Capítulo 04 - Promessas

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Olá meninas, saindo mais um capítulo. Espero que curtam. Beijos! 

Música para ouvir: Wild Ones - Flo Rida e Sia

  

Igor

Era ela.

A Minha Diabinha fujona, ali na minha frente, linda e tão surpresa quanto eu estava por revê-la. Tentei ser o mais natural possível, mas meus olhos acusavam a minha admiração, fixando firmemente naqueles olhos chamativos que não saiam da minha mente desde sábado.

 Apreciei cada detalhe do seu corpo, para ter a certeza se era ela mesma ou se eu estava tão exausto do dia corrido de trabalho que havia começado a ter alucinações. Suas pernas longas, escondidas em um jeans escuro, fizeram-me imaginá-las de imediato enroladas a minha cintura enquanto socava meu pau dentro dela, ferozmente, em cima da mesa em meu consultório. Ela havia percebido o quanto a comia descaradamente com os olhos e aproveitei para provocá-la, ainda mais na frente da sua tia Lilian e da Isa.

Alice! Esse era seu nome. O nome do meu mais novo passatempo favorito. E eu aproveitaria ao máximo. Ela ainda tentou desfazer do nosso lance de sábado, o que me incitou mais a deseja-la. Minha Diaba mal sabia que adoro um desafio. A ala de fisioterapia seria meu mais novo ponto de lazer.

— Igor, sério. Minha sobrinha não é como essas umas e outras que você está acostumado a pegar. — Lilian disse ao se aproximar de mim.

Eu estava observando Alice ao celular um pouco a frente de mim. Ela parecia nervosa.

— Ah! Lilian. Você falando desse jeito até parece que estou atrás do fruto proibido... — Sorri malicioso, pois daquele fruto quero chupar até o caroço dessa vez. —... Mas pela Alice vale a pena cometer um grande pecado. Não acha?

— Quem avisa amiga é. — Deu um tapinha no meu ombro. — Depois não diga que eu não avisei.

— Você vai contratar algum matador de aluguel, Lilian? — Passei um braço por cima do seu ombro e a puxei no abraço. — Isso seria um desperdício para o universo feminino. — Beijei sua testa com carinho.

— Eu sei como você é, Igor. Trabalhamos juntos há anos. Mesmo que você deixe claro para as mulheres que não quer um relacionamento sério, já vi muitas sofrerem por sua rejeição. — Olhou-me triste.

Eu sabia que Lilian se referia a Dalila.

Ela tinha trabalhado aqui na Clínica como enfermeira, era linda e carinhosa com todos. Sua timidez era um charme pra mim. Nossos colegas de trabalho sabiam que ela tinha uma atração por mim. Tentei de toda forma ficar longe dela, Dalila era uma menina romântica que merecia um cara que a amasse e eu não sou desse tipo. Eu não me apaixono. Nunca.

Até que em uma noite de confraternização dos funcionários da Clinica, Dalila me pediu uma carona, pois não tinha carro e não estava conseguindo chamar um táxi. E foi onde tudo aconteceu. A carne é fraca e não resisti aos seus encantos e insinuações e fui cheio de fome ao ataque. Tivemos um final de semana intenso trancados em um quarto de Motel. Mas, infelizmente, ela confundiu dois dias de prazer com um relacionamento sério. Na segunda-feira quando cheguei a Clínica, fui pego de surpresa. Ela havia espalhado para todos os funcionários que estávamos namorando, passei um sufoco com suas crises de ciúmes, até com as minhas pacientes Dalila implicou.

Busquei várias maneiras de explicar que não éramos namorados, mas Dalila parecia não querer enxergar. Cobrava-me para levá-la ao meu apartamento e para apresentá-la a minha família. E sempre que tentava dizer a verdade, era impossível. Já não mais aguentando essa situação, em uma noite saí com meu amigo Fernando para um bar de um conhecido nosso para relaxar e jogar conversa fora. Dalila acabou nos seguido e  provocado um escândalo quando algumas amigas sentaram a nossa mesa. Ela tinha ultrapassado todos os limites da razão. Minha paciência já não existia mais e acabei sendo altamente cafajeste. Expondo-a ao ridículo. Humilhei-a na frente de outras pessoas sem me importar, a fúria tinha me cegado naquele momento. Fui embora do bar sem nem olhar pra trás. 

De Repente Apaixonado (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora