Conversar estraga as coisas

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As semanas que se seguiram foram bem agitadas para o Grupo de Prata.

Sol não tinha mais tempo para ir na floresta encontrar com o sinistro. Estava muito ocupada, muitos temas, os turnos para seguir o Potter, seus encontros com Andrews e à talvez ressurreição de Voldemort. Sol tomava um gole da Poção Calmante por dia e não conseguia dormir a noite, por sorte, Ellen se encontrava no mesmo estado que amiga; elas sempre ia para cama uma da outra quando não conseguiam dormir, ficavam conversando até altas horas. Em umas das aulas de Trato das Criaturas Mágicas, Sol teve seu relógio ouro roubado por um pelúcios, que acabou recebendo reclamações de Severus, mesmo podendo comprar quantos ela quisesse naquele instantes.

[...]

- Olá! - comprimentou Andrews, se sentando ao lado de Sol no café da manhã - Acabei de descobrir que a última tarefa do torneio será um labirinto!

Sol sorriu com a felicidade de Andrews.

- Sério? - perguntou Ellen, animada quando Andrews assentiu - Que maneiro!

- Vai ter uns animais para eles derrotarem e uns feitiços para desfazerem! - disse Andrews com seu jeito alegre de sempre.

Por de baixo da mesa, Andrews procura a mão da Sol para segurar e aperta quando segura.

O Grupo de Prata e Andrews continuaram conversando sobre a última tarefa. Draco não dirigia uma palavra para Andrews, ele fingia que ele não estava lá.

[...]

- Acho que o seu amigo Malfoy não gosta de mim - disse Andrews, entre a pausa beijo que dava com a Sol num armário de vassoura.

- Relaxa, ele não gosta de ninguém... - disse Sol, voltando beijar Andrews ferozmente.

Andrews soltou um gemido quando Sol começou a beijar seu pescoço.

- Por que a gente não conversa? - perguntou Andrews, ofegante.

- Agora?

- S-sim... - disse Andrews, se arrepiando.

- Conversar estraga as coisas... - murmurou Sol, contra o pescoço de Andrews.

- A gente não faz nada além de nos beijar e... - disse Andrews, ficando com as bochechas vermelhas.

Sol deu um sorriso malicioso pra ele e voltou a beijar o maxilar dele.

- Se você quer tanto conversar - sussurrou Sol, contra a pele dele, fazendo suspirar. Sol sorriu percebendo o efeito que tinha nele - Podemos fazer isso depois que acabarmos aqui.

- É... - disse Andrews meio incerto.

Sol suspirou e afastou sua boca dele.

- Sobre o que você gostaria de conversar? - perguntou Sol, se sentando num bonde que estava de cabeça para baixo.

- Não sei... - murmurou Andrews, se sentando no chão, de frente para Sol - Qual é seu doce favorito?

- Hmm... qualquer doce trouxa brasileiro. Eles são espetaculares!

- Doces trouxa? - disse Andrews, achando engraçado a ironia - Uma puro-sangue?

Sol deu de ombros.

- Não tive como não me entregar a aqueles doces deliciosos - disse Sol, ficando com água na boca só de lembrar - E os seus?

- Era o bolo da minha vó trouxa. Bem cliché - disse Andrews, sorrindo com a lembrança - Ela faz um bolo como ninguém.

- Me fale sobre seus pais - disse Sol, vendo como o sorriso de Andrews parecia um pouco triste.

Os Gêmeos Potter - Versão AntigaOnde histórias criam vida. Descubra agora