CAPÍTULO 08

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Miguel Rizzuto

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Miguel Rizzuto

Acordei sentindo meu corpo relaxado como a muito tempo não sentia, e assim que inspirei fundo, sentindo o cheiro do quarto, minha mente me lembrou do porque eu me sentia assim.

O perfume doce de canela e flores ainda tomava conta dos meus pulmões, e com certeza estava grudado em meu corpo junto com nosso suor se misturando em minha pele. E quando ela se moveu, ainda dormindo ao meu lado, eu tive ainda mais certeza que tudo aquilo não foi um sonho. Emili estava em minha cama e ela estava nua, com seus cabelos esparramados sobre os meus travesseiros. Ela estava cansada e ainda não havia dado conta que dormimos juntos.

Na noite passada quando eu a trouxe do baile, tudo o que eu queria era transar com ela, sentir suas paredas internas me apertando como naquela noite apertaram meus dedos, e sentir o sabor do centro do seu corpo em minha boca até que o dia amanhecesse. Mas meus planos saíram de controle quando eu a penetrei pela primeira vez e bruscamente rompi sua barreira, tirando dela sua virgindade e fazendo ela simplesmente a minha mulher.

Eu não consegui processar a ideia de uma garota tão linda e sexy como ela, ainda ser virgem em seus vinte anos. Talvez seu passado tenho sido desagradável demais para ela se preocupar com sexo, mas mesmo assim aquilo tudo era novo demais para mim. E agora eu me sentia tão ligado a ela, quanto ela a mim. E eu fiz tanta merda nos últimos meses, que eu jamais me perdoaria se isso afetasse essa ligação que eu havia criado com a Emili.

Levantei da cama com cuidado, observando seu corpo nu e relaxado, jogado sobre o colchão, e me afastei com cuidado indo até o banheiro, e sendo tomado pelas lembranças de ter tomado banho junto com ela, ajudando a lavar os últimos vestígios que sua virgindade deixou em sua pele. Eu queria mais daquilo, queria tomar meu banho está manhã na sua companhia e estar dentro dela outra vez. Queria ter amanhecido enterrado nela, mas esse meu maldito lado preocupado com seu bem estar não me deixa fazer nada disso, até garantir que ela não estivesse sensível por minha invasão tão bruta na noite passada.

Depois do banho peguei uma muda de roupa nova de dentro do armário do closet, onde eu sempre mantinha algumas peças para minhas viagens rápidas, e sai do quarto, fechando a porta para que Emili pudesse dormir sossegada.

Chegando até a cozinha liguei a cafeteira e enquanto esperava o café ser passado observei a cidade através das paredes de vidro, agradecendo pela tranquilidade de ter dispensado os empregados ontem a noite e hoje encontrar a paz e o silêncio daquele lugar.

- Espero que esteja pensando em seus próximos passos. - a voz do Eliot invadiu a cozinha interrompendo meus pensamentos.

- Não, eu estava agradecendo o silêncio dessa manhã, que você acabou de estragar. - respondi me virando para ver ele entrando com a mesma roupa de ontem, toda amassada, e o terno do seu smoking jogado sobre seu ombro.

- Que bom. Assim você volta para a realidade e pensa na merda que fez voltando antes do previsto.

Eliot pegou uma das frutas que estava no prato sobre a bancada da cozinha, e eu cerrei minha mandíbula enquanto lhe encarava comendo.

HERDEIRA DO PODER - O Jogo De Conquista I (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora