30. Pegando o trem.

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Aviso legal: Harry Potter não pertence a mim. Pertence a Jk Rowling (INFELIZMENTE)

Harry acordou com dois corpos pulando na cama dele. Ele automaticamente jogou 2 jatos de magia em direção as ameaças e ouviu gritos seguidos de xingamentos. Só então ele abriu os olhos.

Fred e Jorge estavam olhando para ele com rostos incrédulos.

"O pequeno Harrykins é mais forte do que demonstra", Fred falou surpreso e com uma careta de dor.

Jorge concordou. "Quem diria que num corpo tão pequeno poderia caber tanta hostilidade?"

Nesse ponto, Harry já estava desesperado achando que realmente tinha machucado os gêmeos.

Ron deve ter visto o desespero dele, por logo em seguida bufou. "Relaxa, Harry! Os dois tem talento pro drama."

Fred e Jorge se viraram para olhar para Ron com rostos igualmente ofendidos.

"Você dá amor, dá carinho," Fred começou.

"Para no fim eles te chamarem de dramático!" Jorge disse com uma cara falsa de decepção.

"Pois bem, saiba que se eu fosse capaz eu já teria enviado vocês pelo ar faz tempo!" Ron disse,mas Harry viu o olhar afetuoso com que ele olhava os gêmeos.

"Vamos, Freddie. Vamos para um lugar em que nós somos queridos." Jorge disse dramaticamente e saiu pela porta, seguido pelo irmão.

Ron suspirou e Harry voltou seu olhar para ele novamente. "Eu nem acredito que senti falta desses bartados."

Harry sorriu. "Eu também senti..."

Assim que disse isso,Harry lembrou a primeira vez que se deparou com os gêmeos, nessa vida, na casa dos Weasley. Ele suspirou com a lembrança que lágrimas brotaram em seus olhos e sua respiração ficou superficial. Flashs de Fred morto na sua frente o assombraram.

Felizmente, todos parecem ter achado que sua fragilidade emocional foi devida ao trauma que ele passou com os Dursley. O Sr. Weasley lhe deu um forte abraço logo em seguida, a Sra. Weasley lhe trouxe um chá de maracujá com biscoitos e os gêmeos o distrairam contando suas pegadinhas. Um sorriso satisfeito passou pelas feições de Harry ao lembrar o quanto ele riu naquela tarde.

"Harry, HARRY!" Ron gritou e Harry deu um pulo de susto e o olhou chateado. "Eu tô te chamando há séculos."

"Então, seria interessante se você explicasse o porquê você precisava falar tanto comigo que quase explodiu meu cérebro!" Harry disse ainda olhando torto pra seu amigo.

Ron revirou os olhos. "Tá quase na hora da gente descer pra tomar café! Não podemos nos atrasar pra ir pra estação." ele disse com empolgação.

Certo, Hogwarts. Era dia de embarcar no trem. Harry estremeceu de medo ao pensar em qual seria a reação deles ao verem tantas pessoas que estavam mortas. Ele realmente não queria que seus amigos tivessem ele chorando e não conseguindo respirar como primeira impressão.

Harry percebeu em relance que Ron agora o encarava abertamente mau humorado e que estava muito perto de socar nele. Por isso, Harry se levantou num pulo e foi tomar café.

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"E vocês, senhores, tem certeza que pegaram tudo? Ron, Harry, não se metam em problema, estudem direito, se comportem e-", Molly foi interrompida de continuar o discurso que já durava duas horas.

"Mããããe, o trem já vai sair! A gente vai se atrasar!" Ron falou tentando sair do abraço firme de Molly, mas falhando totalmente.

Molly suspirou. "Se cuidem. Harry, qualquer problema você só precisa me mandar uma coruja, okay?" ela disse isso e em seguida foi a vez de Harry ser esmagado pelo abraço dela.

Empregador da Morte - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora