— Vamos Pacha, vamos resgatar minha mulher! — Kuzco com sangue nos olhos, mas ao mesmo tempo preocupado corre de encontro com o porão indicado pela própria Minerva. Desesperado ele abre a tampa do chão e visualiza um ambiente totalmente escuro e húmido, descendo uma pequena e velha escada, Kuzco ilumina o local com a luz de um a tocha, com medo e ódio ele começa a andar na escuridão — Pakali, meu amor! — ele grita e de resposta escuta um grunhido, iluminando o local ele a vê. A jovem se encontra jogada ao chão com a boca amordaçada, os pés e mãos amarrados, ela tem o medo pregado em seu rosto. Está suja e descabelada e seus olhos estão inchados. Quando ela o vê subitamente sente um alivio em seu coração e começa a chorar copiosamente. Kuzco larga a tocha ao chão e vai de encontro com a moça, ele a abraça e sente novamente seu calor, seu coração voltou a bater por uma razão. Pacha pega a tocha do chão e ilumina o casal. Kuzco com pressa desamarra sua amada e beija seu rosto como se beijasse um Deus — você não sabe quanta saudade eu senti sua!
— Kuzco, meu amor, por favor me tira daqui! — suas lagrimas e a voz embargada dentro de sua garganta, apertaram o coração do menino e ele quis fazer de tudo por ela, colocando-a em um pedestal e tornando-a deusa de sua vida. Um pouco fraca Pakali o abraça, mas com dificuldade se levanta e monitorada ela sobe a escada usando sua pouca energia, ao ver um local bem iluminado novamente, seus olhos se fecharam evitando o brilho da luz, mas se acostumaram rapidamente, não demorou para que ela caísse sem energia nenhuma e totalmente fraca desmaiou. Um pouco assustado ele a carrega em seu colo e reaparece na visão de todos.
—Vamos voltar para minha casa, há pessoas que precisam morrer! — Kuzco é direcionado ao viveiro da casa e pegou todos os cavalos que tinha acesso, em um deles ele colocou sua amada junto a ele e voltou ao castelo. Agora chamando a tenção de todos, cada cidadão próximo ao castelo saiu de suas casas, esperando em frente as portas sendo que são paradas pelos guardas. Cada um ali quer saber o que o imperador faz fora do castelo. Ele passou por todos como um herói e foi para seu lar.
Já em casa Kuzco conduziu sua amada até sua cama e pediu para que trouxessem o médico, olhando para as empregadas lhe pediu um favor: — por favor, lavem-na e a deixe com roupas limpas, voltarei quando o médico chegar, tenho assuntos a tratar! — o imperador saiu com pressa e caminhou ferozmente entre o corredor do castelo, parando num tipo de quintal um pouco longe do castelo, um local cercado e com duas entradas. A que dá diretamente ao castelo e a que dá para a rua —temos execuções a fazer — ele para em frente a porta que é aberta por seus guardas, com sua soberania latente ele caminha com sangue nos olhos enquanto o povo o enaltece, Kuzco acompanhado por Pacha e seu guarda sobe até a poltrona de ouro e lá ele se senta, em sua frente, em torno de uns dez metros de distância está toda a família Kinco, estão amarrados dos pés a boca e cada um ali chora como um bebê — súditos — o assistente de Kuzco grita quando o povo para de falar — trago-lhes a família Kinko, uma família traiçoeira que queria tomar o império, pois planejavam matar seu imperador. A nossa futura imperadora foi sequestrada por eles e mantida em cárcere por vários dias, vocês acham que eles merecem ser poupados ou mortos? — assim que o homem perguntou, todos sem exceção gritaram que a família deveria ser morta e assim foi feito. A esposa foi a primeira que teve sua cabeça arrancada e logo depois foi o pai e por último Minerva, a jovem com ódio, inveja e rancor viu toda sua família ter a cabeça arrancada sabendo que esse seria seu destino, Minerva morreu com um sorriso no rosto como o mau encarnado. Os corpos foram jogados em uma vala qualquer e suas posses foram tomadas pelo imperador.
— O que acha que Pakali vai pensar disto? — Pacha pergunta ao seu amigo e o encara enquanto toma uma bebida com ele. Kuzco coça o queixo enquanto pensa.
—Não vou mentir para ela, direi apenas que foram executados e não darei mais informação nenhuma. — Enquanto conversava ele é interrompido por um empregado, informando que o médico que chamou lhe aguarda. Ansioso Kuzco quase corre pelos corredores até chegar em seu quarto, quanto mais ele corria mais longo parecia o corredor. Até que ele conseguiu chegar em seu quarto e viu o médico arrumando suas coisas — o que ela tem?
—Ela está sem energia nenhuma, pois acho que ficou por vários dias sem comer e sem se hidratar, bom... A única opção é esperar que ela acorde, e assim poderá alimenta-la muito bem. Ela tem alguns roxos em sua pele, parece que foi agredida, qualquer sintoma diferente do esperado é só me avisar e virei imediatamente! — ele abaixa sua cabeça e sai do quarto após ser dispensado por Kuzco. Horas se passaram e o imperador até dormiu ao lado de sua amada. Na tarde seguinte Pakali acordou implorando por água.
— Está aqui! — ele serve a água em um copo de ouro com pedras preciosas encravada pelo objeto tornando-o colorido. Com pressa Pakali bebe a água e por fim tomou mais dois copos para saciar sua sede — se sente bem?
—Com um pouco de dor, mas estou bem e com fome — ela sorri para ele e Kuzco suspira aliviado — meu amor achei que fosse te perder — acariciando seu rosto ele suspende uma lágrima — que bom que está bem, lembre-se de que estou aqui sempre para protege-la — beijando seus lábios Kuzco mata a saudade do macio de sua pele — o médico me disse para alimenta-la muito bem! Acordou em uma boa hora, pois o almoço está servido, venha vamos comer — ele estende a mão e ela se levanta.
Pakali durante uma semana recebeu presentes de seu povo e se recuperou muito bem, ela preferiu não perguntar sobre o que havia acontecido com a família. Na surdina escutou as histórias que foram contadas pelos empregados quando achavam que estavam sozinhos, não demorou muito para que finalizassem os planos do casamento e com ansiedade ela se arrumou para o grande dia, colocando uma coroa de flores e seu vestido de noiva com ajuda de Chica, a jovem ficou digna de suspiros e foi recebida por Kuzco num local cheio de flores, já ele quase teve o coração saltado pela boca quando a viu e só então percebeu que ela seria sua para sempre e ele seria dela e naquele dia em diante Pakali se tornou imperadora e governou junto com Kuzco, fazendo-o feliz sempre.
Fim.
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O imperador
FanficEm seu toque ela pode sentir toda a energia, em seus beijos encontrou o céu, em seu coração um abrigo. Mas toda história romântica tem um vilão, um que quer acabar com o romance. Não será diferente entre Kuzco e Pakali. O imperador apaixonado por um...