Nem você acredita

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Voltei com mais um capítulo pra vocês, eu até iria escrever mais um pouquinho, mas demoraria ainda mais... espero que gostem e leiam com atenção aos detalhes. 📖

Dessa vez decidi desenvolver mais outros casais além de Camren, espero que gostem porque vai ter muito Vercy, Norminah e ainda tô decidindo com quem meu bolinho (Ally) fica.❤😍

Tem momento Vercy❤😍😍😍
Ah, não tem momento Camren como de costume, achei importante colocar um momento só da Lauren. 😐👀

BOA LEITURA 📖😍

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Pov Lauren

Sabe quando parece que você está vendo uma miragem? Eu desde a hora que voltei da faculdade vendo Chris limpar as mesas e servindo as pessoas. Vero ganhou o dia de folga e ele é o substituto, mas de longe dá pra notar que ela está odiando, o que não fez meu pai mudar de ideia.

Falando nele, desde que cheguei ele está sentado mexendo no notebook e observando tudo aqui, acho que para ter a certeza que o Chris não parou de trabalhar, não poderia ter uma sensação melhor do que vê-lo pagando pelas merdas que faz.

-Carlton, cappuccino, mesa três. (disse e ele assentiu levemente)
-Eu não aguento mais isso. (Chris veio até o balcão reclamando)
-Mesa cinco está chamando. (disse e ele me olhou incrédulo)
-Não vou atender, vai você. (ele disse e eu assenti levemente)
-Ótimo, vai recolher as mesas quatro, sete e doze. (disse pegando o tablet e fui na direção da mesa)
-Você é má. (Carlton sussurrou e eu neguei rindo fraco)
-Boa tarde, senhores, já sabem o que vão pedir? (perguntei vendo um casal de idosos, que fofinhos)
-Boa tarde, querida. (a senhora disse e eu sorri gentil)
-Boa tarde, queremos uma sugestão da casa hoje. (o senhor disse e eu assenti levemente)
-A torta de limão está deliciosa. (disse e ele assentiu sorrindo fraco)
-Duas, por favor... Hm, e dois expressos também. (ele disse e anotei no tablet)
-Já volto com o pedido dos senhores, com licença. (disse e me retirei vendo Chris carregando duas bandejas) Quer ajuda?
-Não sou incapaz. (ele disse e revirei os olhos)
-Só ofereci ajuda... Carl, dois expressos, mesa cinco. (disse e ele me estendeu uma bandeja)
-Mesa três, cappuccino. (ele disse e eu assenti deixando o tablet no balcão)

Segui com a bandeja até a mesa que tinha um rapaz concentrado em seu notebook e entreguei o pedido antes de voltar para o balcão vendo Chris sentado em uma das banquetas com uma expressão irritada, eu vivi pra ver esse garoto trabalhar. Preferi não falar nada e sentei para descansar um pouco olhando o movimento da cafeteria, até que hoje está tranquilo em relação às segundas que isso aqui parece mais lojas em Black Friday do que cafeteria.

Peguei uma torta de maracujá no expositor vendo Chris me olhar com uma expressão meio confusa, mas como ele não disse nada, apenas continuei comendo.

