Não existe eu se não existir você

A - ACEITAÇÃO

NOTAS:

pessoal as aspas vão significar que a conversa esta em japonês para que vocês não tenham que ficar saindo da historia para traduzir o que foi escrito
ok kha!

                                                                             _X_

Quando acordou no hospital Arthit tinha tomado uma decisão. Sentiu um aperto forte em sua mão e olhou para o lado encontrando Kongpob adormecido e acariciou seus cabelos... eles podiam ser felizes como qualquer outra pessoa sabia que ele era a "escolha". Sem acorda-lo levantou da cama e trocou de roupa; seguiu pelo corredor ate a ala dos berçários e ficou a observar os bebes. Um filho... ele sabia que mesmo que Kongpob não falasse disso, gostaria muito de ter um filho, mas como fariam? Se não poderiam se casar? Que dirá adotar uma criança? Por que tudo tinha que ser tão difícil pra eles?

-P'Arthit?

-Hã? Você acordou?
-Você já está melhor?
-Chài khap. Vamos pra casa na?
-Tem algo que eu gostaria de contar...
-O que aconteceu?
-Enquanto você dormia... meus pais decidiram... nos das uma viagem para os EUA de presente.
-O que?
-Você sabe o que isso significa certo?
-Vamos nos casar Kong! É isso mesmo?!
Ele pulou nos braços do mais jovem sem se importar com os arredores ou olhares estranhos que eram lançados:
-Hei pombinhos... _ Kekkrai se aproximou com sua esposa_ isso tem uma condição.
-Qual? _ Kongpob segurou firmemente a mão de Arthit.
-Vamos com vocês! _ exclamou sua mae_ eu jamais perderia a oportunidade de ver meu filho se casar!
-Khop khun khap Mae! _ o jovem a abraçou emocionado.
-Vamos! precisamos pegar um voo amanhã.
-Mas já? _ o veterano exclamou.
-Não se preocupe Arthit já informei no seu trabalho todos ficaram muito felizes.
Os casais voltaram para suas casas apenas para fazer a malas. E o veterano sentiu ainda mais determinação ele sabia que no estrangeiro além de se casar poderia também adotar uma criança.
E foi assim que depois de casados e dentro de um orfanato ele se pegou observando uma criança arredia sentada em meio as sombras:
-Quem é ele? _ perguntou ao homem que cuidava da casa.
-O nome dele é Ren.
-De onde ele é?
-Não sabemos com certeza, mas ele parece ser japonês. Tudo que ele se lembra é que tem oito anos e o seu nome. O encontramos na estrada abandonado.
-Posso falar com ele?
-Se conseguir chegar perto...
-Se importa? _ ele questionou seu agora marido.
-Claro que não Oon... vá falar com ele...
Kongpob continuou conversando com seus pais e o reitor da casa enquanto Arthit se aproximava da criança que logo percebeu sua presença. Seus olhos se estreitaram e os cabelos se eriçaram como um gato arisco então o mais velho fez o melhor que pode para tentar dialogar com a criança a sua frente:
-O namae wa Arthit desu.
Ren arregalou os olhos surpreso. Ninguém conseguia falar com ele naquele lugar. Quem eram aquelas pessoas? E por que aquele homem de aparência gentil estava sorrindo assim? Bem, não importava ele iria embora no final do dia como todos os outros.
-Watashi ga iu koto o wakarimasu ka?
-Kong!
O menino viu outro homem surgir igualmente bonito e sorridente e começaram a falar uma língua que não entendia então o mais alto olhou para si:
"oi meu nome é Kongpob e este é o meu marido Arthit você é o Ren, certo?"
"como consegue me entender..."
"você é japonês... eu estudei japonês alguns anos atrás.... que bom que veio a calhar agora!"
-Wow! Amazing! _ parabenizou o dono da casa_ ele nunca fala com ninguém vocês são os primeiros!
-Talvez por que ele não entenda o que estão dizendo... _ murmurou Arthit_ Hei Kong...
-Eu também Oon...Por, Mae...
-Pode deixar filho... vão ficar com ele mais um pouco... acredito que um menino sem identidade num país estrangeiro não seja difícil de adotar, certo? _ Kekkrai acompanhou o outro homem ate a sala e aberto aos negócios.
O casal se virou para o menor que ainda os olhava com receio:
"Ren... _ começou Arthit_ O que você acha de ter uma família?"
-Kazoku?
"Hai..._ Kongpob respondeu segurando a mão do veterano_ você será o nosso filho será bem cuidado e amado não o forçaremos a nada..."
-Vão me levar embora desse lugar estranho?
"Sim... precisamos voltar pra Tailândia."
-Eu quero ir. _ ele respondeu sem esboçar reações.