CAPÍTULO 17

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Andrej Morris

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Andrej Morris

Cinco anos antes, Belgrado, Sérvia.

Eu havia começado minha ascenção no comando das gangues de Belgrado, o auge que poderia alcançar antes de tomar a máfia. Eu sonhei com isso minha vida inteira.

Fui criado nas ruas, sem pais, e passando pelas piores coisas que uma criança poderia passar. E para uma criança de rua ir para o crime é muito fácil, basta apenas passar necessidade e alguém aparecer com a "solução" como um passe de "mágica". E meu passe de "mágica" foi a venda de drogas. Assim, com quinze anos eu já era um dos maiores traficantes da região.

Sempre sonhei em mudar minha vida, ser um cara normal, construir minha família e dar aos meus filhos a vida e conforto que eu nunca tive. O problema que era tarde demais para mim, eu ja havia feito tantas coisas em minha vida que me tornar "um cara normal" era praticamente impossível. Minha vida já estava manchada pelo crime. Na verdade, atolada até o talo. Por isso nada em minha vida tem muita importância para mim, além do poder. Mas isso até um belo dia ir até uma farmácia buscar alguns remédios para o Vladimir, que havia acabado de tomar um tiro no ombro de um maldito policial novato.

Depois daquela tarde que entrei naquela farmácia e vi aquela garota de longos cabelos castanhos e pele dourada, meus dias nunca mais foram os mesmo. Eu nunca desejei tanto ver e estar perto de uma garota quanto daquela.

Emili Petrov, minha Mili. Ela se tornou a dona dos sonhos e pensamentos, a porra da garota que eu acordava e ia dormir desejando, mas a qual eu nunca poderia ter.

Emili era inocente demais, delicada de mais, era a ingenuidade em pessoa, e não me surpreenderia se ela fosse intocada. Então, jamais eu poderia trazer ela para o meu mundo podre e sujo. Mas com o tempo, conhecendo ela aos poucos, e descobrindo cada merda que essa garota passou, eu não saberia fazer outra coisa a não ser ajudar e a proteger, como a porra de um protetor.

No início ela deveria ser minha emprega, cuidar da minha casa e fazer comida, mas aos poucos ela se tornou minha melhor amiga, e eu o melhor amigo dela. Ela era como uma peça chave de uma coisa que eu nunca tive, uma família. E foi aí que aos poucos eu comecei a trabalhar na realização do meu sonho. Conquistar Emili Petrov, casar com ela e construir nós dois, juntos, o que o mundo negou a nós. Um lar, segurança e família.

Mas minha vida não era só de sonhos que eu desejava realizar com a minha Mili. Ele era bem mais podre e injusto.

A cerca de dois anos sofria-mos nas mãos dos italianos desgraçados, e por mais que nossa aliança fosse com a máfia canadense, eles eram ligados a esses filhos da puta que tomavam tudo o que queriam, não importa de quem fosse. E como não passávamos de "gangues de rua", como eles chamavam, eles achavam que poderiam vir aqui e tirar tudo de nós.

HERDEIRA DO PODER - O Jogo De Conquista I (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora