Cap 4.

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Gabriel Barbosa

Hoje era mais um dia normal, treinei o dia todo e agora tô largado no sofá de casa assistindo qualquer coisa que esteja passando. Estava tudo bem até eu ver no celular uma ligação da Rafaella.

Ligação On

- Oque foi Rafaella? - talvez eu tenha sido um pouco grosso eu sei, porém estava cansado das ligações dela.

- Oi Gabriel, será que a gente pode conversar? tô aqui em baixo, o assunto é sério. - ela parecia um pouco desesperada, fiquei alguns segundos em silêncio decidindo se ia ou não.

- To descendo. - foi a única coisa que eu consegui falar na hora.

Ligação Off

Desliguei a televisão e fiquei pensando se realmente descia ou fingia que tinha esquecido, por fim decidi ir, tranquei tudo e apertei o botão do elevador dando de cara com ela na recepção do prédio aonde eu estava.

- Fala logo oque é tão importante. - cheguei sendo um pouco grosso e segundo puxado por ela pra um lugar mais reservado do hotel. - Fala logo, para de enrolar.

- Talvez eu esteja grávida. - soltou de uma vez e com uma rapidez que me fez ficar olhando pra ela tentando entender oque tinha acontecido.

Eu não sabia oque falar, era meu sonho ser pai porém eu estava brilhando no Flamengo.

- Eu quero um teste de DNA... - eu mal terminei de falar e ela só me olhou e riu.

- É claro que o filho é seu - na suas palavras dava pra sentir um pouco de raiva.

- Vou marcar e te aviso. - minha cabeça parecia que ia explodir depois daquela conversa, eu precisava desabafar com alguém que me entendesse.

Entrei no carro e fui direto pra casa do Everton, eu sabia que ele estaria lá depois da reunião. Apertei a campanhia e nem deixei ele falar algo e fui entrando na casa

- Mano fudeu, Rafaella tá dando uma de louca atrás de mim falando que tá grávida. - falei tão rápido que nem reparei que eles estavam com visitas na casa, Everton deu risada enquanto elas ficaram me olhando sem entender nada.

- Eu vou subir pra deixar vocês conversando, vamos com a dinda Guto. - a morena com cabelos grandes falou pegando o Guto no colo e subindo as escadas, acompanhei com os olhos até ela sumir no corredor.

- Veio pra falar do seu problema ou pra secar minha irmã? - Everton falou de braços cruzados me olhando fazendo Marília rir da minha cara.

- Eu to fudido mano, se ela realmente estiver grávida vou ser meio que obrigado a voltar com ela - Falei me sentando no sofá e jogando minha cabeça pra trás. - Pedi um teste de DNA também.

- Pera, tem chances desse filho não ser seu? - a loira pergunta me olhando.

- Tem, faz uns 3 meses desde a última vez, não tem como esse filho ser meu não. - falei convicto disso.

- Claro que tem, existe vários casos de mulheres que só descobrem que estão grávidas quando vai ter a criança. Ela pode não ter ligado os sintomas. - Falou a morena descendo as escadas e se sentado do lado do Everton no sofá.

- Que ótimo, fiquei super feliz com a sua ajuda. - falei bravo e ela deu um pequeno sorriso de volta.

- Mano vai pra casa, descansa e faz esse teste o mais rápido possível pra tirar isso da sua mente de uma vez por todas. - Everton disse se levantando e ficando na minha frente. - se caso for realmente seu, você vai assistir teu papel de homem e assumir essa criança e pronto.

Eu apenas concordei e agradeci pela ajuda e fui pra casa, tomei um banho e deitei na cama. Não sei quanto tempo fiquei pensando na possibilidade de ter um filho até adormecer.

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até amanhã meus amores szzz.

amo vocês, xoxo

Céu azul {Gabriel Barbosa} PAUSADA Onde histórias criam vida. Descubra agora