Kuzco, o imperador, o grande mimado e um péssimo governante, nascido em uma família nobre e escolhido por sangue para ser o grande imperador desde pequeno fora criado por professores dos mais insuportáveis e crescendo em meio de tanta gente insuportável ele se tornou um, era mimado por todos pois quem o tratasse mal não saia vivo daquele lugar. Seu império inca com sua enorme casa e enquanto ele come bem alguns passam fome. Em seus dezessete anos ele aprendera a não se importar com ninguém que não carregasse ouro em seu pescoço e como ele cobiça tanto sua própria imagem se tornando um perfeito narcisista Kuzco em um dia decidiu que queria no ouro mais puro seu rosto esculpido e para isso chamou todos os bons artesões de sua vila lhes prometendo uma raspa de seu ouro.
Seu nome é Pakali uma camponesa que mora em uma pequena vila governada por Kuzco, não muito longe do reino, pode se ver o reino de Kuzco no alto da colida onde a jovem mora, ela que herdou a casa e o dom artesão de seus pais e também teve o nome famoso pelas pessoas da vila por seu próprio mérito chegando nas bocas de todos que aquela era uma das melhores famílias de artesão que vive naquele império. A jovem de cabelos negros e os olhos negros como grandes azeitonas e que brilham como estrelas numa noite escura, com seu corpo comum, mas que chamava muita atenção, estando em casa acompanhada por sua velha avó que a criou desde sua triste infância pois seus pais vieram a falecer doentes. Aprendeu e viveu com a velinha que agora respira por ela, trabalhando em uma estatueta quando foi abordada pela mesma que em seu semblante havia muita preocupação mas que compartilhava felicidade —Pakali, minha neta adorada. Trago-lhe notícias! Uma carta do imperador pede com urgência o comparecimento dos artesãos da vila, diz aqui que é caso de vida ou morte —em seu tom de voz pode-se notar seu desespero enquanto ergue a carta para a jovem— não posso perder você! Precisa ir! — uma lágrima ameaça cair de seus olhos cansados e envelhecidos.
—Vovó você nunca vai me perder. Não se preocupe — a morena beija a testa da mais velha enquanto sorri para acalma-la. E o desespero da senhorinha passou por hora, pois ela vivia assim preocupada com tudo e todos.
Seus olhos brilham como se a oportunidade de sua vida finalmente houvesse chego. Um sorriso vitorioso escapa de seu lábios, então ela lê a carta onde diz que a melhor escutura feita para o Imperador terá a recompensa de quilos de ouro — eu vou ganhar essa batalha e trarei muito ouro para nossa vila — ansiosa ela prepara uma bolsa contendo os melhores materiais ferramentas e outras coisas que um artesão trabalha. Pakali sai de casa e amontoa as tralhas em sua carroça, depois de se despedir de sua avó se preparou para sua partida e assim sendo guiada por sua fiel lhama Kuzkovania. Nome dado para caçoar de seu imperador, pois sem nunca tê-lo conhecido e só escutado as historias de sua grosseria e mal humor ela já o tomou como alguém desagradável e nunca pediu sua ajuda para nada. O vento bate contra suas longas madeixas negras e o caminho para o imperador parece mais curto a cada segundo que se passa. Ao chegar no palácio, Pakali mostra sua intimação e os guardas pintados de vermelho e azul dão total passagem. Ela foi guiada por um longo corredor de pedras brancas até um enorme jardim e de lá para um pátio de entrada e se encontrou com artesãos dos mais variados que estão prontos para mostrarem o melhor de si. —Nosso imperador chegará em instantes —um homem barrigudo e baixinho anunciou enquanto esperou até o ultimo dos especialistas chegarem ao pátio, assim que feito ele encheu seus pulmões e berrou alto — Toquem a trombeta!
