Segunda Tarefa

453 54 42
                                    

- Eu aposto cinco galeões que o Potter fica em último lugar - disse Goyle, olhando para os competidores, que estavam se preparando para segunda tarefa na beira do Lago Negro.

O Grupo de Prata estava nas arquibancadas, que estavam em volta do Lago Negro, assistindo o início da segunda tarefa do Torneio Tribruxo.

- Aposto sete que ele nem completa a tarefa - disse Draco, com um sorriso maldoso, se apoiando na barra de segurança.

- Aposto dez que ele morre! - disse Crabbe, brincando.

- Vicente! - repreendeu Sol.

- Não me chama assim! - disse Crabbe, fazendo careta.

Sol apenas sorriu satisfeita.

- Esse tarefa é maluca! - exclamou Ellen, mexendo as pernas para afastar o frio - O lago deve estar congelando.

- Imagina tudo de animais que deve ter lá dentro! - disse Pansy, parecendo muito feliz.

- Vocês sabem o que eles tem que fazer lá em baixo? - perguntou Sol, se perdurando na barra de proteção pra tentar enxergar melhor.

O grupo negou com a cabeça.

- Caramba, eu não enxergo nada! - exclamou Ellen, nas pontas do pé.

Sol e Pansy concordaram.

Crabbe, Goyle e Draco apenas deram de ombros pois conseguiam enxergar por serem altos.

- Vamos, Goyle, virasse de costa! - disse Ellen - Vou subir nas suas costas para enxergar lá em baixo.

Goyle bufou e murmurou "folgada".

Crabbe virou de costas para Pansy também subir, de boa vontade.
Pansy se jogou nas costas de Crabbe, fazendo quase cair.

- Sua maluca! - exclamou Crabbe, fazendo cara de bravo, mas estava sorrindo - Caramba, você é pesada, Pansy! - Pansy deu um tapa na cabeça dele.

- Nunca se fala do peso de uma dama! - disse Pansy, fazendo cara de brava.

- Dra? - chamou Sol, fazendo cara de cachorro que cai do caminhão de mudança.

- Não! - disse Draco, virando o rosto para outro lado, cruzando os braços.

- Por favorzinho! - disse Sol, fazendo biquinho. Draco a olhava sobre o ombro - Nunca te pedi nada, Dra!

Draco ergueu uma sobrancelha sugestivamente.

- Tá, eu já pedi várias coisas - disse Sol, revirando os olhos - Mas por favor!

Draco bufou e virou de costas para Sol subir.

Sol passou os braços pelo pescoço dele e apoiou o queixo no ombro do Draco.

- Para de respirar no meu pescoço! - mandou Draco, virando o rosto para olhar Sol.

- Por que? - perguntou Sol, com um olhar malicioso e um sorriso ladino.

Draco apenas resmungou e voltou a olhar para frente.

- Bem, os nossos campeões estão prontos para a segunda tarefa, que começará quando apitar - disse Bagman - Eles têm exatamente trinta minutos para recuperar o que foi tirado deles, quando eu contar três. Um... dois... três!

O apito produziu um som agudo no ar frio e parado, as arquibancadas explodiram em vivas e palmas.

- OLHA O POTTER! - gritou Draco, rindo e apontando para o Potter que estava na beira do lago.

Ganhara guelras no pescoço, sua pele estava meio azulada e esverdeada.

As pessoas riam alto. Os alunos da Sonserina assobiavam e vaiavam o Potter.

Os Gêmeos Potter - Versão AntigaOnde histórias criam vida. Descubra agora