Empregador da Morte - DRARRY

38. Eu não sou fraco...

AVISO LEGAL: HARRY POTTER NÃO PERTENCE A MIM. PERTENCE A JK ROWLING (INFELIZMENTE)

Harry nunca admitiria para ninguém, mas ele ficou umas boas horas chorando pela bronca que Snape deu nele.

"Eu sou tão estúpido", ele murmurou para si mesmo.

Se ele fosse honesto com ele mesmo, ele nem saberia direito como parou na Sala Precisa. Ele só andou desesperado e o corpo dele meio que o guiou até aqui.

Ele sorriu ao ver como a sala tinha tomado a forma do escritório da morte. Sim, ele sentia falta de lá.

"Quem diria que eu acharia a morte melhor que a vida", ele falou e depois prometeu que nunca diria esse pensamento para ninguém. As pessoas poderiam interpretar isso de outra forma.

De repente, ele ouviu alguém bater na porta. Huh.

Ele se aproximou da porta. "Hum...Olá?" Harry disse hesitantemente.

"...Oi? É aqui que fica a sala que imitou descaradamente meu escritório?" Uma voz de criança falou.

Harry inclinou a cabeça. "Espera, Mortheus?!" Ele disse incrédulo e abriu a porta.

O lufano entrou na sala e pareceu agradavelmente surpreso. "Então quer dizer que a sala imitou literalmente o meu escritório?"

Harry ficou meio confuso, mas em seguida corou ao entender o que ele quis dizer. "Hm...É que...Tipo...Você sabe, né?"

Mortheus deu um sorrisinho de lado. "Eu posso ler mentes, mas a sua está tão catastrófica quanto a sua fala."

Harry revirou os olhos constrangido. "Bem, a sala se transformou no local aonde eu me sinto mais seguro", ele murmurou.

Mortheus realmente estufou o peito. "Não era você que achava minha sala sem graça?"

"Ai, cala a boca", ele disse empurrando a Morte de lado. "O que você tá fazendo aqui?"

Mortheus deu de ombros. "Eu senti o fedor de tristeza e miséria e cheguei aqui."

Harry ficou carrancudo. "Bem, eu estou muito feliz, então você nitidamente seguiu errado."

"Querido, eu convivo com espíritos tristes por terem morrido há milênios", Morte disse revirando os olhos. "Você está miserável, você não pode me enganar."

"Obrigado por sua senbilidade", Harry disse ironicamente.

Mortheus sorriu orgulhoso. "De nada. Está sendo realmente difícil esse negócio de empatia, mas estou evoluindo."

"Eu estava sendo irônico-" Harry disse exasperado, mas depois se interrompeu. "Quer saber? Esquece! Com quem você está aprendendo a ser mais empático?"

Mortheus piscou. "Com Celso."

"Celso?" Harry disse confuso. "Espera, você quer dizer Cedrico?"

Mortheus olhou para ele estranhamente. "Tenho quase certeza que o nome dele é Celso."

"Certo e como você está se saindo nas aulas de empatia?" Harry perguntou. "Na verdade, considerando o fato que você nem sabe o nome de quem está te ensinando, é meio óbvio como você está se saindo", ele murmurou.

"Ei! Eu ouvi isso!" Mortheus disse com um olhar furioso para ele e depois olhou ao redor com uma careta.

Harry ficou confuso. "O que foi? Por que você está fazendo essa careta?"

A Morte o observou. "Você não sente?"

"Sinto o que?" Harry questionou.

"O fedor", Mortheus disse como se fosse óbvio.