capítulo quatro

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Origens e ancestralidade, sempre aprendemos que nossas características vêm de algo, passado por gerações

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Origens e ancestralidade, sempre aprendemos que nossas características vêm de algo, passado por gerações. Ao longo disso tudo, decisões são tomadas e você não sabe o quanto sua vida pode mudar em questões de segundos. Uma simples escolha no passado é capaz de alterar toda uma história, algumas terminam e outras nos encorajam a continuar. 

A vida de Evalin costumava ser simples, normal, sem surpresas, sem preocupações. Mas tudo mudou, e nessa nova realidade, ela não tinha tanta certeza se tudo daria certo no final. 

O sol já brilhava na cidade de Velaris, mas ela não havia saído do quarto ainda. Não tinha certeza se queria enfrentar o que estava do outro lado da porta. Magia, inimigos de sangue, guerras... Tudo parecia fantasioso demais e por mais que adorasse a ideia de conhecer algo novo, aquele não parecia o momento adequado. 

Ela tinha direito a uma decisão, mas não dava para prever o futuro antes de escolher, afinal havia crescido escutando, ou melhor, assistindo histórias sobre pessoas que tinham poderes e salvaram o mundo. Para nós, humanos, era uma futilidade ou algo incrível que jamais aconteceria. 

Feyre, a mulher que havia se apresentado na noite anterior apareceu segundos depois para chamá-la para tomar o café da manhã, e a medida que se aproximava da mesa podia escutar gargalhadas e conversas altas. Não parecia o mesmo clima tenso da noite anterior.

 Haviam mais três sentados à mesa, além de Amren e Rhysand. Uma linda mulher de vestido vermelho e longos cabelos loiros, e dois homens de cabelos pretos e asas de morcego. Podia até dizer que eram irmãos. 

‒ PELA MÃE RHYS, isso não é possível é? ‒ a moça de vermelho se manifestou ‒ Eris ter uma filha humana? Essa foi a maior piada que eu já escutei.

‒ Bem, acredito que ter mais de quinhentos anos de existência não muda o fato da sua mente ser tão pequena Morrigan ‒ Amren rebateu ‒ Me diga, você é burra ou se faz de sonsa? 

‒ Creio que a briga de vocês não é necessária ‒ Feyre falou chamando a atenção de todos ‒ Quero que todos deem as boas-vindas à minha amiga Evalin, ela vai passar um tempo aqui então vamos mostrar que somos receptivos. 

‒ Sabe Feyre querida, você já foi mais divertida, não esperava que acabasse tão rápido com discussão de Amren e Mor ‒ o homem de cabelos longos falou ‒ E a propósito, me chamo Cassian, o bastardo do meu lado é o Az, não espere que ele se apresente, é muito calado pra isso. A loira é Mor, como já deve ter percebido, e em breve irá conhecer Elain e Nestha, ela tem uma personalidade adorável. 

‒ Deixe a garota respirar Cass ‒ o "Az" falou ‒ Não se importe com ele, parece que nem todos aprenderam a usar a boa educação. Creio que vai querer comer antes de treinar. 

‒ Treinar? ‒ perguntou confusa 

‒ Muitos estarão interessados no seu sangue criança, é muito valioso, seus pais decidiram fugir por isso. Acho que antes de treinar o físico, você deve saber a verdade sobre sua origem ‒ Amren continuava a observar a garota atentamente, estava apreensiva ‒ Como eu lhe disse ontem, sou amiga de sua mãe, e sim eu sei onde ela está, por isso peço que preste atenção no que vou lhe contar. 

"Há muitos milênios, sua mãe eu fomos enviadas para uma missão, nosso dever era destruir duas cidades gêmeas, mas em algum momento achamos uma rachadura entre os mundos, e assim chegamos à Prythian. Passamos milênios presas, até que saímos e nos transformamos em feéricas. Não demorou muito para que seus pais se conhecessem, ela é uma mulher excepcionalmente atraente, e por mais que não seja a maior fã do seu pai, ele a ama incondicionalmente, e sacrificou a felicidade dele para salvar você". 

‒ Seu avô, não era à favor do casamento, muito menos do seu nascimento ‒ Rhysand falou ‒ Por isso precisamos treiná-la, não sabemos que tipos de armas ele pode usar contra você, sei que os últimos dias não tinham sido fáceis pra ninguém, mas pensamentos positivos, talvez dizer isso em voz alta ajude. 

‒ Então, deixa eu ver se eu entendi, meu pai 'tá vivo, eu tenho um avô louco e meio psicopata que quer me matar e por causa disso eu tenho que treinar pra não morrer? ‒ o tom de Evalin era de risos, mas podia facilmente ser confundido com o nervosismo da garota

‒ É, mas não se preocupe, Beron já tentou matar todos nós, e olha só, estamos vivos até agora! ‒ Cass expôs, e pela expressão dos membros presentes não tinha sido uma boa ideia ‒ Além do mais, o general mais importante e estratégico de Prythian irá lhe ensinar. 

‒ Azriel é o general? ‒ Evalin sabia que não, mas ver o ego do ilyriano a sua frente murchar estavam entre as 7 maravilhas do mundo. 

Aos poucos, ela havia sido acolhida pelo que eles chamavam de Círculo Íntimo, e poderia arriscar dizer que Cassian era um excelente amigo. Ocasionalmente, recebemos dádivas que consideramos estúpidas, mas no final, tudo tem um propósito. 

Talvez estar num lugar desconhecido não seja tão ruim assim.

Oiê,

O presente chegou atrasado, mas está aqui :)

Espero que estejam todos bem e seguros, e até o próximo capítulo.

Feliz Natal! 












A Grã-Rainha PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora