-Cher...aah. - Toni gemeu baixinho ao sentir Cheryl descer seus beijos para seu pescoço. Neste momento, estavam no sofá da sala de Cheryl, vendo algo na televisão que nenhuma das duas sabia ao certo o que era.
Já faziam três semanas que elas não passavam um dia sem ter os lábios colados. Com o passar do tempo, a mais nova se permitiu arriscar-se mais. De pegadas mais fortes a beijos escorregadios que paravam ainda no pescoço.
Estava com muita vontade de descer mais e mostrar todo seu desejo por Toni, mas não queria forçar nada. Principalmente, se isso teria uma consequente exposição de suas inseguranças e falta de experiência.
Toni poderia odiar uma virgem, que de teoria só possuía os filmes pornôs que andou vendo para tentar aprender algo. E de prática não possuía nada.
Cheryl resolveu parar seus beijos no pescoço, não iria insinuar algo que não aconteceria. Fez carinho no rosto de Toni, fazendo-a encará-la.
-Você t...tem algo para fazer neste final de semana? - Perguntou hesitante se arrependendo no segundo depois. - Quer dizer, podíamos marcar de ver um filme aqui em casa na segunda.
O dia seguinte seria sábado. Cheryl completaria 18 anos e adoraria ter Toni ao seu lado nesta data importante. Mas imaginava que ela teria planos para seu final de semana, melhor não arriscar receber um não. Ou pior ainda, a mais velha poderia aceitar só por educação ou por ficar sem graça em negar um pedido desses.
-Ótima ideia, Cher. Eu trago brigadeiro. - Falou já imaginando lambuzar Cheryl e lambê-la inteira. Mesmo que isso significasse do pescoço para cima.
Ultimamente, vinha sentindo uma vontade louca de se entregar para latina. Seus toques era tão firmes e ao mesmo tempo carinhosos. Brad nem de longe tinha despertado tanto desejo quanto ela sentia pela mais nova.
-Eu estava pensando em assistirmos aquele que acabou de sair do cinema. - Cheryl disse tentando lembrar o nome.
-Está se referindo a Cinquenta tons de cinza? - Toni disse dando-lhe um sorriso de lado e fazendo Cheryl tremer.
Sabia do que este filme se referia e só a ideia de vê-lo ao lado de Toni já a deixava com uma vontade imensa de colocar em prática aquilo que veriam.
-E...eu me referia ao de comédia que... - Falou sem graça fazendo Toni rir de sua face avermelhada.
-Não tem coragem de vê-lo comigo, Cher? - Disse com um pouco de coragem que tinha e lutando para não voltar atrás. Queria ver até onde podia ir com Cheryl. - Se a gente conseguir ficar sem se tocar durante o filme, posso te dar um prêmio.
-V... você está falando sério? - A ruiva disse engolindo em seco.
Antes que Toni pudesse responder, ouviram um barulho vindo da porta, assustando-as. No mesmo instante se distanciaram uma da outra já presumindo quem fosse.
Os pais de Cheryl se espantaram ao verem uma visita em sua casa e principalmente alguém da idade de sua filha. Ficaram felizes automaticamente e vieram rápido ao encontro das duas para cumprimentar a convidada.
-Olá, sou a mãe de Cheryl, Penélope Blossom. E este é meu marido Clifford. - Disse segurando a mão de Toni que ainda estava envergonhada por estar conhecendo os pais de sua amiga enquanto insinuava sobre sexo com ela.
-Prazer, senhor e senhora Blossom. Eu sou Antoinette, amiga de Cheryl. - Disse fazendo a Ruiva sorrir ao constatar que a mais velha a considerava como uma amizade.
Os pais de Cheryl fizeram questão de fazê-la chamá-los informalmente e a correção se seguiu até o final da conversa, tendo a latina somente como ouvinte.
Os pais de Cheryl chamaram Toni para jantar com elas, porém a mais velha negou educadamente alegando que seus pais estariam a esperando para comerem. No final, ela só não estava preparada para isso. Se sentia insegura na frente deles mesmo que Cheryl não fosse sua namorada. Queria agradá-los e fazê-los gostar dela.
-Toni, amanhã faremos um almoço para comemorarmos o aniversário de Cerejinha, você está convidada, mas acredito que ela já deve ter feito o convite. - Clifford comentou após uma conversa aleatória. Sabia que sua filha nunca havia chamado amiga nenhuma para seus aniversários e pelo visto algo teria mudado este ano.
-Pai. - Cheryl disse alarmada, arregalando seus olhos. Não queria chamar Toni, pois sabia que ela poderia aceitar por se sentir desconfortável em negar tal pedido.
Já Toni, entendeu essa intromissão da mais nova como não querendo sua presença em seu aniversário, então preferiu inventar uma desculpa, deixando Cheryl frustrada.
Após uma troca de palavras aleatórias, Toni se despediu educadamente de todos e a mais nova foi deixá-la na porta. Seus pais lhe deram risos maldosos e ela ficou vermelha, mesmo sabendo que sua amiga não queria nada sério com ela.
-Posso te dar um presente mesmo não podendo vir para sua festa? - Perguntou a mais velha ao chegarem no lado de fora da casa.
-Não precisa, T-T. Meus pais têm mania de chamar todo mundo e eles acabam constrangendo as pessoas e elas se sentem obrigadas a virem mesmo não querendo.
-Eu gostaria de vir, mesmo você não querendo. - Disse se arrependo segundos depois. Não queria soar desesperada, mas ansiava pela companhia da mais nova. - Quer dizer, eu...
-Você quer vir? - Cheryl perguntou espantada.
-Relaxa, Cher. Eu entendo que não queira que eu venha. Deve ser uma festa mais íntima.
-Eu amaria se viesse, seria meu melhor presente na verdade. - Disse se espantando com o pensamento que havia lhe escapado. - Eu não quero pressioná-la, T-T. - Falou abaixando a cabeça envergonhada.
A maior sorriu ao notar as bochechas avermelhadas de Cheryl e tocou seu queixo para que erguesse sua cabeça.
-Eu gostaria de vir se me permitisse. - A menor balançou a cabeça em concordância, fazendo Toni sorrir. -Eu trarei seu presente. - Quando notou que Cheryl iria contra argumentar, tratou de falar rápido. - E não pense em falar que minha presença é suficiente, eu faço questão de trazer algo para você. - Disse e sorriu de lado ao ter uma ideia. Cheryl notou e engoliu em seco, não sabendo o que a aguardava.
Única coisa que podia concluir é que seria o seu melhor aniversário.
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Ensina-me o que é o amor - Versão Choni
FanfictionCheryl g!p | Cheryl é uma garota tímida, estudiosa e com o péssimo hábito de se rebaixar. Após todos na escola descobrirem da sua condição e o bullying se instalar, seu amor próprio domínuiu. Toni tem uma missão: ensinar a ruiva a se amar | Todos os...