👨‍🔬 12°

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Christopher Uckermann||🤓

Seguimos em silêncio até o carro. Enquanto caminhávamos, pensei no quanto foi difícil para mim pedir desculpas. Sei que exagerei ao dizer para o Júlio que ela tinha AIDS, mas eu precisava afastá-los. Agora, após nosso acordo de paz, sentia um peso a menos.

- As damas primeiro, por favor.

Ao abrir a porta do carro, ela hesitou e me lançou um meio sorriso antes de entrar. Estava deslumbrante, e eu, não tirava meu olhar dela, desde que a vi. Seus lábios vermelhos eram um convite irresistível, e a vontade de beijá-la crescia, especialmente quando a encurralei e a vi completamente entregue. Apenas não cedi ao desejo por manter a postura profissional.

O vento gélido cortou minha pele, arrepiando os pelos do braço, e entrei no carro rapidamente, ligando o aquecedor. No entanto, mal sabia que uma certa pessoa protestaria.

- Não faça isso, - ela disse, virando o rosto para me encarar.

- Por quê?

- Porque eu vou morrer de calor.

Só então me lembrei de que ela estava com um sobretudo preto. Falando nisso, o que será que ela estava escondendo por baixo daquela peça?

Minha mente imediatamente começou a criar imagens que não deveriam estar ali. A ideia dela usando uma lingerie vermelha sexy dominou meus pensamentos, me distraindo completamente. Droga!

Então, aproveitei a situação para provocá-la um pouco. Sabia que poderia levar um fora, mas eu precisava arriscar.

- Por que não tira o sobretudo?

Minha curiosidade estava me consumindo, mas eu tentava, a todo custo, manter o autocontrole.

- Porque eu não quero.

Poxa! Que pena. Ver o que ela estava vestindo por baixo seria uma visão incrível, uma verdadeira obra de arte para os meus olhos.

- Que desperdício... Eu realmente queria ver o que você está usando por baixo. - pisquei, sentindo a tensão aumentar. Não sabia o que se passava comigo, mas parecia que eu estava perdendo o controle da situação.

- Você está me assediando? - Ela me olhou incrédula, suas sobrancelhas franzidas em desconfiança.

- Claro que não. Jamais desrespeitaria você, docinho. Só estou curioso... - soltei um sorriso malicioso, tentando suavizar o clima.

- Eu não acredito em você.

- Por quê?

- Porque você já mentiu para mim várias vezes.

Senti o golpe, mas mantive o tom provocativo.

- Certo, então me diga uma mentira. Só uma. Adoraria saber. - Provoquei com um sorriso de canto.

- Você sabe muito bem quais foram. Não finja de sonso.

- Mal nos reconciliamos, e você já está querendo discutir? - sorri, encostando as costas no banco, sem pressa de ligar o carro. - Acho que você está precisando de algo...

𝑂𝑑𝑒𝑖𝑜 𝑎𝑚𝑎𝑟 𝑣𝑜𝑐𝑒 -𝑉𝑜𝑛𝑑𝑦. Onde histórias criam vida. Descubra agora