Capítulo 9

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Herry

-Eu não estou nem um pouco preocupado com seu título idiota!- digo infurecido -Agora se me der lisença preciso levar a minha namorada a infermaria!- saio de lá sem dar chanses pra que ela falasse qualquer palavra.

-Você não e muito bom em lidar com cordenadoras ne?- diz Anne baixo ao meu lado.

-Não e isso, e que meu pai só coloca gente incompetente pra coordenar isso aqui!

-Certo, e quem seria bom o suficiente pra ocupar esse cargo?- pergunta enquanto caminha vagarosamente se apoiando em mim.

-O Théo!- respondo depois de pensar alguns segundos.

-E por que?- ela me olha curiosa.

-Ele e bem mais legal e competente do que aquela megera!

-Nisso eu tenho que concordar!- rimos juntos.

(•••)

-Muito bem!- diz o medico após os exames terminarem.

-Como ela esta?- pergunta minha mãe ao meu lado segurando forte minha mão.

-Ela só está cansada, permita que ela durma um pouco!- diz o medico e sai.

-Ela ficará bem!- diz minha mãe tentando me passar um pouco de sua esperança.

-Ficara sim!- digo e me levanto -Mãe, você pode por favor ficar com a Anne, preciso resolver alguns problemas. Juro que estarei aqui assim que ela acordar!

-Claro filho, mais aonde vai?- pergunta preocupada.

-Preciso encontrar uma pessoa.

Dito isso saio do quarto em direção ao campus o atravessando logo em seguida. Chego ao dormitório do elemento terra um pouco mais rapido do que eu imaginei.

As paredes do local possuía um clima rústico, e havia flores que provavelmente haviam sido conjuradas por alunos que estavam aprendendo botânica; rio da situação, pois esse havia realmente sido o meu real motivo por estar ali.

Entro em uma das salas da  administração e pergunto onde posso encontrar a ala de botânica. Um dos secretários me dá algumas indicações e as sigo, chegando assim ao lugar com facilidade.

-Ola, a quanto tempo!- diz a mulher em minha frente sorrindo de uma forma provocante.

-Esta com o que preciso?- sorrio devolvendo a provocação.

-Nunca te decepsionaria!

Anne

Faz algumas horas que acordei, o doutor Scott esteve aqui, e disse que eu já podia voltar pro dormitório após alguns exames.

-Esse é o último, já pode ir!- diz a enfermeira devolvendo meu casaco.

-Obrigado!- agradeço a mulher e saio caminhando pelo longo corredor.

Já é bem tarde, possivelmente umas 2:00 hrs da manhã. Visto o casaco rapidamente sentindo certo desconforto na parte em que levei as agulhadas pra tirar sangue.

Assim que saio sinto o ar gélido da noite tocar meu rosto. Desso rapidamente os degrais que davam acesso a porta do hospital, e continuo caminhando no mesmo ritimo.

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