CAPÍTULO 38 - VITÓRIA COUTINHO

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- Olha essa carta é de Edgar

- Vamos ler?

- É necessário

A carta dizia:

"17/08/1983

Querida mamãe, finalmente consegui a posse da escola, me livrei de Olívia Tatcher de uma vez por todas. Meu plano para engana-la foi muito mais fácil do que pensei. Ela era uma tola, fazer ela se apaixonar por mim foi como tirar doce de uma criança. Olívia nunca aprendeu que não deve se envolver com estranhos. Nós só nos conhecemos a 3 dias e ela já me convidou pra casa dela, típico de um Tatcher ser legal com todos em um mundo como este, não é mesmo mãe?. Fui pra lá e vi a oportunidade perfeita pra acabar de uma vez com ela. Foi muito fácil, apenas esperei ela ir até a cozinha e peguei o veneno que a senhora me deu e pus no chá dela. Pobrezinha, não aguentou um 1 minuto. Depois fui atrás dos documentos, falsifiquei a assinatura de posse e roubei a escola. Fácil, fácil. Conseguimos mãe, finalmente conseguimos.

 Com amor do seu brilhante filho Edgar

P.S: estou com saudades, espero que venha logo. Vamos ficar ricos."

- Não acredito nisso (diz Martín impressionado)

- Isso é perfeito ( digo muito feliz)

- Como isso é perfeito Liza? Os Peterson's mataram muita gente da sua família.

- Eu sei Amy, mas isso é a prova que preciso pra poder trazer meus pais de volta.

- Toma cuidado Liza, e se isso for algum tipo de armadilha.

- Verdade, concordo com o Martín, Liza, isso pode ser alguma armadilha. Melhor tomar cuidado.

- Gente eu sei me cuidar, e se isso for realmente perigoso eu vou correr o risco, pelos meus pais eu faço tudo. Agora vamos embora antes que a diretora apareça nessa escola.

- Tarde de mais (Diz a diretora na porta.)

- Descobrimos o seu segredo sujo, eu vou entregar essa carta pra polícia e você vai ver o que vai acontecer com você.

-Será mesmo que você vai contar. (diz ela me desafiando e em seguida entra um homem muito, muito alto e forte pela porta) acho que tá na hora de vocês conhecerem o meu filho, Matheus filho. Pegue a carta.

Na mesma hora ele entra na sala e tenta pegar a carta da minha mão tento resisti mas ele é muito forte e acaba pegando a carta da minha mão e entrega a dona Madalena.

- Nãoooooooo!!!!! (grito.)

- Fácil, fácil. Que tal agora nós nos divertimos. Essa sala tem um botão de segurança fora dela que quando ocorre algum tipo de incêndio ela se enche de água até o último milímetros de altura da sala. – Nessa hora Madalena pegou a carta e queimou com um isqueiro e a jogou no chão e a carta queimou até virar cinza, em seguida fechou a porta e ativou o botão de segurança. – Boa sorte, ou melhor até nunca mais.

A sala começou a se encher d'água e já estava em nossas pernas.

- E agora!!

- Nós vamos morrer! – choraminga Martin– Eu sou muito novo pra morrer!!!!

- Liza o que vamos fazer.

- Vamos, cadê, eu sei que aqui tem.– digo baixo e olhando para todas as paredes do cômodo.

- Lizaaa!!!!

- O quê foi?

- O quê você tá fazendo, a sala tá inundado e vamos morrer afogados.

- Amy, só me dá um tempo.

- A gente não tem tempo.

- Gente só quero que vocês saibam que eu amo vocês demais, pra mim vocês são a melhor coisa da minha vida– diz Martín que começa a chorar.

- Olha Martín eu por mas que você me irrite eu também amo você e a Liza. – e agora é a Amy que tá chorando. - Olha Martin antes da gente morrer eu quero te pedir desculpas por aquele dia em que você me perguntou na festa de dia das bruxas se sua fantasia era legal, mas na verdade ela era horrível e todo mundo rio principalmente eu, e você achava que era elogio, mas não era.

- Amy, eu tenho que te dizer uma coisa também. Lembra do dia da festa do pijama na casa da Liza, eu quando fui escovar os dentes deixei sua escova cair acidentalmente no vaso, eu ia limpar mas você chegou logo depois de ter caído e tive medo que você fosse brigar comigo, então eu não te disse nada.

- Você o que!!!!!

- Gente se vocês já acabaram de se lamentar um pelo outro, eu achei uma saída daqui.

- Onde!?- Disseram em coro

- Tem um duto bem ali em cima daquele armário.

- Mas como vamos subir lá em cima???

- Vamos ter que derrubar o armário. Venham me ajudar.

Todos nós ficamos atrás do armário e tentamos empurrar. Estava muito muito pesada.

- E agora ela não tá caindo.

- Ta pesada demais.– digo pensando eu algum outro modo de derrubar o armário.

- E agora?

- Calma Martín, tive outra ideia.

Peguei um pedaço de vara bem resistente usada para bater nas crianças antigamente. Peguei e usei pra derrubar o armário.

- Prontos, empurrem!.

Na hora em que o armário caiu, peguei uma carta que estava lá em antes de se chocar com a água.

Pegamos a mesa e colocamos em baixo do duto. Fizemos pesinho e conseguimos escapar daquela sala, e nos afastamos o máximo possível da escola

- Tô todo molhado.

- Não brinca, acabamos de sair de uma sala inundada de água, e você acha o quê que a gente sairia seco de lá, Martín. – Diz Amy com raiva de Martín. Deve ser pelo que ele disse da escova. Eu prometi não rir mas não me aguentei e acabei rindo um pouquinho.

- E agora Liza, Madalena destruiu a carta como vamos provar a verdade?

- E quem disse que ela destruiu a carta.

- Do que você tá falando?

Tiro a carta do bolso.

- Mas como você...

- Eu troquei de carta quando Madalena entrou na sala. E ainda peguei uma outra carta que estava em cima do armário que talvez possa provar que os Peterson's não são quem dizem ser.

- Eeeeeeeeeeee – Todos gritamos.

- Agora vamos lá pra casa, minha deve ter feito um bolo. Eu estou faminto

[...]

- Pelo jeito vocês se divertiram hoje, o que foram fazer hoje?.– Diz Stephanie trazendo o bolo e suco para nós que estamos todos na mesa conversando.

- Digamos que foi uma aventura.– digo.

- Martín?

- Oi Amy

- Me mostra onde fica o seu banheiro.

- Ahhh, tá bom? Mas porquê?

- Nada de mais, só pra ver uma coisinha.

- Tá – Martin diz desconfiado. Eles sobem e eu fico em baixo comendo um pedaço de bolo. E 5 minutos depois escuto Martín gritar.

- Amyyyy!!!! Por quê você fez isso.

- Vingança – Amy ri

- Mãe!!! Vou precisar de uma escova nova!

Aiai esses dois só sabem brigar, como nos velhos tempos (falando assim parece até que eu sou velha). Tá bom hora de abrir a outra carta.

Continua...

Segredos dos Tatcher'sOnde histórias criam vida. Descubra agora