Ética no Amor

Cap. 8

RYAN

Já faz tempo que o meu "acidente" com a Clary aconteceu, a cerca de um mês, e mesmo assim essa garota não saiu da minha cabeça, nunca mais aconteceu nada claro, mas admito que quase vacilei um dia e fui parar na frente da sua porta porém pensei melhor e recuei, ainda bem.

- Você ouviu algo do que eu disse Ryan? - diz Andrew, um dos professores de direito internacional da universidade, me fazendo acordar dos meus pensamentos.
- Hum... claro, concordo que a nova ala deveria ser aberta o mais cedo possível - assim que falo isso vejo alguém entrando pela porta do salão, Clary vestida de matar, me fazendo soltar um sorriso que rapidamente se desfaz ao perceber que está acompanhada, exatamente pelo menino que a vejo andar pelo campos todos os dias.
- Enfim acho que falaremos mais sobre esse assunto depois, preciso fazer uma ligação.
- Claro, até mais Andrew!

Assim que ele se afasta peço uma bebida e fico observando de longe a Clary e seu "amigo", que parecem estar se divertindo junto a outros alunos, rindo e bebendo, algo que eu nunca poderia fazer com ela na frente de conhecidos. É muito difícil simplesmente olhar para ela com outro e não poder fazer nada para impedir, mas de repente eles se separaram e ela vem com Lisa até o bar onde estou, então finjo não perceber a sua presença.

- Olá professor Williams, bom ver o senhor - diz Lisa já pedindo duas bebidas.
- As senhoritas também, espero que estejam aproveitando a festa.
- Estamos sim, né Clary!?
- Claro - Clary responde sem fazer contato visual comigo, pegando as bebidas.
- Bem melhor vocês se apresarem já irá começar a dança dos casais - digo e Clary finalmente me olha com amargura. - Para mim é a melhor parte, ver todas esses apaixonados juntos, os jovens se declarando.
- Nossa, não sabia que o senhor era um romântico, devia ensinar literatura - Lisa diz e eu dou uma risada nasalada.
- É, talvez - olho diretamente para Clary que permanece calada. - de repente cortando o constrangimento uma música pop começa a tocar, o que faz lisa se animar instantaneamente.
- Ah essa é minha música preferida! tchau senhor, vamos Clary.

Elas vão rapidamente aos seus encontros e os acompanham na primeira dança, onde eu olho a leveza em que Clary se movimenta, na verdade estou começando a me tornar um psicopata do jeito que a observo e a desejo, então prefiro sair para tomar um ar e vou para lateral do prédio, que a essa hora nunca se encontra ninguém. Não se passam nem dois minutos e vejo alguém surgindo ao meu lado.

- Clary!?
- Porque você faz isso, porque não me esquece de uma vez?
- Desculpa mas o que foi que eu fiz? - falei confuso.
- Ficou lá me encarando a noite toda e ainda fala aquilo sobre casais apaixonados com aquele olhar no rosto, e ainda na frente da Lisa! - ela fala com raiva.
- Eu não falei de propósito, simplesmente saiu, já eu te encarar a noite toda é culpa sua.
- Culpa minha?! - fala sem entender.
- Sim, está me deixando louco com esse vestido com um decote tão sexy - digo me aproximando dela.
- Pare com isso, não podemos mais ficar nesse joguinho, você está sexy com esse blazer também mas nem por isso eu tenho que dizer em voz alta.
- Acabou de dizer - me aproximo mais - Sabe, esse seu batom vermelho é um sinal a mais para te beijar - mais um pouco - talvez podíamos quebrar a regra mais uma única vez - fico a poucos centímetros de sua boca, e em um impulso ela cola seus lábios aos meus.

Seu beijo é feroz e rápido, como se precisasse de mim para respirar. Desço minha mão ao seu quadril e o aperto a trazendo para mais perto do meu corpo, sentindo todo seu calor, passo meus lábios para seu pescoço e começo a trabalhar naquela área enquanto a escuto dar pequenos gemidos. Minha excitação cresce cada vez mais, e se for preciso transaria até no meu carro a esse ponto, Clary parece tão necessitada quanto eu e começa a me estimular por cima da calça, volto minha boca a sua e a beijo para abafar os nossos gemidos.

