T - TENTAÇÃO

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Sem esperar uma resposta Arthit saiu da sala pegando as chaves de seu carro sem olhar para trás. Segurou o telefone enquanto fazia a curva para a estrada novamente esperando na linha.
Kongpob estava sentado no sofá com os pais jogando conversa a fora quando sua mae perguntou com um sorriso presunçoso segurando a mão do filho que continha a aliança:
-Quando vou conhecer minha nora?
-Mae khap... _ Kong se encolheu de vergonha. Ele não gostava de esconder nada de seus pais, mas sabia que pra eles aquilo seria difícil.
O único filho de Khun Kekkrai Suttiluck não poderia lhe dar netos, nem casar ou algo assim.
-Nos conte tudo! _ ela continuou_ você a conheceu la? Não me lembro de você estar usando isso antes de partir...
-Não... Na verdade so oficializamos antes de eu partir...
-Quando você a conheceu?
-No primeiro ano...
-Kong você tem escondido um relacionamento por tanto tempo..._ seu pai comentou_ quando vamos conhecê-la?
-Essa pessoa é bem reservada por e achou que vocês pensariam que so estava comigo por interesse.
O fato de o filho dizer pessoa não garota chamou a atenção do patriarca. Kongpob so queria correr para que não pudesse falar mais do precisava seu pensamento foi atendido ao ver a chamada na tela de seu telefone o nome "Oon" piscando. Seu rosto se contorceu em preocupação o que não passou despercebido pela mãe.
-P'Arthit? Você está bem?
-Kong..._ ele começou e conseguiu notar que seu faen estava chorando_ vamos para casa Kong... posso buscar você?
-Khap estou esperando.
Ele desligou o telefone. Agora estava muito preocupado, Arthit nunca chorava pra ele a menos que fosse sério.
-Mae, Por preciso ir...
-Mas já? _ questionou o pai surpreso com a súbita mudança em relação a ligação de Arthit_ está tudo bem?
-Khap... eu apenas tenho coisas pra resolver, mas podemos conversar mais no trabalho.
-Onde você precisa ir? Eu levo você. _ o senhor se prontificou.
-Não se preocupe por. _ Kongpob ouviu um carro buzinar lá fora_ preciso ir. Sawadee...
O moreno correu para fora e entrou no carro do namorado que por sua vez se manteve quieto durante todo o trajeto.
Quando chegou no apartamento de Arthit, Kongpob respirou fundo sentindo o cheiro de familiaridade e casa. Mal podia acreditar que sobreviveram os dois anos de distância... ele olhou para seu P' que estava sentado e distraído e o puxou pela mão:
-Vem... vamos tomar um banho...
Ele o levou para o banheiro queria apenas que ele relaxasse e tivesse uma boa noite de sono provavelmente foi um dia estressante. Tirou suas roupas e abriu o chuveiro deixando a água escorrer por seu corpo. Estava tão imerso que mal percebeu o par de mãos passeando sob seu peito apenas quando sentiu leves mordidas nas costas foi que virou de frente para Arthit e encontrou seus olhos famintos.
Kongpob sabia que ele também estava da mesma forma, mas também sabia que o mais velho só queria tirar algo dos ombros. Por fim decidiu por lhe dar o que precisava e conversar depois. Teriam tempo.
O calouro prendeu seu sênior contra a parede do banheiro ouvindo um murmúrio e começou a descer marcando seu pescoço fazendo uma trilha de beijos molhados naquela pele branca e leitosa.
-Kong..._ Arthit lutava pra respirar_ Kong... eu...
Ele não queria admitir, mas seu Nong tinha um tremendo controle sob ele. Como poderia simplesmente deixa-lo? Não era justo! Ele não iria perder... não dessa vez.
-Khap Ai'Oon? _ provocativamente o segurou pelo queixo beijando seus lábios sentindo o mais velho completamente entregue em seus braços.
Sabendo que não poderiam continuar ali enfiou-se entre as pernas do outro e o carregou para cama sem se importar se estavam molhados ou não.
Deitou sob o corpo abaixo de si sentindo seus membros friccionarem contra o outro. Kongpob desceu levemente o caminho da barriga até as coxas deixando beijos suaves e parou para olhar a expressão de Arthit. O mesmo estava com os olhos fechados e mordendo os lábios para não gemer e seu rosto estava em vários tons de rosa... era assim toda vez que o fazia seu.
-Olhe pra mim Arthit...
O mais velho ergueu o rosto para repreende-lo, mas o que conseguiu foi gemer alto e arquear as costas quando o mesmo o engoliu por inteiro. O veterano estava em puro delírio.
Nenhuma noite se masturbando ou cheio de sonhos molhados se comparava ao verdadeiro sentimento de ter Kongpob. Ele sabia que não o podia deixar... não poderia viver sem ele...
-Kong... Pare... eu vou... eu vou...
Com muito esforço ele afastou o maior antes que viesse sob ele respirando pesadamente:
-Por que me parou P'?
-Quero você..._ respondeu manhoso mordendo o lóbulo de sua orelha_ dentro de mim...
Isso era tortura Arthit sabia que ele não poderia se controlar, mas estava com receio embora seu corpo gritasse por alivio ainda estava com medo de machuca-lo afinal tinha se passado muito tempo...
-Você não vai me machucar..._ o mais velho disse como se estivesse lendo sua mente. Então inverteu as posições sentando no colo de seu calouro e começou a rebolar descaradamente_ na khap Kong...
-Porra... _ ele grunhiu segurando a cintura de Arthit se continuasse assim ele ia ceder antes mesmo de começar algo.
Sem que pudesse se acalmar viu o mesmo se preparar para monta-lo. Kongpob estava pasmo e ainda mais excitado ao ver o homem escorregar lentamente sobre si. Não demorou muito para que o sênior estivesse se movimentando loucamente esquecendo da dor que era substituída pelo prazer cada vez que era acertado em seu ponto sensível e ainda podia sentir as mãos hábeis de seu Nong subindo e descendo ao ritmo das estocadas.
-Kong! Não aguento mais!
-Vamos juntos P'!
Assim que ouviu a resposta Kongpob se enterrou mais uma vez e preencheu Arthit que ao sentir o liquido quente escorrer derramou o seu próprio nas duas barrigas. Ele recebeu um beijo na testa do mais novo que puxou seu corpo para si enquanto acariciava suas costas:
-Eu te amo Kong...
-Também te amo P'Arthit...
-Precisamos tomar banho de verdade agora..._ ele murmurou contra seu pescoço lhe fazendo cocegas.
-P'... podemos conversar agora?
-Não Kong... deixe-me aproveitar mais um pouco na?
Os dois se levantaram para uma ducha rápida e se prepararam para dormir. Arthit pensou estar seguro. Nada mais lhe faria mal agora...

Não existe eu se não existir vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora