Capítulo 12

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ALGUMAS HORAS ANTES...

- Não pode fazer is...- o secretário tentou em vão se opor as ordens porém Edward foi mais rápido.

- EU DISSE FORA!- Dessa vez seu tom assustou a todos, inclusive seu filho, que até então nunca havia escutado o pai falar daquela forma.

Anne

Meu coração palpitava em meu peito, ver o tão pacífico Edward gritar daquela forma me deixava extasiada!

Depois de todos terem saído da sala Edward começa a andar de um lado pro outro, seu semblante era preocupado e sua respiração estava irregular.

-Sente-se por favor - diz assumindo novamente aquele tom pacífico que já conhecemos.

Mais do que depressa o faço, e Herry me acompanha no mesmo ritmo.

- Anne você não pode ir pro Brasil, sei que Andrew estava falando a verdade, vi isso em suas memórias, e por esse motivo é tão importante que se mantenha longe de civís normais. -Ele senta novamente em sua cadeira atrás da grande mesa do Conselho é cruza os dedo os depositando sobre a mesma.

-Então espera que eu fique aqui nesse ninho de cobras?- pergunto incrédula.

- Não, aqui também pode ser perigoso!- ele meche em alguns papéis que estão em uma gaveta na parte de baixo da mesa e então me entrega algo que parece ser um panfleto. -Essa é nossa segunda academia, ela fica na Escócia no Reino Unido. A A.D.S. U.R. foi criada pra crianças que possuem abilades mais desenvolvidas, ou que correm algum tipo de risco de vida, sendo assim, a mesma é ultra secreta. Nem mesmo o governo tem sua localização.

-Mesmo assim, saber que estarei indo pra um lugar desconhecido, ainda mais sem ninguém é algo que com certeza eu não quero fazer!-cruzo os braços o olhando fixamente.

- Eu sei, mais pense na sua mãe, e seus amigos que estão no Brasil, expo-los a esse tipo de perigo pode ser algo muito arriscando!- me explica e eu não digo nada, apenas observo o chão da sala, que era de quartzu perfeitamente polido!

- Não mesmo!- diz Herry enfurecido- Anne Não vai pro Reino Unido, podemos mandar pessoas pra protege-la lá, eu mesmo posso fazer isso, não podemos deixá-la lá pai!

-Filho é o melhor pra todos...- Edward possuía um olhar de culpa.

- Eu sei pai...mais- Ele excita por alguns instantes -Se ela for, eu vou junto

Nao sei se sera possivel, precisarmos ver isso com sua mãe ...-Edward diz isso lansando uma onda de serenidade na direção de Herry que sorri já mais calmo.

-Esta feito, viajaremos juntos!- ele se vira pra mim super entusiasmado.

- E o que faremos com o povo lá fora?- pergunto apontando com o polegar pra porta.

-Faça-os acreditar que você está de fato voltando pro Brasil; Você tem duas horas pra se despedir e arrumar suas coisas - ele se levanta e vai em direção a porta -Faça seu melhor Marianne!

Agora...

Já dentro do taxi, vejo os portões da A.C.S. ficar pra trás. Um nó enorme se forma em minha garganta, e lágrimas caem sem permissão de meus olhos, fazendo eu virar o rosto pra janela para que o taxisista não me visse naquele estado.

Nunca fui muito boa com despedidas, é sempre ruim deixar alguém pra trás. Eu odeio essa sensação, pois me trás incertezas, por que eu não sei quando é que vou ver as pessoas que amo novamente, e nem se vou ve-las mais uma vez.

Tais pensamentos trazem uma nova remessa de lágrimas e soluços, e agora  tenho certeza que o taxisista pode me escutar.

Mais quem se importa? Ele não tem nada a ver com minha vida mesmo!

lembro-me de Herry, e não ficou certo se ele virá comigo, e mais uma vez a incerteza de que talvez demore ou que eu não o veja e de novo as lágrimas caem e agora com mais intensidade.

Olho a paisagem novaiorquina por fora da janela a fim de tenta espairecer e esquecer um pouco, eu sei que os problemas não vão desaparecer, mais posso ao menos fingir que eles não estão aqui.

De repente o motorista freia bruscamente fazendo meu corpo ir de encontro com o sinto de segurança.

-O que houve?- pergunto, porém no mesmo instante algo, que aparentemente parece um dardo atraveça a janela e acerta o pescoço do motorista que desmaia instantaneamente.

Olho pra fora, a fim de ver de onde o mesmo viera é vejo quatro vans, todas pretas paradas na frente do carro. Em minha direção vinham quatro homens encapuzados, e um deles possuía algo em suas mãos, porém antes de eu distinguir o que era, sinto uma picada em meu braço e instantaneamente tudo escurece...

Jaline

Enquanto Kemylly observa de forma centrada o caderno, Maria Eduarda pesquisa novos códigos em seu laptop.

-E então, descobriu alguma coisa Kemylly?- pergunto já impaciente.

- Não, a única coisa que tem aqui e um a série de anotações sem sentindo- diz pondo a mão na testa descepsionada.

-Deixe me ver - Duda pega o caderno e começa a ler cada anotação com cuidado, até que ela para incrédula e nos olha - Eu já sei aonde aquela fede-lha está!

Continua?

Oii gente! Me perdoem pela demora, e que ultimamente tenho tido uns bloqueios criativos nível hard ksksks.

pesso que comentem o que estão achando do livro, E realmente muito importante!

bjs e até a próxima!


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