- Clary... não podemos continuar aqui... quer ir para outro lugar? - digo sem fôlego enquanto ela beijo meu pescoço passando as mãos pelos meus cabelos.
- Vamos ao meu quarto, Lisa vai dormir com o namorado hoje.
- Tudo bem, mas e seu namorado?
- Ele não é meu namorado, e com certeza agora não é importante - sorrio aliviado e vamos direto ao seu dormitório. Chegando lá passamos discretamente pelos corredores, e vamos ao seu quarto onde ela destranca e entra me puxando para mais um beijo.

Aprofundo mais minha língua nela e com as mãos aperto sua bunda, ando em direção a cama enquanto chupo mais sua boca e tiro seu vestido com calma descendo meus lábios por todo seu corpo a fazendo deitar na cama, ela me para e me olha envergonhada.

- eu acho que não consigo fazer isso agora, desculpa.
- Tudo bem meu amor, eu não vou te forçar a nada, mas se quiser podemos fazer umas brincadeiras.
- Brincadeira... tipo o que? - disse com uma cara de quem já sabia o que eu queria dizer.
- Tipo... eu posso lhe fazer gozar pela primeira vez, é só pedir - digo a olhando profundamente, querendo proporcionar o maior prazer da vida dela.
- Por favor professor... faça o que quiser comigo - depois de sua fala não aguentei mais e enfiei minha língua em sua boca novamente, explorando cada canto possível, tirei seu sutiã e chupei com voracidade seu seio mordendo de leve o bico a fazendo urrar de excitação, então passei minha língua pela sua barriga em direção ao seu ponto de prazer, parei por um segundo só para ouvir ela me implorar.
- continua... por favor Ryan - fala exatamente o que eu estava esperando, e usa as mãos que estavam massageando meus cabelos para guiar minha cabeça a sua intimidade, e assim faço começando a chupa-la com força, Clary parece está perto de seu êxtase então enfio minha língua a fundo naquele ponto sensível, e isso foi a deixa para ela atingir seu ápice, me fazendo engolir todo seu líquido.
- Você é uma delicia meu bem - digo e a beijo, fazendo ela sentir o próprio gosto.
- Eu quero poder te dar prazer também.
- Você não precisa, só queria que se sentisse bem hoje à noite.
- Mas eu quero... me ensina?
- Tem certeza? - ela acinte - certo, fique por cima e só comece a me estimular como fez mas cedo.

E é o que ela faz, me beija e começa a tirar minhas roupas enquanto eu a ajudo, então desce os beijos para meu pescoço e com uma mão alisa meu pau por cima da cueca, então deixa meus lábios levantando seu tronco e tirando a única peça de roupa que me restava, fazendo com que minha ereção aparecesse.

- agora coloque a mão ao redor e aperte um pouco, subindo e descendo devagar, depois aumente a velocidade - ela começa a me masturbar, e mesmo inexperiente ela sabe me fazer sentir incrível, com o tempo ela acelera como a falei e o meu prazer só aumenta então fecho os olhos para apreciar, mas eu não esperava que ela fosse abocanhar meu pau de modo tão repentino, e sentir sua boquinha quente e apertada me engolir iria me fazer gozar rápido.
- Está gostando? - diz ela sem fôlego.
- Muito amor, não para - ela começa a me chupar novamente e eu guio seus movimentos segurando seu cabelo, gemendo de tanto prazer, depois de alguns minutos já não estou aguentando mais - pode tirar, eu vou gozar - falo e tento tirá-la, mas ela não deixa me dando uma olhada safada, então sem poder mais me segurar gozo feito louco em sua boca.
- Esse foi o melhor oral que eu já tive - falo a puxando para se deixar em meu peito, juntando nossos corpos nus e suados, cheirando a sexo.
- Essa foi uma das melhores noites da minha vida... - diz ela ainda ofegante.
- Da minha também - a beijo com toda paixão possível por saber que o sentimento é recíproco, ela corresponde na mesma intensidade, então a abraço e ficamos assim por um tempo até sermos vencidos pelo cansaço, e terminamos dormindo juntos em sua cama.