Bebo o conteúdo da garrafa de água antes de jogá-la no lixo.
Jo descansa, deitada no sofá do camarim, aproveitando que os caras estavam por aí, fazendo sabe-se lá o que. Seu vestido rosa fica muito curto em seu corpo. E mesmo que eu tinha implorado para que ela o mudasse, ela foi firme em sua decisão de usá-lo.
Além de que, fez seu ponto ao dizer que todos ficariam assim, já que sua barriga estava enorme. E que não poderia colocar uma calça, pois nenhuma lhe cabia e que os vestidos ajudavam, já que tinha que ir ao banheiro quase que de cinco em cinco minutos.
Fazendo uma nota mental, eu decidi comprar roupas para gestantes, grandes e confortáveis para ela, na próxima cidade que parássemos.
— Eu andei pensando. — Diz depois de um tempo. — Iremos morar com os meninos depois que os bebês nascerem? Ou iremos... iremos reformar nossa antiga casa?
Vejo a dor em seus olhos quando se lembra do estado que minhas mãos e o fogo deixaram nossa casa em Berkeley.
— Eu não tinha pensado sobre isso. — Digo, pensando que isso é algo que devemos resolver imediatamente.
— Eu não vejo problemas em morar com eles, mas... A casa ficará muito cheia e barulhenta com todo esse povo reunido.
— Iremos morar em uma casa só nossa.
— Sim? — Pergunta sorrindo. — Terá um quarto para cada bebê? — Pergunta, sonhadora.
— Mesmo que isso seja muito, sim, terá.
— Terá uma vista maravilhosa?
— Sim.
— Cercas brancas?
Sorrio.
— Sim. Até uma cabra de estimação, se você quiser.
— Eu me contento com um cachorro. — Gargalha.
Sento no sofá, colocando seus pés inchados em meu colo. Eu os massageio e ela geme.
— Humm. Isso.
Meu membro treme com seus gemidos. Mesmo que os motivos sejam as minhas mãos em seus pés.
— Oh, meu... Hero. Isso. Ah, como é bom.
— Geme.
Eu mordo meus lábios e a massageio mais duro, segurando-me para não pular sobre ela e penetrá-la até a morte.
Ela geme outra vez e eu olho para seu rosto, somente para vê-la sorrindo. E então, eu percebo.
— Você está fazendo de propósito! — Eu acuso.
Ela sorri.
— O quê? Claro que não. Que culpa eu tenho de sua massagem ser tão boa. — Faz uma cara inocente.
— Você está brincando com fogo. — Ameaço.
— Oh, querido. E eu espero ansiosamente para me queimar.
Eu rosno em protesto.
Ela sabe que não posso queimá-la. Não quando ela carrega nossos filhos em seu ventre.
— Você, maldita provocadora, irá me pagar. Na hora certa.
— Promessas. — Ela dá um falso bocejo.
Subo minhas mãos por sua perna, infiltrando-a por baixo de seu vestido rosa claro.
— Eu ainda posso torturá-la de outras formas. — Digo quando alcanço a borda de sua calcinha de algodão.
Ela pula sentada, pelo menos tenta, de acordo com o que sua barriga permite, tirando minhas mãos de seu corpo.
Colocando-se de pé, ela diz:
— Dois podem jogar esse jogo. Sem toques para você, garotão.
Pulo em sua frente.
— Está louca?
— Talvez sim, talvez não. — Desdenha, caminhando para a porta.
— Eu vi uma máquina de comida ali. Já volto.
Diz, saindo do camarim, me deixando com um pau duro e uma boca aberta.
— Provocadora. — Murmuro.
Jo ainda será minha morte.
Vou para o banheiro do camarim e o uso. Escuto a porta ser aberta e fechada logo em seguida. Pensando ser Jo, eu saio do banheiro, dizendo:
— Eu sabia que você não iria resistir a mim por muito tempo.
Sorrio para ela, mas paro, surpreso, quando encontro Ayla sentada no sofá onde Jo deitava anteriormente.
— Sim. Eu resisti o suficiente para minha própria sanidade. — Ela diz. — Na verdade, eu somente esperava que você caísse em si. Mas você ainda teima em querer brincar de casinha com aquela criança.
Ignorando seu discurso, eu digo:
— O que você quer?
— Você.
Sorrio, debochado.
— Está aí uma coisa que você nunca terá.
Ficando em pé, ela caminha até mim.
— Vamos ser francos. Você é um cara sexual. Jo está grávida, não pode satisfazê-lo, eu conheço uma frustração quando vejo uma e eu a vejo em seu rosto. Eu estou aqui Hero, o quis desde a primeira vez que te vi. Todo macho e bad boy.
Coloca a mão em meu peito, alisando-o.
Eu seguro seus pulsos, em um aperto firme e dolorido, que talvez deixe marcas.
— Você nunca poderá ser comparada com Jo.
Ela sorri, interpretando mal minhas palavras. Mas eu continuo a falar, quebrando seu sorriso.
— Jo é a mulher que você nunca será, tem um coração que você nunca terá. Ela é desejada por todos os homens por sua beleza angelical e por seu sorriso contagiante. Não por usar roupas promiscuas e transar com qualquer um.
— Você está cego. — Ela rosna.
— Jo tem algo que você nunca terá, meu amor e adoração. Você nunca pense, que alguém irá te amar com eu amo Jo, pois isso é impossível. Meu amor por ela é infinito, transcendental. E não será você que acabará com ele. Não será você e não será ninguém. Eu poderia ser bom e dizer que espero que um dia você encontre o que eu tenho com Jo, mas não, eu não serei hipócrita e dizer isso. Você não encontrará esse tipo de amor e você não merece de qualquer maneira. Eu só espero que você pare de atormentar a vida da minha menina com suas investidas inúteis em mim. E quando passar por Jo outra vez, a olhe, a olhe bem, dos pés à cabeça, cada detalhe, cada perfeição e imperfeição e pense sobre como você pode ser louca ao ponto de achar que eu a trocaria por você. Trocaria minha vida com ela, por um segundo com você.
Ela me encara coma boca aberta, a dor em seus olhos é visível.
E eu não poderia me importar menos. Eu não ligo para ela ou qualquer outra pessoa. Jo é a única coisa que importa para mim. Ela e meus filhos. O resto do mundo pode explodir.
Mas, de repente, mascarando a dor em seus olhos, ela sorri.
— Você tem esse discurso de homem apaixonado, mas não existem homens fiéis, Hero. E você definitivamente não o é. Você só precisa de um gosto, um gosto para se perder. Você é como todos os homens. Fazem juras de amor, mas são seduzidos por uma buceta de saia, esquecendo todos os valores e amores por sua esposa e família.
Dizendo isso, ela pula com os braços em meu pescoço, me beijando como se sua vida dependesse disso.
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MINE, Now and Forever [ Livro 2 Adaptação Herophine]
FanfictionSINOPSE Hero Fiennes. Encontrar o amor era algo que nunca almejei. Casar? Nunca na vida, ou na morte. Mas quando Josephine entrou em minha vida... Quando atravessou as portas daquele bar... Eu logo me vi afundar em seu mar cor de rosa. E eu não quer...