Ah, conto de fadas como é incrível quando o casal querido termina bem e felizes... Mas nem todas as historias terminam como nós queremos o que será desse casal Kuzco e Pakali? Para sabermos esse final teremos que ler o final! E vamos voltar ao centro de nossa história com o querido Kuzco.
Pakali experimenta seu belíssimo vestido de casamento feito pela tecedeira da cidade onde ela morava, sua visão de seu corpo coberto por um tecido branco começando a ser rendado a mão num lindo desenho em dourado que logo após seria coberto por um tecido em tom vinho todo desenhado são imagens incas que combinam com o tecido o deixando divino.
- Querida – a tecedeira aparece com mais alguns tecidos em mãos e um se parece com um bolero preto rendado a mão com desenho em dourado e pequenos rabos vermelhos amarrados na ponta. E um outro tecido para ser usado nos braços como uma manta também da cor vinho desenhado em dourado e totalmente montada ela encara a senhora que parece notar alguns detalhes em falta e vai anotando no próprio tecido – só mais alguns ajustes e estará pronto para seu casamento!
- Agradeço de todo meu coração dona Nina, não sei o que faria sem a senhora, sem você para fazer algo tão rápido.
- Sim, mês que vem, não? - a senhorinha pergunta enquanto tem algumas agulhas em sua boca.
- Isso, Kuzco quis assim já para não termos riscos de sermos separados antes – a garota mantém um olhar preocupado e parece ficar distraída com pensamentos diversos que iam do casamento à ameaça de Minerva sua cabeça está a ponto de explodir quando a velha senhorinha chamou sua atenção e naquele olhar de mãe a menina esqueceu todos os seus problemas – tenho a senhora como uma mãe!
- Eu sei... Tenho como uma filha e ajudei te criar, sofri com a morte de seus pais – a velha com o alfabeto bem rústico se comunica com a moça – eu e Mekiza sua avó criamos, dois anos depois meus filhos tiveram filhos e não pude mais ajudar.
- Agradeço por me contar isso, é parte da minha história e vou guardar no meu coração – com sua mão esquerda ela aponta para o coração enquanto segura a mão da senhora.
Após devolver o vestido para a velinha a moça saiu de seu quarto luxuoso e foi-se encontrar com seu noivo no jardim do império. Sentado entre as flores olhando para o céu enquanto o sol reluzia em sua pele bronzeada e seu cabelo negro preso em um rabo. O abraçando por trás e lhe pegando de surpresa, Kuzco diria que é a melhor surpresa do mundo. O imperador puxa sua noiva a fazendo sentar-se em seu colo e abraçados encaram-se trocando toda a energia de amor que puderam exalar no momento. Seus olhos espelhos da alma encontravam-se em uma sintonia linda de se ver e o momento foi como uma pausa, uma linda memória que o casal criou.
- Como anda os preparativos? - a garota pergunta ainda inerte no olhar escuro do garoto e após segundos de pausa ele volta para a terra e responde: - para a maior festa desse império? – sorri sarcástico mas ao mesmo tempo feliz.
- Sim, a festa mas esperada de todos os tempos – ela caçoa enquanto joga sua cabeça para trás dando gargalhadas alegres e o menino a acompanha na alegria.
- Esta indo tudo bem... Temos segurança em triplo depois do que aconteceu e na nossa união teremos o triplo do triplo – o menino brinca e os dois esboçam um sorriso e depois se olham seriamente.
- O que acha que aquela louca é capaz?
- Ela não é capaz de nada contra o imperador e a imperadora dela! E se for a geração inteira será condenada a morte. – Kuzco parece estar convicto do que diz e com soberania e se levanta deixando sua donzela ao banco, já ela lhe acompanha com o olhar.
- Esquecemos disso, sim?- ela se levanta e segura em seus ombros – temos mais o que fazer, não acha?
- Isso! Tem alguns negócios que preciso fechar e aprovar e mais tarde terei a tarde inteira livre, faremos passeios e outras coisas – com um sorriso malicioso Kuzco beija sua noiva e se despede indo em direção a sua casa.
Enquanto isso Pakali fica sozinha no jardim, olhando algumas flores coloridas, algumas que aparecem sem serem semeadas e isso traz uma sensação de conforto para a garota que sente o delicioso perfume que as flores soltam.
-Pakali – a menina estremeceu, a voz cheia de ódio dizia seu nome – doce Pakali – uma risada medonha soou pelo ar e antes mesmo de se virar a menina viu vindo do mato, cinco caras e quando se virou viu Minerva que a encara com desprezo, ódio e maldade.
- Vamos conversar – gaguejando a garota avisa e dando alguns passos para trás tentando recuar.
- Eu vou te matar, depois vou me casar com aquele frouxo e vou mata-lo – um sorriso maléfico sai de seu belo rosto. Mas Minerva não conta com astúcia de Pakali que ao ver um vão descoberto correu sem parar e gritou o mais alto que pode. E quando viu um guarda imperial deu graças ao céu por conseguir proteção e imediatamente foi levada ao seu quarto e pediram que ela esperasse ali. Totalmente nervosa andando de um lado para o outro a garota não conseguiu esquecer o que a louca disse e quase se descabelando Kuzco entrou no quarto desesperado e esbranquiçado e correu em sua direção revistando a garota por inteiro verificando se não havia nenhum arranhão.
-O que ela te disse?
- Ela tentou me levar com mais cinco homens e me disse que iria me matar e depois você assim que se casassem – e tremendo de medo a menina se afasta abraçando seu próprio corpo, Kuzco percebeu e a abraçou.
- Não tenha medo, estou aqui e já mandei guardas imperiais buscarem ela! Eu te amo.
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O imperador
FanficEm seu toque ela pode sentir toda a energia, em seus beijos encontrou o céu, em seu coração um abrigo. Mas toda história romântica tem um vilão, um que quer acabar com o romance. Não será diferente entre Kuzco e Pakali. O imperador apaixonado por um...