Jo entra no quarto e segue direto para a cama. Deitando-se sobre ela.
— Oh, como isso é bom. Minha coluna estava me matando.
Eu caminho até ela, sentando-me ao seu lado.
— Você quer uma massagem? — Pergunto preocupado com sua dor.
Se apoiando em seus cotovelos ela diz.
— Não. Eu quero que você durma um pouco antes do show.
Balanço a cabeça.
— Não. Sente-se. Você é mais importante.
Ela balança a cabeça novamente.
— Deite-se, Hero. — Abro minha boca para protestar, mas ela me impede. — Se você quer me fazer feliz, tire essa roupa desconfortável e se deite.
Suspirando, eu retiro toda minha roupa e deito ao seu lado, puxando-a para meu peito. Ela sorri, fazendo cocegas em minha pele.
— Eu não disse para ficar nu.
— Sou rebelde. — Digo, sorrindo. — E, na verdade, foi exatamente o que você disse.
Ela encara minha ereção, dizendo.
— Muito mal e rebelde, eu vejo.
— Não, não. Nem pensar querida. Nada de sexo até os bebês nascerem.
Nada do que a médica disse abalou com minha determinação.
— Então cubra isso aí. Como você quer que eu fique tendo que olhar sua ereção quente, batendo em minha perna?
— Bom ponto.
Puxo o lençol branco sobre nós, sobre minha ereção e Jo solta uma gargalhada quando uma tenda se forma.
Eu a acompanho com o sorriso.
E, em poucos minutos eu descubro que estava realmente cansado, quando o sono me leva. Mas ainda tenho a impressão de ouvi-la dizer.
— Você não perde por esperar, menino inocente.
★
Às vezes eu me perguntava como seria minha vida, se minha mãe não tivesse sido morta.
Será que ainda estaríamos na miséria, presos a o monstro ou teríamos saído e feito nosso caminho?
Será que eu teria encontrado Jo em certa altura?
Eu imagino que sim. Aquela menina é simplesmente meu destino e não importa o que houvesse acontecido com a porra da minha vida, um dia iríamos nos cruzar. Mas era ruim eu pensar que estava feliz por ter passado por tudo que passei, somente por que encontrei Jo no fim?
Eu não sabia se isso era certo ou doente, mas eu o fazia.
Eu passaria por toda a merda novamente, se somente pudesse tê-la no fim. Eu a amava mais que tudo. A ela e agora aos nossos bebês.
E, por isso, doía-me como o inferno, ter que me despedir dela. Ter que mandá-la para longe, mesmo que para o seu próprio bem. O seu e de nossos filhos.
Uma semana já havia passado desde a sua consulta e agora, faltava pouco para Jo descobrir que eu a estava mandando embora. Eu era um covarde por não ter compartilhado isso com ela, mas eu não queria estragar nossos últimos dias constantemente juntos com a tristeza de uma despedida.
Deitada na cama, com milhares de travesseiros em baixo dela e ao seu redor, ela me encara enquanto eu me preparo para o show.
— Você parece tenso. — Ela comenta.
Eu lhe ofereço um sorriso de canto.
— Sim? Esse negócio de shows e o lançamento do novo álbum em menos de duas semanas, está me consumindo.
— Vai dar tudo certo, querido. — Ela boceja.
Eu caminho até ela beijando sua testa.
— Descanse. E não me espere acordada.
Sorrindo ela diz:
— Eu não iria nem se quisesse. — Dá de ombros.
Eu sorrio sobre o fato de seu sono constante já ser uma piada entre todos nós e sigo em direção à porta. E, com um último olhar sobre a minha vida, eu saio do quarto.
★
Abro a porta do nosso quarto procurando fazer o mínimo de barulho possível. Com a fresta de luz que entra no quarto a partir do corredor, eu vejo Jo dormindo na cama.
Penso isso por menos de um segundo até perceber que ela não está deitada e a cama se encontra perfeitamente arrumada.
— Foda-se. — Grito quando invado o quarto, agora sem me preocupar com possíveis barulhos.
Estendendo a mão para procurar cegamente o interruptor, quando uma voz suave me para.
— Calma, baby. E não ouse ligar a luz. Feche a porta.
Eu congelo no lugar, quando identifico a voz de Jo. Eu faço como ela pede e fechando a porta, eu fico no completo escuro. Eu a procuro mesmo sabendo que não a verei.
— Caminhe para cama e deite-se nela. Está a dez passos para frente e a cinco para a direita. — Ela me instrui.
Contando, eu caminho até a cama, tirando meu tênis no processo. E engatinhando sobre ela, eu me aconchego no meio. Meu coração batendo com toda a sua potência.
E um frio se instala na boca do meu estômago, quando a música de Cristina Aguilera, Ain’t Other Man, começa a tocar.
A porta do banheiro abre somente alguns centímetros e a luz que sai da fresta é o suficiente para que eu veja Jo e seus contornos.
Ela abre a porta um pouco mais e agora eu consigo vê-la claramente, não como gostaria, mas já consigo dizer que ela está vestida em um roupão de seda branco. Dançando com o ritmo da música ela caminha em minha direção e eu tenho que agarrar o colchão com meus punhos, para evitar pular sobre ela e lamber todo o seu corpo delicioso.
Parando em frente à cama, ela começa a descer a seda lentamente sobre seus ombros, sem nunca deixar de dançar sensualmente com a música. Soltando-o finalmente, o roupão cai sobre seus pés. Meu olhar é direcionado a eles, que estão devidamente arqueados sobre um salto branco.
Subo meu olhar por suas pernas cobertas por meias ¾ brancas transparentes. Uma cinta liga, juntamente com a calcinha de renda branca.
— Puta merda. — Gemo ajeitando meu pau duro que bate duramente contra o zíper da calça jeans.
Sua barriga parcialmente coberta com o pano transparente que desce a partir de seu sutiã de rende branca com detalhes rosa.
Ela continua rebolando, de uma forma que nunca vi fazer. Sexy, sensual. Mas mesmo que tivesse dançando de forma desengonçada, essa seria a coisa mais sexy da porra do universo.
Ela passeia a mão por seu corpo, como se estivesse em delírio. Virando-se de costa para mim, ela deixa-me ver sua bunda em forma de coração, engolindo a calcinha fio dental.
E é o suficiente para que possa ligar o abajur e lançar-me fora da cama.
Segurando sua bunda com ambas as mãos, eu a aperto, puxando-a para minha ereção. Coloco minha cabeça na curva de seu pescoço, gemendo em seu ouvido, quando ela esfrega-se contra mim.
Relutante, eu tiro minhas mãos de sua bunda e passeio por seu corpo até parar sobre seus seios cobertos pela renda fina. Ela levanta os braços, trazendo-os até meu pescoço e continua sua dança sensual junto comigo.
— Eu quero você hoje, Hero.
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MINE, Now and Forever [ Livro 2 Adaptação Herophine]
FanfictionSINOPSE Hero Fiennes. Encontrar o amor era algo que nunca almejei. Casar? Nunca na vida, ou na morte. Mas quando Josephine entrou em minha vida... Quando atravessou as portas daquele bar... Eu logo me vi afundar em seu mar cor de rosa. E eu não quer...