Assim que tocada o vento do lado Leste que vaga para o Oeste passa pelo local e as madeixas negras esvoaçam tampando o rosto da moça, seu belo vestido branco segue em direção, deixando o formato de seu corpo escultural. Aos olhos de Kuzco ela parecia uma bela estátua a qual queria esculpida em seu coração amargo. Ele engoliu sua saliva mas parecia que engolia uma pedra, mesmo assim sentia sua boca salivar de desejo e paixão. Seu coração deu sinal de existência e assim que o vento passou e seu cabelo se aquietou ele pôde, finalmente, ver seu belo e mais perfeito rosto. Embora simples para seu gosto fino. Seus olhos brilharam de desejo e a intensidade suas batidas davam uma visão romântica na cena que fez o imperador ficar boquiaberto e indo diretamente para ela, ignorando a fileira de homens ali, ele se aproximou:—Qual seu nome? — sua pergunta diretamente para a jovem a pega de surpresa e Pakali que sorri num disfarce de seu nervosismo responde o mais breve e rápido possível—Direta e reta... Assim que gosto — sua cantada só piorou o clima, que ficou tenso e ruim e a morena teve vontade de correr dali —Bom...como sabem eu escolho aquele que me agrada e apenas um desses noventa me agradou — Kuzco diz analisando cada artesão dali tentando disfarçar seu animo pela garota. — E a única coisa que que me agrada é a jovem Pakali. Venha, vamos falar de negócios — todos sem exceção fazem caretas e praguejam contra o imperador por ele ser injusto.
Pakali segue o imperador até seu quarto e vendo Kuzco se sentar em sua enorme cama a morena fica mais desconfortável ainda e parada igual a uma estátua enquanto treme — me encantei com você, quero te chamar de minha garota, tirando o meu desejo latente por você. — o imperador encara a jovem por um longo período de tempo e ao ver que não teria resposta alguma sobre seu comentário ele tenta mudar de assunto — Quero negociar a estátua principal do meu belo rosto, consegue? — Pakali fica chocada com que Kuzco fala, mas balança a cabeça positivamente tentando esquecer do resto — perfeito — ele se levanta e vai em sua direção e em seu olhar está todo seu desejo, Kuzco coloca uma mexa negra atrás de sua orelha e sussurra em seu ouvido — meu coração bate tão rápido — ele ofega e causa arrepios na jovem que fecha os olhos dando mais exatidão aos seus sentidos e o Imperador direciona sua mão contra seu peitoral a fazendo sentir suas batidas descompassadas. Kuzco toma Pakali em seu braços e seus lábios se tornam dele, seu pescoço, corpo e coração, ela estava totalmente entregue para aquele homem de fama ruim. Jogada contra os lençóis do imperador, sua coxa direita é beijada, os lábios molhados de Kuzco aos poucos vão chegando a sua virilha onde ele coloca dois dedos, introduzindo-a. Pakali por não conhecer sobre aquilo só se remexeu em puro prazer, eram sensações que nunca havia sentido antes. Kuzco satisfeito com a situação da jovem, levantou seu manto e soltou seu membro pulsante, aos poucos e com dificuldade ele entra nela — você é virgem? — ao obter a resposta por um simples "sim" o imperador sorri vitorioso e suas investidas se aceleram conforme seu desejo aumentava, mal percebeu mas estava implantando um recente e recíproco amor, o imperador narcisista nunca se imaginou numa situação daquelas, mas enquanto ele entrava naquela mulher maravilhosa, percebeu um laço de sentimentos se ligando a ela, após o sexo, ambos se distanciaram e Kuzco agindo com sua superioridade como se nada houvesse acontecido quanto Pakali ainda deitada entre os lençóis do imperador sem pensar em nada após um tempo acorda para a realidade e com brutalidade se afasta do imperador que estava deitado ao seu lado olhando para o teto. — O que? — Kuzco fica sério tentando entender a reação a jovem enquanto força a indiferença.
— Não podia ter acontecido!
— Como não? Foi o melhor sexo que já tive em minha vida! E nem negue, pois sei que gostou! - sem sucesso no seu disfarce de narcisista, ele se ergue entre os lençóis e encara Pakali ainda confuso.
— Mas... Eu não sou adequada para ficar em seus lençóis. Nos lençóis do imperador! Uma pobre e ridícula artesã de que nada tem.
—Eu não ligo para isso. Só quero que você fique comigo e não se esqueça. Você trabalha agora para mim!
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O imperador
FanfictionEm seu toque ela pode sentir toda a energia, em seus beijos encontrou o céu, em seu coração um abrigo. Mas toda história romântica tem um vilão, um que quer acabar com o romance. Não será diferente entre Kuzco e Pakali. O imperador apaixonado por um...