-Laur. (ouvi uma voz feminina e olhei para a porta da cozinha)
-Oi, Ju. (disse e ela sorriu, Julie é uma das confeiteiras daqui) Trocou o turno?
-Uhum, esse mês o George vem perturbar você mais cedo. (ela disse e eu gargalhei negando)
-Nem fala, chato pra caramba. (disse e ela mandou um beijo antes de entrar)
-Você vai pagar isso? (Chris perguntou e neguei levemente)
-Funcionário pode pegar uma sobremesa por dia. (disse e ele assentiu olhando para o meu prato)
-Eu também posso comer? (ele perguntou e dei de ombros rindo fraco)
-Pode, você está trabalhando... Só tem que pedir pra alguém passar o crachá pra você porque tem que jogar no sistema. (disse e ele assentiu)
-Quem tem esse crachá? (ele perguntou e levantei o dedo)
-Eu e todos os funcionários. (disse e ele desviou o olhar)
-Me dá um... Por favor. (ele disse quase sem som e eu assenti)
-Escolhe aí. (disse e ele levantou olhando os doces no expositor)
-Esse de morango. (ele disse e peguei um prato pra tirar o doce do expositor)
-Toma, depois eu jogo no sistema. (disse e ele assentiu levemente)
-Laur, fecha o caixa pra mim? Eu tenho que ir ao dentista. (Hanna disse e eu assenti sorrindo fraco) Te amo.
-Amanhã traz Finny pra mim. (disse e ela assentiu beijando meu rosto)
-Pode deixar. Tchau, garoto. (ela disse e vi Chris olhar todo sério)
-Christopher Jauregui. (ele disse e revirei os olhos)
-Não dá confiança, é um otário. (disse e ela riu antes de sair)
-Tá maluca? (ele disse com raiva e comi mais um pouco da torta)
-Aqui você é só mais um funcionário, nem tenta querer humilhar ninguém com o seu sobrenome que não cola. (disse e ele riu me olhando)
-Você é mesmo uma medíocre, onde já se viu dar liberdade pra subordinado? Esses miseráveis vivem das migalhas que nós ricos doamos. (ele disse e olhei incrédula, não acredito nisso)
-Primeiro, respeite todo mundo aqui como o ser humano que é. Segundo, você é o único medíocre desse lugar, um babaca que não tem educação. Terceiro, Michael Jauregui e Clara Jauregui são ricos, você é no máximo um inútil encostado que se não tiver quem te dê as coisas, morre por não ter capacidade pra nada. (disse e ele me fuzilou com os olhos)
-Tudo bem por aqui? (ouvi a voz grossa do meu pai e olhei)
-Tudo. (murmurei e ele beijou minha testa suavemente)
-Até que horas vou ficar aqui? (Chris falou num tom sarcástico)
-O turno é até às sete. (meu pai disse e Chris bufou irritado)
-Eu não aguento mais isso. (ele reclamou e meu pai riu)
-Fico feliz. (meu pai disse e ele revirou os olhos)
-Esse castigo é patético. (ele disse e meu pai riu fraco)
-Isso não é um castigo, só trouxe você pra saber o quão cansativo é servir mesas e limpar a bagunça que pessoas como você fazem propositalmente. (ele disse e Chris ficou olhando)
-Sem castigo dessa vez? (ele perguntou e meu pai assentiu)
-Você não é mais criança, o que você faz da sua vida, as consequências são suas e  eu torço muito pra esse tipo de coisa não se repetir. Eu não criei filho para humilhar ninguém, mas você já é maior de idade e decide por si... Só não espere que eu vá defender você de nada se estiver errado, agora pode ir embora. (meu pai disse e vi seus olhos marejarem)
-Que saco! (ele tirou o avental jogando no balcão e saiu pisando forte)
-Ele nem mexeu na torta. (disse e meu pai pegou o prato)
-Vocês brigaram? (ele perguntou e neguei levemente)
-Não, só trocamos algumas palavras, mas é normal. (disse e ele olhou desconfiado, eu nunca conto os problemas)
-Sabe que pode me contar se tiver algo de errado.  (ele disse e eu assenti levemente)
-Eu sei, é que às vezes eu queria conseguir resolver meus problemas sozinha. (disse e ele sorriu fraco)
-Não tem nada de mais em ter alguém pra te ajudar, isso só prova que as pessoas gostam de você. (ele disse baixo e desviei o olhar)
-É. (murmurei e ele sentou ao meu lado)
-Tem alguma coisa acontecendo? Pode falar comigo. (ele disse e neguei com a cabeça)
-Está tudo igual... Só que às vezes eu sinto falta dele e da Tay. (disse e ele segurou minha mão)
-Quer que eu converse com eles? A Tay é mais fácil pra essas coisas. (ele disse e eu neguei rapidamente)
-Deixa como está... A Camz vai dormir lá em casa, tá? (disse e ele assentiu sorrindo fraco)
-Uhum, ela está melhor? (ele perguntou e eu assenti)
-Um pouco, mas ainda tomando remédio e com alimentação leve. (disse brincando com nossas mãos)
-Pai, eu preciso de dinheiro pra pegar um táxi. (ouvi a voz do Chris e olhei surpresa, pensei que já tinha ido)
-Vai esperar dar o meu horário de ir, já dei dinheiro demais esse mês. (meu pai disse e ele foi sentar numa das mesas)
-Que saco! (ouvi Chris resmungando e ri negando com a cabeça)
-Pode levar ele? (meu pai perguntou e eu neguei rapidamente)
-Vou buscar à Camz. (disse e ele assentiu me dando um beijo no rosto)
-Fala pra minha nora te dar muitos beijos, assim tira essa carinha triste. (ele disse e eu ri negando com a cabeça)
-Ela deve fazer isso mesmo, quando fica doente só quer ficar agarrada. (disse e ele riu me olhando)
-Você nem gosta, né? (ele brincou e eu ri sem jeito)

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