E dentro daquele furacão

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|Notas iniciais: Oi, estrelinhas!! Um pouquinho fora de horário porque passei os últimos dias no meio do mato e sem internet kkk

Voltei e já vim aqui correndo postar, boa leitura!

TW: violência física, verbal e homofobia.

Se algum desses temas te deixa desconfortável, por favor, não leia. Cuide da sua cabecinha, estrelinha!! (achei que ia rimar melhor kk :P )



Capítulo 15 

O jantar, contrariando o que Jeongguk pensara, devido aos últimos, quase, acontecimentos, era agradável de todas as formas imagináveis. Não havia qualquer clima estranho ou pesado, e agradecia internamente por ser Taehyung ali ao seu lado em ambos os momentos, sabia que isso era graças a ele e sua incrível habilidade de sempre fazer com que todos se sentissem bem e confortáveis.

Se não fosse pelas sensações tão vivas em sua memória e a pequena pontada de constrangimento que hora ou outra se alojava em seus pensamentos, graças a timidez presente desde a infância, quase poderia fingir que nada acontecera minutos antes quando estavam sozinhos no quarto. Não que quisesse isso. Pelo contrário, tinha certeza de que ainda pensaria muito em tudo que envolvesse o mais velho e o quase beijo deles e até gostava dessa sensação.

Estavam tão perto. Era o que uma parte um tanto quanto infantil e chateada de Jeongguk repetia baixinho em algum canto de sua mente que só conseguia se concentrar em Taehyung há um bom um tempo.

Mas Haeun é adorável. A outra parte contestava, completamente encantada pelo jantar que a mais velha fizera com tanto esmero e o carisma tão autêntico dela, que parecia ser uma herança compartilhada em família pelos Kim. E essa mesma parte o julgava em todas as vezes que se pegava desejando de forma egoísta que ela tivesse demorado um pouco mais para chamá-los.

Teriam outras oportunidades, o mais velho lhe dissera. E sabia que era verdade. Ainda mais agora que tinha a confirmação de que, ao menos o beijo, não era uma vontade que carregava sozinho, fato que trazia para o moreno uma descarga de euforia mesclada a nervosismo. Só torcia para que não precisasse esperar muito mais.

Mesmo assim, estava feliz em fazer parte daquela refeição com eles dois. Muito feliz.

Não se lembrava da última vez em que participara de um jantar em família ou mesmo quando vira a própria avó e, embora tentasse esconder, sabia que sentia falta de tudo isso.

Como não sentiria?

Quando foram apresentados, Haeun mal esperou que terminasse de se curvar e já estava o abraçando de forma um tanto quanto maternal. Talvez fosse da convivência com ela que o Kim puxara toda sua hospitalidade e amor por abraços.

Ela havia mesmo feito a torta que Taehyung pedira mais cedo, sempre mimando o único neto que possuía. Era de morango. E isso arrancou um sorriso especial de Jeongguk. A fruta deles.

Mas, antes que pudessem desfrutar da sobremesa, havia uma refeição e toda uma coletânea de histórias sobre a infância do Kim esperando para serem degustadas pelos três, e Haeun fizera questão de que o Jeon conhecesse cada uma das peripécias que o outro aprontava quando pequeno.

A comida caseira representava com perfeição todos os muitos elogios que Taehyung sempre fazia sobre a culinária da avó. Além de tudo, ela tinha gosto de amor.

O Beijo de Vênus | kth + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora