Torneio Tribruxo

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Houve pessoas resmungando e xingando, o diretor explicou que o motivo era que aquele ano teriam o Torneio Tribruxo, entre três maiores escolas europeias de bruxaria, Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang, e que cada escola teriam um dos seus alunos os representando, o diretor disse que só os alunos maiores de idade poderiam participar, mas o diretor não conseguiu terminar sua explicações.
As portas do salão principal se abriram, havia um homem parado a porta, apoiada em um longo cajado e coberto por uma capa de viagem preta, todas as pessoas do salão se viraram para olhar ele, ele abaixou o capuz e sacudiu uma longa juba de cabelos grisalhos, e começou a caminhar em direção à mesa dos professores.
Um ruído metálico e abafado ecoava pelo salão a cada passo que ele dava, quando alcançou aponta da mesa dos professores ele foi até Dumbledore, o rosto do homem era diferente do qualquer outro, cada centímetros de pele do estranho parecia ter cicatriz, a boca lembrava o rasgo diagonal e faltava um pedaço nariz, seus olhos eram assustadores, um deles era miúdo, escuro e penetrante, o outro era grande, redondo com uma moeda e azul-elétrica-vivo, o olho azul se movia continuamente, sem piscar, e revirava para cima, e para baixo, e de um lado para o outro, o homem chegou à Dumbledore, estendeu a mão direita que era tão cheia de cicatriz quanto o rosto, Dumbledore apertou a mão e sorriu, o diretor se virou de novo para os alunos enquanto o homem ia se sentar na mesa dos professores.

- Gostaria de apresentar o nosso novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas - disse Dumbledore sorridente - Professor Moody.

- Meu pai vai ficar sabendo disso - disse Draco parecendo irritado.

- Quem é esse tal de Moody?- perguntou Sol.

- É um auror aposentado, maluco e paranóico - disse Draco, realmente parecendo irritado.

Todos ficaram em silêncio observando o professor Moody.
Depois o diretor voltou com a explicação dizendo só que os maiores de idade poderiam participar por causa da taxa de mortalidade, e que o ganhador receberia mil galeões, e as outras escolas chegariam só em outubro, e que ele gostaria que todos os alunos de Hogwarts tratasse os visitantes bem, e desse o nosso apoio ao escolhido de Hogwarts.

- Agora está tarde - anunciou diretor - Vão todos para suas camas, amanhã vocês terão aula, boa noite a todos!

Todos os alunos levantaram e foram caminhando para suas comunais, com os diretores de cada casa mostrando o caminho, haviam muitos alunos xingando, resmungando baixo, por causa da restrição de idade para o torneio, todos os alunas da Sonserina foram para masmorras, e para o azar da Sol, o Severo era o diretor da casa, para entrar na comunal da Sonserina tinha que dar uma senha que muda a cada 15 dias, quando os alunos sonserina estavam entrando na comunal a Sol foi falar com Severo, que foi um erro.

- Oi pai, onde está a Magia? - perguntou Sol quando se aproximou de Severo.

- Está encima da sua cama, e não quero você perto do Potter- disse Severo com irritação.

- Não acredito que o Draco te contou! - disse Sol irritada.

- Lógico que ele me contou, porque ele não deveria?- disse Severo, juntando suas sobrancelhas, colando seu cabelo oleoso para trás.

- Pra começar, eu esbarrei no Potter sem querer, eu não estava olhando pra onde eu andava - disse Sol, se controlando para não gritar.

- Então comece a olhar, você tem olhos pra que!? - disse Severo, cada vez fechando mais a cara.

- Porque você está tão irritado? - perguntou Sol, falando um pouco mais alto.

- Porque não quero você andando ou falando com Potter- respondeu Severo, irritado.

- Mais que droga, eu não estava andando com ele - disse Sol, com os dentes trincados e com as mãos fechadas.

Os quadros a volta começaram mexer, e as pinturas começaram a reclamar, Severo mudou de expressão, parecia preocupado, mas Sol não ligava, estava irritada demais.

- Está tudo bem, se acalme- disse Severo, num tom calmo - Eu acredito em você.

A Sol abriu as mãos e olhou sério para Severo.

- Sério? você acredita em mim?- perguntou Sol desconfiada.

- Sério, é que só me preocupo porque o Potter não é uma boa companhia- disse Severo, sem emoção colocando a mão no ombro da Sol.

- Se você acha que ele não é uma boa companhia, eu não falarei mais com ele - mentiu Sol, forçando um sorriso.

- Obrigada, boa noite e cuidado para ninguém ver você falando com a Magia - disse Severo, dando um sorriso amarelo.

- Tá, boa noite pai - disse Sol, abraçando ele.

Sol entrou na comunal e foi para dormitório, havia Pansy e mais três meninas lá, Sol abriu a caixa e soltou a Magia, as meninas gemeram quando viram a Magia.

- Está tudo bem, ela não morde, ela só vai ficar dentro da caixa dela - disse Sol, apontando para uma caixa quadrada de acrílico onde Magia sempre ficava.

Vou deixar a tampa aberta para você sair pra caçar - prometeu Sol, baixinho só para Magia escutar.

Sol colocou Magia na caixa, deixou a tampa um pouco aberta, e foi se deitar.

Os Gêmeos Potter - Versão AntigaOnde histórias criam vida. Descubra agora