, no qual acompanhava pessoalmente.
Ele reuniu os documentos e saiu, decidido a se encontrar com Coronel Frank para tratar do caso pessoalmente, sem seguir o protocolo de sigilo, pois a petição na corregedoria levaria tempo e desgaste em decorrência do processo.
Decidiu colocar as cartas na mesa, já que em sua gestão deveria incluir todos os projetos da pasta governamental. Parou por uns instantes dentro do carro, abriu sua maleta e olhou seus contatos. Achou o número de Brenda Collins, a secretária do gabinete do Coronel Frank.
Abriu um compartimento no painel do carro, virou uma chave e pegou o telefone. Esperou alguns minutos para carregar acendendo uma luz de cor verde, indicando que o aparelho de comunicação estava pronto para uso. O aparelho ocupava o compartimento do bagageiro na traseira, era pesado e podia apenas fazer breves ligações, uma das maravilhas eletrônicas militares disponíveis para um seleto grupo do qual fazia parte.
̶ Alô Senhorita Brenda, bom dia, sou Mark do Departamento de Estado. Gostaria de agendar uma reunião com o Coronel Frank, por favor é urgente.
̶ Bom dia Sr. Mark, tenho o horário de 11:00 horas para hoje.
̶ Perfeito! Pode marcar por favor. Obrigado!
O Coronel Frank Johnson era um daqueles figurões condecorados pelo alto escalão do Comando Militar. Detentor dos projetos militares em atividades do Departamento de Defesa, e um provável candidato à presidência do país. Uma das bandeiras do Coronel era a criação de um órgão substituto à NACA, que é um Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica, começando com a absorção de mão de obra científica vinda da Alemanha pós guerra.
Mark chegou ao Departamento de Defesa meia hora antes, ele precisava pegar uns relatórios sobre o desenvolvimento dos motores. Os avanços dos cientistas eram registrados para saberem o nível de colaboração. Estavam todos satisfatórios até o momento.
Mark ficou observando do prédio no hangar, o ir e vir das equipes de desenvolvimento lá embaixo. Desceu pelas escadarias e passou rápido pela área de testes de propulsores, era uma área onde o barulho era ensurdecedor. Naquele local estavam testando os "Black Projects", a nova era de aviões espiões que não eram rastreados por radares.
Já estava se aproximando do gabinete do Coronel Frank quando encontrou-se com o jovem arquiteto Arthur Romanov saindo da sala.
̶ Fechando novos negócios da empreiteira Sr. Romanov? Algum bunker à vista?"
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O ANJO DA UTI
قصص عامةNuma tranquila Vila Operária litorânea da Flórida dos anos 50 vive Antony, um ex-combatente da 2ª Guerra Mundial junto com sua esposa e seu filho Ed Denny. Após ficar viúvo, ele acaba descobrindo num acidente com uma viatura militar, planos que enco...
