A volta

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- Pakali!

Ao escutar esse nome a moça reage e olha na direção. Kuzco sorri emocionado enquanto algumas lágrimas caem.

- Você é o homem dos meus sonhos – a menina o encara tentando se lembrar de todos os sonhos que tivera com ele. Acaricia seu rosto e um brilho em seu olhar se acende a moça esta sorrindo com o olhar – Kuzco?

- Sim, sou eu meu amor! – ele a abraça e a moça chora e sorri não se sabe explicar, mas ao ver seu rosto Pakali lembrou-se de algumas coisas e o reconheceu – você se lembra de mim?

- Algumas coisas – ela o encara enquanto Kuzco seca suas lagrimas, impaciente ele a beija e volta a sentir o doce gosto daquele beijo.

- Ah, como senti saudades, quase casei com outra achando que você não me queria mais!

- Como? – ela o encara meio enfurecida e desconfiada, sem graça Kuzco a conduz até o jardim e se senta no gramado verde com ela.

- Bom. Lembre que fiquei um bom tempo perdido de minha casa? – a menina concorda com a cabeça – quando voltei você já havia ido embora e fiquei meses em sua busca, Minerva a filha de um comerciante ficou em cima de mim, fez promessas e até dizia que você não me amava. Após quatro meses eu desisti e comecei a vê-la como a única opção. Na minha cabeça eu não tinha nenhuma outra, marquei casamento, mas cancelei porque soube de você. Estaria casando hoje.

- Vocês transaram? – Kuzco congela e não quis responder, ele respira fundo e concorda com a cabeça e Pakali se afasta ela levanta e encara o céu – Kuzco...

- Me perdoa eu achei que você nunca mais voltaria – ele a interrompe e Pakali apenas o encara em seu olhar ele entendeu que ela precisava de um segundo, talvez para digerir aquilo tudo.

- O que vamos fazer agora? – o encara se apertando num abraço próprio, ela parece querer esquecer aqueles pensamentos.

- Quero que se case comigo! – ele se levanta e se aproxima, passa os dedos nos seus fios negros. – não me deixe esperando mais tempo se não eu morro.

- Caso – Pakali responde rápido e Kuzco fica paralisado, ele estava demorando a digerir aquilo tudo e quando digeriu foi alegria – eu amo você e não posso ficar longe e alem do mais você me trouxe minhas memórias! – ela sorri alegre – eu não me importo com quem esteve antes, pois sei que você só pensava em mim e só havia um lugar no seu coração e esse lugar eu já peguei.

- Pegou e não sai mais – ele gargalha e ela o acompanha. E o casal passou o dia contando o que viveu durante esse tempo separado e Pakali sofreu novamente com a morte da avó.

- Sabe – ela sussurra enquanto acaricia sua mão a luz da lua – eu amava muito ela e ela fez parte da minha historia e vai continuar até o final em minhas lembranças.

- Você a teve em sua historia e isso lhe fez um bem grande!

- Me conte como foi sua infância

- Não vamos falar nisso, pode ser? – Kuzco parece mexido com a pergunta é como se algo mexesse com ele.

Uma noite foi o suficiente para o casal por o sexo em dia, amando-se loucamente a luz da lua.

Na manhã seguinte Pakali e Kuzco agradeceram pela gentileza da senhora e lhe deu um abraço aconchegante agradecendo por tudo que ela fez. E o casal voltou para a antiga vida deles.

- Ansiosa para voltar? – ele esta de mãos dadas com ela, tendo o sorriso mais sincero nos lábios.

- Sim, muito – deita a cabeça em seu ombro e assim eles passaram um dia de viajem e ao chegar em seu reino Kuzco já leva Pakali para casa.

- Quero que more comigo – Kuzco encara sua futura esposa tentadoramente, como se lesse a alma dela.

- Me sinto nua perto de você!

- Por quê?

- Parece que você me lê por completo. – ela se afasta e se aproxima de uma janela – fico pensando em como a gente se conheceu – Kuzco a abraça por trás e encara a noite – como tudo aconteceu!

- Eu...- Kuzco é interrompido por um berro e o casal olha para a direção é Minerva totalmente vermelha.

- É com essa vadia que você me trocou? Com uma pobretona horrorosa!

- Olha como você fala! Quem te deixou entrar! Saia já.

- Não vou sair até acabar com essa vadia – Minerva corre em direção de Pakalia que apenas se afasta e deixa a mulher cair pela janela.

-Caralho – Kuzco sussurra e quando olha na direção da moça a vê cambaleando até sua casa – será que ela esta bem?

- Não sei, mas que ela mereceu. Mereceu!

Alguns segundos após o casal começa a gargalhar do acidente – louca, se mata sozinha.

- Vou dizer aos meus guardas para não deixa-los entrar.

- Faça isso, pois não sabemos o amanhã!

O casal se resguardou e ficou um pouco mais sério em relação a moça.

- Eu caí da janela papai! – Minerva chora enquanto resmunga de dor sentada em seu sofá e sendo socorrida por empregados e seus pais.

- Nos vingaremos minha filha! Tenha certeza disso!

- Não vamos deixa-los se casar!

- Por favor, vamos matar aquela vaca – a moça implora chorosa.

- Sim, minha filha tudo o que você quiser. – seu pai beijou sua testa e acariciou seu cabelo – teremos esse império todo para nós, tenha certeza disso!

- Sim papai, tenho total.

- Assim que conseguir se casar com aquele miserável nós mataremos ele aos poucos e assim teremos nossa vingança – todos gargalham enquanto planejam sua grande vingança.

Pakali e Kuzco estão vivendo um conto de fadas e até marcaram o casamento a grande união, pois quando o povo ficou sabendo do casamento do imperador com uma aldeã ficaram felizes, e se sentiram incluídos naquele meio.

Na sala os músicos tocavam algo enquanto o casal rodopia sorrindo um para o outro – seremos felizes!

- Tenho certeza disso.

O imperadorOnde histórias criam vida. Descubra agora