40. Firenze

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Aviso legal: Harry Potter não pertence a mim. Pertence a Jk Rowling (INFELIZMENTE)

Sim, um Tom Riddle de cinco anos estava parado na frente de Harry e o menino estava fazendo beiçinho. Voldemort estava fazendo beiçinho, pior do que isso, ele parecia quase a beira de lágrimas!

Toda vez que Harry pensava em Voldemort fetus, ele pensava em um bebê feio com cara de cobra. Era sempre uma surpresa quando ele via um Tom Riddle humano e bonito, ele nunca vai se acostumar.

Olhando para aquela criança sofrendo, ele não queria nada mais do que proteger ela. O que era estranho considerando que aquela criança ia se tornar um assassino pirado, responsável inclusive pela morte dos pais de Harry. O que é isso, síndrome de estocolmo?

Ok, foca Harry, foca.

Harry voltou seu olhar novamente para Tom e percebeu que agora o menino realmente estava chorando. Harry meio que deu um passo para tentar confortar ele e depois percebeu que era inútil.

Tom saiu correndo e Harry só pode correr atrás dele. Francamente, o que há com essas visões e as obsessões delas por corrida? O universo estava querendo mandar uma mensagem que Harry precisava de exercício? Era isso?

De repente, Tom parou de correr e Harry pode ver porque. Dois garotos com o dobro da idade de Tom estavam parados na frente dele.

"Por que você está correndo, aberração?" Um menino falou. Ele era o maior dos três e tinha uma cara não amigável.

Tom Riddle enxugou as lágrimas com raiva e fez um rosto imperturbável. Harry achava que ele estava tentando parecer assustador, mas não era nem de longe tão assustador como Voldemort. "Só estou querendo ir para o meu quarto."

"Uau", o outro menino disse fazendo um rosto nada impressionado. "Parece que nós temos um problema, você não pode ir para o quarto."

Harry percebeu que a confiança de Tom diminuiu consideravelmente. "Por quê?" O menino de cinco anos falou.

"Você já tem um compromisso, não lembra?" O menino mais alto falou e o outro concordou.

"Sim, agora é a hora que você tem que ser o nosso alvo de pancadas."

Quando Harry pensou que Tom fosse se entregar ao destino de sofrer uma inevitável surra, o menino chutou o saco do mais alto e deu uma pancada no joelho do outro.

Harry soltou uma risada surpresa e chocada, mas quando ele foi olhar para Tom para ver o que ele faria a seguir, o menino tinha evaporado. Harry correu tentando achar onde o garoto foi parar e Tom já estava fechando a porta de um quarto.

Harry conseguiu entrar antes que ele trancasse e depois se voltou para olhar o quarto de Tom. Era feio, sem graça e sem quase nenhum pertence. Huh, quase igual ao quarto que os Dursley deram a ele.

Isso quando ele não dormia num armário. Ele se voltou para olhar para o garoto novamente e Tom estava fungando. Harry ficou meio preocupado, mas sabia que não havia como confortar o garoto.

Riddle foi em direção a um armário, abriu uma gaveta e tirou do fundo de suas roupas (que não eram muitas) um desenho. Era um desenho de Tom, um homem e uma mulher.

Tom abraçou o desenho fortemente. "Por favor, não me deixem ficar aqui. Venham me salvar, por favor. Por favor!"

Harry não pode deixar de sentir simpatia, ele fazia exatamente a mesma coisa enquanto estava nos Dursley. Pensava que algum familiar ia aparecer e o resgatar de lá. Tão iludido.

Harry e Tom pularam quando socos começaram a serem distribuídos pela porta.

"Abra a porta, aberração!" Uma voz zangada disse. "Nós podemos ficar aqui o dia todo! O dia todo esperando para bater em você!"

Empregador da Morte - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora