6. Nada que um socão na boca não resolva!

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Jade

- Ok vamos fazer esse trabalho logo - eu digo, não quero ficar nenhum minuto a mais com ela.

- Você nem gosta da MINHA Tori, não sei porque ficou tão bravinha, por sua culpa temos que ficar aqui até mais tarde - essa garota sabe como me deixar furiosa, mas o que ela não sabe é que ela mexeu com Jade West - Eai? Tori nem liga pra você - o jeito que ela da ênfase no "minha" me irrita, ela é nojenta.

- Ela nem é sua, vocês nem namoram, e eu conheço ela bem mais tempo que você - não me contenho e entro nesse joguinho.

- Ela não namora, AINDA, mas você namora, o que te impede de ficar com ela. Felizmente pra mim você não é um problema algum, tenho a delicada Victoria Vega na minha mão.

- Dessa vez não passa - empurrei a garota da cadeira e ela caiu no chão, dei vários tapas na cara dela e socos por todo rosto- Não se mete com a minha mulher, sua nojenta - continuei batendo até que alguém me para.

O zelador me segurou e ajudou a Anne se levantar, eu fui embora, repreendida pelo zelador que disse que iria contar para o diretor. O mesmo, trouxe gelo para a dor na garota, bem feito.

Cheguei em casa pensando no dia de amanhã, mas desejando que a loira ainda esteja dolorida, e vai estar. Tomei um banho e encaixei minha mão direita, por que estava roxa de tanto esmurrar a garota. Após isso assisti um filme, acabei comendo algumas besteiras e depois peguei no sono.

Quebra de tempo

De manhã, acordo com meu mau-humor de sempre, e tomo meu café, minha bebida preferida. Depois como bacon com torradas. Tomo meu banho e escovo os dentes, não há ninguém em casa, mas não me importo, já acostumei a viver sozinha.

Vou até a garagem, subo na moto e vou até o colégio.

Estaciono a moto, do estacionamento até os corredores, todos estão me olhando e cochichando, odeio isso.

- Jade por que você fez aquilo? - Beck já me questiona sem ao menos me cumprimentar.

- VOCÊ ESTÁ ENCRENCADA MOCINHA - diz o diretor.

Eu olho em volta, e vejo a loira apontando para o rosto e Tori a olhando preocupada, a garota se joga nos braços de Vega como se fosse a "vítima", a mesma a segura.

Eu ia separar as duas, e explicar tudo, mas não dava, o diretor pegou no meu braço e me levou a sala dele, com certeza uma advertência.

Pelos corredores, todos me olhavam, nem Beck me defendeu, meu próprio... NAMORADO.

- JADELYN WEST, já não acha que causa problemas demais? Não se comporta nas aulas, bate em colegas...

- Deixa eu explicar!

- Não há o que explicar, você não pode mais estudar nessa escola!

- O QUE???? Eu prometo que não vou fazer isso dentro do colégio - fora eu não prometo nada - e isso foi um engano, eu estava protegendo a minha amiga.

Depois de pedir tanto, o diretor acabou que cedendo e deixando eu ficar na escola, mas eu dei minha palavra de que foi a última vez que isso acontecia. Mas tinha um porém, eu ficaria 2 dias de suspensão.

Saio da sala, e todos estão nas aulas. Entro na segunda aula, a de Sikowitz, me sento junto ao Beck, mas queria sentar ao de Tori, mas não tinha espaço.

O Sikowitz explicou sobre os exercícios de atuação, e passou lição de casa. Após isso eu vou até Vega para esclarecer as coisas, precisava conversar com ela:
- Vega - pego no braço dela, e sinto um choque, tenho certeza que ela também sentiu - preciso falar com você.

- Jade, não tem o que explicar - ela me olha confusa, parece pensar uma coisa e falar outra.

- Precisamos conversar. - Repito a frase e ela aceita, temos pouco tempo, até outra aula começar.

- Vega, vou te contar como aconteceu.

- Jade, você bateu na Anne, eu já sei de tudo, ela queria fazer o trabalho e você não, depois ela comentou sobre mim e você surtou! - Sim, Tori, eu surtei porque ela está querendo você, e eu também, ainda dei tapas na cara dela enquanto chamava você de "minha mulher".

Minha vontade era falar isso, mas me segurei, pensando assim eu fui muito impulsiva e minhas falas foram meio esquisitas:
- Vou contar minha versão da história, na verdade eu queria fazer o trabalho logo, mas a garota não parava de falar de você, como se você fosse dela, como se vocês namorassem, pelo que eu saiba vocês não estão namorando, não é?

Tori nega com a cabeça, o que me faz ficar menos tensa. Corto a parte que Anne diz que Vega não liga pra mim, e que nunca vai acontecer nada, seria muito choque para ela:
- Ela dizia que você estava na mão dela - ela se espanta.

- Jade, ela disse isso mesmo? Por que a Anne é tão pura e adorável - adorável o CACETE, ESSA MENINA É O CÃO.

-Sim Vega, ela disse isso. Por isso dei tapas e socos nela, você não merece ser tratada assim! - sempre fui malvada com Tori Vega, mas tratá-la de tal forma nunca, o que eu ouvi foi escroto.

O sinal bate, e por mais que eu queira ficar conversando com ela ali, eu preciso ir para a aula, já me livrei de sair da escola, agora preciso pelo menos assistir as aulas.

- Olha tenho que ir agora, já estou suspensa por dois dias, não quero piorar a situação - melhor não ver você por dois dias, do que não ver para sempre.

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Tori

Também vou para a aula, mas pensativa sobre o que Jade disse. Será que é verdade? Mas por que Jade mentiria? Ela vai ficar dois dias suspensa.

Entro em uma aula de música, e Anne está lá sentada, agora seu rosto lindo e desenhado, está machucado e "desenhado" a mão de Jade nela. Os tapas deveriam ter sido fortes, mas por que Jade me defenderia dessa maneira?

A aula termina, almoço sozinha hoje, nem Jade nem Anne vem na minha mesa, os meus amigos estão na mesa de sempre.

Quebra de tempo

Acabou todas as aulas de hoje, vou para minha casa com a Trina. Ouvindo ela cantar, e o canto dela não é um dos melhores...

Tomo um banho e faço um lanche com a Trina:
- AI MEU DEUS - Trina escandalosa como sempre grita.

- O que foi Trina???? - falo desesperadamente, pelo grito ela se machucou ou alguma coisa grave aconteceu.

- O salto brilhante que eu queria comprar está por 20% de desconto!

- Sério Trina? Eu vim correndo pra ver o que tinha acontecido, e é um salto?

- Não é apenas um salto, é O salto!

- Aí tá bom, mas brilhante desse jeito, é para usar a noite. O que você pretende fazer?

- Bom, o Tyler - ficante dela - disse que sábado nós sairíamos para um restaurante, e acredito que ele me peça em namoro.

- Nossa Trina que incrível! Você sempre está falando dele, mas eu mal o conheço - é verdade, pelas informações que eu tenho, ele é apenas de outra escola e um jogador de futebol, bem popular no colégio em que estuda.

- Amanhã eu apresento ele a você, mas vamos de volta aí salto - ela olha para o celular novamente e continua tagarelando.

Depois de passar um tempo com a minha irmã mais velha já é tarde umas 20h , eu acabo estudando e fazendo lições pendentes.

Olho no relógio do meu celular e já é 1h da manhã da quarta. Abro as notificações e vejo duas mensagens de James.

Jori: An Impossible Love Onde histórias criam vida. Descubra agora