Para onde iria!

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_ Realmente não sabia porque estava deixando me levar por aquele estranho já estava na hora de da um basta,porém tinha medo,no momento certo iria fugir.

Um de seus braços estava sobre a minha cintura e seus lábios quase tocavam meu pescoço cada passo que o cavalo dava sentia sua respiração bater na minha orelha me fazendo arrepiar,era diferente está ao lado de um homem desconhecido que não fosse o Brendo,tentei olhar para o mesmo porém quase não via sua face,então tomei iniciativa e puxei a rédea parando o animal e tirando surpresa do mesmo.

- O que você está fazendo?ainda temos um longo caminho pela frente.-falou meio espantando.

- Não eu vou ficar por aqui mesmo,não pretendo ir muito loge,preciso chegar até o porto apenas!

Fui surpreendido com risos do mesmo que tomou as rédeas da minha mão e me aproximou ainda mais de seu corpo dando partida no animal.

- Acho que você não entendeu eu falei que quero descer.

Dessa vez acabei sendo um pouquinho mas claro,acho que ele não estava me entendendo.

- Você não vai a lugar nenhum preciso de você!

Aquilo parecia uma afronta a minha pessoa que impertinência,com rapidez me esquivei do mesmo pulando diretamente no chão,ele me olhou meio com fúria.

- Já falei que você não vai a lugar nenhum volte aqui Taporá!

- Tap...o quê?,realmente ele parecia que estava delirando não dei a mínima olhei para frente me recordando da estrada que me levaria de volta a fazenda ou porto o que fosse apenas queria distância do Jairo e daquele estranho,escutei os pés firmes do moreno se chocarem contra o chão úmido me fazendo virá para vê-ló o mesmo vinha rapidamente em minha direção pronto para me agarrar aquilo me assustou,dei vida as minhas pernas que naquele momento já estavam em fuga.

- Me deixa já falei que não quero ir!Socorro alguém me ajude!

Me desviei de algumas palmeiras quando escorrego e caio de cara no chão,sentir duas mãos me segurarem me levantando,era ele novamente e dessa vez acabou me amarrando com tiras feitas com a vegetação,meus olhos começaram a se encher de lágrimas o que aquele maluco queria comigo não aguentava mais aquela noite,tinha sido quase abusado,havia ferido um homem e agora tinha sido capturado por um índio lunático,minha vida naquele momento não poderia ficar pior ou poderia...o céu sem sua percepção já estava se formando chuva para piorar situação,o índio nem ligou para o que eu sentia me jogou no ombro com se eu fosse um saco de batatas me pôs novamente no lombo do cavalo e assoviou as ventos trazendo novamente aquele pássaro esquisito a tona me tirando ainda mas espanto.

°°°

A noite no casarão foi muito movimentada os homens já estavam a preocura de Pierre e Eunice estava em prantos deitada no sofá com a caixinha ainda sobre as mãos,por algum motivo o sumiço do seu sobrinho era um sinal de que era melhor ter o deixado aos cuidados dos pais,ela não estava pronta para cuidar de um rapaz tão rebelde e problemático.

- Júlia!venha até aqui preciso de sua ajuda!

Apressadamente a mesma veio em sua direção escoltada por Rita e Maria a garota estava sofrendo pela perda inesperada do amigo.

- Sim Senhora o que deseja?

- Vamos pegue uma caneta e uma folha de papel preciso mandar uma carta urgentemente para minha irmã!

Todas se entreolharam enquanto Júlia ia até a escrivaninha pegar os objetos e logo escrever o que era lhe dito.

- Infelizmente terei que tomar medidas drásticas sei muito bem com quem estamos lidando Jairo é capaz de tudo para conseguir um pouco de atenção!,há antes que você saía vá chamar o condutor preciso dele aqui agora...

Nada Além...(Conto gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora