Coréia do Sul, Estádio Olímpico de Pyeong Chang – 19 de dezembro de 2020
Já haviam se passado duas semanas desde aquele fadigo e inesperado dia. O "acidente" que aconteceu devido ao impulso eletromagnético dos efeitos dos meus sentimentos com meu corpo fez espalhar rumores de uma queda de energia. Poderiam ter investigado melhor o ocorrido. Mas a vida cotidiana daquelas pessoas teriam que continuar. O que agradeço.
Não consigo nem pensar o que teria acontecido comigo se algum guardião que estaria naquelas redondezas visse que a causa daquele impulso tinha vindo de outra entidade semelhante. Já sou uma aberração só por não me encaixar no meio, imagina se descobrem que além de estranha, possuo sentimentos e sensações que podem mexer com os efeitos dos meus poderes.
Ao ficar nervosa, meu corpo reage com pulsos eletromagnéticos. Em pequenas doses, é quase imperceptível, mas quando perco o controle, o que são raras as vezes que isso acontece, o estrago é grande!
Por ter abandonado a missão pela metade, levei a maior bronca que tive até agora de Alessandra. Graças aos céus ela está tão ocupada quanto eu, ouvi seu sermão pelo telefone, mas a intensidade de suas palavras poderiam ser ouvidas e sentidas pelo outro lado da linha. A desculpa que arranjei por ter saído daquela forma foi à própria queda de energia, inventei que havia saído do restaurante para verificar a falta de luz que também atingiu aquele prédio. Que irônico, me usei para a própria desculpa, o lado bom é que correu tudo bem, eu acho né. Não sei o que foi dito na conversa entre aqueles mafiosos, não tive a oportunidade disso.
Naquela noite, na chuva, me escondi em um arranha céu de um dos prédios mais altos de Seoul e fiquei encolhida, escondida. Em volta com minhas asas, coloquei o rosto sobre os joelhos dobrado, respirando mais devagar. Com o coração um pouco mais calmo, pude sorrir.
Meu corpo tremia, mas não era de frio. Estava extasiada demais para pensar nas conseqüências dos meus atos.
Depois daquela noite, a vontade de estar mais perto deles cresceu absurdamente. Saltitei de felicidade quando percebi que o show que eles fariam brevemente eu não teria nenhuma missão para cumprir. Antes de chegar ao dia do show, fui para a boate acalmar Opal. Foi ela que tinha ligado para mim naquela noite, não sei se a agradeceria por isso ou a xingava, mas ela nem tem culpa, o toque da música quem escolheu fui eu. Era pra ter desligado o maldito aparelho. Claro que não fiz isso. De novo.
La na boate, contei ao pessoal meu acidente, só faltaram me comer viva. Me lembro até das palavras amigáveis que disseram para mim
- puta que pariu Aurora, tu quer morrer peste? -Azazel andava de um lado para o outro tentando se controlar para não avançar em mim. Já fui xingada de todos os nomes. Eu nem conhecia alguns dos palavrões, onde esse menino tira essas idéias? Tentei sorrir para acalmá-lo, mas só o deixou mais puto ainda.
- só passa pela minha cabeça tu amarrada em uma maca em um dos andares lá de cima sendo examinada como um alienígena. Ou pior, se eles ti trancarem em uma masmorra subterrânea? - Escarlate delirava com as mãos nos cabelos, que estavam rosa, dela.
- gente, vocês estão me deixando nervosa, se ninguém falou nada é porque não descobriram, né? - olhei para Opal pedindo ajuda com os olhos. Mas foi pior, ela me encarava com uma expressão irredutível. Seu olhar sério, só usava quando queria punir um dos seus escravos sexuais nas sessões BDSM. Carambaaaaaaa, baixei a cabeça com medo. Vou ficar calada que é o melhor que eu faço.
Bilkis que até o momento estava calada, se aproximou de mim lentamente e me deu um cascudo atrás da minha cabeça tão forte que fui pra frente com a intensidade do impacto.
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My Eternal Karma
FanficEu não saberia dizer porque isso acontece comigo. Sinto meu corpo corresponder com a mesma intensidade do meu desejo por eles. é inconsciente. não consigo me impedir que meus dedos deslizem por suas peles. Seus corpos em sincronia, tão perfeitos...