Capítulo 10 - Com a boca na botija

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  • Dedicado a Maria Falcão
                                    

Ah! Esse capítulo... Rsrsrs... Espero que gostem.

Aconselho ler ouvindo Animals - Maroon 5

Boa leitura!

Igor

Até agora esse lance de namoro estava dando certo. Alice era linda, divertida e muito inteligente. Adorava estar em sua companhia, sentia-me confortado, uma sensação estranha, mas maravilhosa e, principalmente inédita. A forma como ela me olhava e, era muito mais gostoso quando reagia as minhas atitudes, eram viciantes. Reações, as quais estavam cada vez mais me surpreendo.

Nunca na minha vida imaginei que um dia pediria permissão a mãe de uma garota para namorá-la. Foi assim que me encontrei na última quinta-feira, pedindo a dona Laura Ventura, mãe da Minha Diabinha. Eu, Igor Salazar, com quase 29 anos, que sempre fugiu de um relacionamento, agora me via desejando um anjo sedutor em forma de mulher.

Não sei até quando esse desejo por Alice duraria, só tinha certeza que com ela queria fazer tudo conforme os padrões. Queria que todos soubessem que ela era minha, pelo tempo que durasse essa vontade insana que tinha de tê-la.

Era final de tarde e Alice e eu estávamos a caminho do meu apartamento. A tensão sexual dentro do carro era perceptível. Tanto ela como eu, transbordávamos de desejo, exalávamos ânsia, fome e sede de nos tocarmos o quanto antes. Minha vontade era pisar fundo no acelerador do carro e sair como um louco pelas ruas da cidade e chegar o mais rápido ao nosso destino para saciarmos um ao outro. No entanto, meu inconsciente gritava que eu estava com algo precioso ao meu lado e não poderia cometer algo tão ilícito.

Alice usurpava sensações, para mim até então inéditas, e uma delas era a de proteção. Descobri esse instinto no quase duelo com seu irmão. De um lado entendi a sua conduta, provavelmente também não gostaria de encontrar a minha irmã, Ingrid, saindo do seu quarto com uma micro camisola e um barbudo ao seu lado a babando feito um idiota, mas a sua agressividade com a Minha Diaba tinha causado um efeito de cuidado. Busquei dentro de mim o máximo de controle para não atacá-lo, algo que também me assustou, posso ser tudo, mas agressivo e violento nunca fui. Entretanto até o lado desconhecido de mim Alice mostrava.

Enquanto dirigia olhei de lado e ela estava distraída olhando pela janela. Sua saia curta exibia suas pernas longas e modeladas. Delicadamente alisei suas coxas chamando sua atenção de imediato.

— Você pode ser multado com apenas uma mão no volante. — Falou abrindo um pequeno sorriso atraente.

— Por essas pernas vale a pena pagar cada centavo de uma multa. — Rebati, subindo a mão por entre as pernas.

— Igor! — Chamou-me atenção, prendendo minha mão entre suas pernas. — Assim não vale...

— Ah! Diabinha. Já disse, com você vale tudo. — Aproveitei o sinal vermelho e a puxei para meus braços abocanhando seus lábios deliciosos, chupando e mordiscando. — Meu pau está louco para saltar da bermuda. — Peguei sua mão e a levei até ele, para que sentisse o quão duro estava.

 — Espero que seja por mim que ele esteja assim. — Minha Diabinha apertou com vontade a minha ereção, me fazendo soltar um pequeno gemido.

— Não tenha dúvidas! — Declarei olhando para aqueles olhos que me tiravam o juízo.

O sinal abriu e retirei sua mão do meu pau, acelerando o carro um pouco mais. Alice permaneceu encostada em mim com a cabeça deitada em meu ombro. O aroma do seu xampu pairava sobre meu rosto como um calmante, relaxando-me.

Sem ao menos esperar, senti sua mão delicada passeando por todo meu corpo. Passando pelo meu peitoral, descendo por meu abdômen e chegando próximo de tocar novamente no meu parceiro de todas as horas.

De Repente Apaixonado (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora