22. Carta para liberdade.

2.1K 270 79
                                    

Aviso legal: Harry Potter não pertence a mim. Pertence a Jk Rowling (INFELIZMENTE)


Harry tinha sobrevivido. Ele sobreviveu aos meses com os Dursley.

Claro, nada disso seria possível sem os seus amigos, ele pensou com carinho.

Depois que Dobby levou Hermione e Ron na casa dele, o que o rendeu uma forte dor de cabeça por causa dos gritos de Mione, seus amigos resolveram o visitar semanalmente. Draco, era diferente. Os pais de Hermione e Ron, iriam estranhar bastante se eles desaparecessem aleatoriamente todo dia. Já os pais de Draco eram mais fáceis de despitar, por isso Dray vinha o visitar dia sim e dia não.

Harry mal podia acreditar nos amigos que ele tinha, eles eram especiais. Traziam comida, jogos e o distraiam toda vez que vinham. Além de que Draco continuava trazendo livros para Harry, quando ele acabou de ler os que tinha roubado da biblioteca Malfoy. Isso o tinha ajudado bastante.

"PIRRALHO, DESÇA JÁ AQUI. VENHA FAZER O CAFÉ!" Harry estremeceu com a voz de Petunia gritando.

Ok, nem tudo tinha sido perfeito. Demorou muito tempo para o cérebro minúsculo dos seus tios perceberem, mas como os oficiais só o viam checar semanalmente, eles só tinham que ser legais com ele até aquele ponto. Depois que os oficiais fossem embora, eles podiam ser cruéis pelo resto da semana.

Harry tinha que admitir que ficou supreso com eles chegando a essa conclusão. Ele realmente não achou que a inteligência deles permitiria isso.

Bem, pelo menos eles não o trancaram de volta no armário.

"PIRRALHO!", Petunia gritou.

Harry parou seu devaneio e saiu correndo do seu quarto e foi em direção a cozinha.

Ele viu Duda sentado na mesa brincando com um dos brinquedos que ele ganhou de aniversário. Harry soltou um suspiro ao se lembrar de que tinha sobrevivido ao aniversário de Duda, dessa vez. Sem cobras escapando e sem meses presos no armário. A vida era boa.

Enquanto Petunia colocava a mesa,Harry pegava ovos e bacon pra cozinhar para seus tios.

Ele não podia negar, dia após dia ele considerava cada vez mais a ideia de colocar um veneno na comida deles. Sério,ele tinha 10 anos,o que os policiais podiam fazer sobre isso? Prender ele?! Ele diria facilmente que foi um acidente e que só queria colocar um tempero a mais. Quem poderia provar o contrário?

Deus,Draco o estava influenciando demais.

Ele sacudiu a cabeça para espantar seus pensamentos delirantes.

Ele colocou os ovos e o bacon na mesa, para seus tios e primo estúpido comerem. Ele, é claro,tinha que se contentar com cereal. Mas, isso não era tão ruim. Ele amava cereal.

Ele sentou, comendo cereal e mastigando tão alto quanto pudesse, para irritar seus tios. Petunia e Duda pareceram irritados no mesmo segundo, mas ficaram calados. Bleh, chato.

Ele prendeu um sorriso ao perceber seu tio entrando na cozinha, certo isso ia ser bom. Ele começou a mastigar mais alto ainda.

Seu tio começou a incorporar uma leve tonalidade avermelhada e seu rosto virou uma carranca feia.

Harry mastigou mais alto.

A cor vermelha agora estava bem forte.

Alguns cereais estavam saindo da boca de Harry de tão agressivamente que ele estava comendo.

A cor roxa começou a aparecer e seu tio aos poucos virava uma paleta de cores. Haviam veias aparecendo na testa dele também.

Harry riu internamente quando viu seu tio pesar as escolhas dele novamente. Ele não podia bater nele, por causa dos oficiais, mas deixar Harry feliz também era horrível.

Empregador da Morte - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora