Final

2 0 0
                                    

    Era o momento os homens de Eunice já se aliaram com os capangas dos Galvões e já se preparavam para invadir o casarão, Eunice estava apreensiva e se segurava para não entrar ela mesmo e acabar com o Jairo, estava um pouco triste pois soube o que tinha acontecido com seu amante ela parecia arrependida de tudo e naquele momento só queria o seu velho Luis por perto.
Mariana e Eunice estavam já sendo conduzidas até a frente da mansão era o momento e já estavam com os corações acelerados.

- Estou com medo eu não quero perder meu filho.- A voz embargada de Mariana fez Eunice encher os olhos de lágrimas.

- Não se preocupe minha cara ele ficará bem,eu sei que ficará.-A mulher braçou a outra tentando consola-lá.

Os minutos se passavam e homens começaram a se aproximar, o Messias estava na frente daquela operação, todos estavam armados e para o Jairo não havia escapatória,era o momento.
A porta da frente começou a ser arrombada e gritos começaram a surgir do lado de fora mandando o homem sair dali e liberar o garoto.

- Que diabos está acontecendo?.

Jairo se levantou indo em direção a porta principal quando uma das suas criadas o abordou preocupada.

- Estão invadindo a fazenda, está tudo cercado Senhor!.

- Como assim?,onde está o Messias?ele deveria está cuidado da segurança da fazenda!.- Jairo gritou indo em direção ao Pierre que ia em rumo a porta.

- Onde pensa que você está indo?.

O rapaz puxou o outro pelo braço que tentou se esquivar porém foi contido, Jairo foi em direção a mesa e apanhou uma faca.

- Fique quietinho!,se não eu te mato aqui mesmo!.

A mulher começou a chorar desesperada e correu em direção a cozinha quando foi surpreendida por homens que já adentravam o casarão com todo tipo de armamentos em mãos,Jairo se virou meio confuso o Messias um de seus braços direito no meio daquela multidão.

- Solta o garoto agora ou iremos te fuzilar.

A mão onde o Jairo possuía a faca foi erguida no ar, mostrando a todos que ainda estava por cima, ele riu dando passos para trás indo em direção a escada.

- Deixe meu sobrinho em paz!, largue ele agora!

- Filho!, por Deus solte meu filho agora seu monstro.

A plateia estava formada e o rapaz parecia se delícia ao ver tão grande público.

- Mãe! fica longe ele tá armado.- Os olhos de Pierre se derramaram como cascatas.

- Fica aí onde vocês estão ou eu mato ele,eu juro que eu mato!

***

Passos rápidos e confusos atravessaram o grande terreiro indo em direção ao índio que parecia fraco e exausto.Uma face conhecida levou as mãos a corrente do rapaz o libertando,levou uma cunha d'água a boca do índio que espumava de sede.

- Beba rapaz, vamos beba!.

Os braços trêmulos de Xainã levava aquele objeto a boca quase que vivesse por aquilo.

- Muito obrigado!.- Falou observando melhor quem estava o ajudando, levantou ainda trêmulo um pouco desconfiado.

- Não precisa ter medo eu não vou te fazer mal.

Era Jorge que estava arrependido de suas ações.

- Você me fez muito mal, você é igual a ele.

- Não!, não diga uma coisas dessas eu apenas obedece ordens, é melhor você ir embora!.- Jorge disse empurrando o rapaz rumo a um cavalo celado que estava do outro lado.

Nada Além...(Conto gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora