S - SUBESTIMADOS

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A noite caiu e o casal já estava chegando na casa dos Suttiluck. Arthit suava frio e agarrou fortemente a mão do Nong antes de entrarem pela porta.
Os pais do veterano já se encontravam no local desde que o calouro havia mandado o endereço.
-Sawadee! _ Kongpob cumprimentou os presentes_ Mae, Por...
-Kongpob. Por que demoraram? _ Kekkrai perguntou amigavelmente abraçando o filho.
-Tivemos um imprevisto no caminho. Desculpe_ ele pediu numa breve reverencia. O mais velho ao seu lado ficou sem graça. Ele sabia que a culpa era sua já que havia passado mal o caminho inteiro.
-N'Arthit. Que bom tê-lo novamente em minha casa.
-Novamente? _ o Sr. Rojnapat questionou.
-Khap. Seu filho é um ótimo negociante. Esteve aqui uma vez a trabalho para sua empresa. Desde então nunca mais o vi.
-Obrigado Khun Kekkrai. _ Arthit respondeu escondendo-se atrás do mais novo como uma criança coagida.
-Vocês estão visitando seu filho? _ a mae de Kongpob resolveu perguntar.
-Khap. Faz muitos anos que não o vemos. _ a outra mae respondeu.
-O jantar está pronto. _ a dona da casa avisou conduzindo-os até a mesa.
A comida foi servida e por coincidência era algo que Arthit gostava muito de comer. Seus olhos brilharam ao ver o manjericão, mas assim que olhou para seu faen se sentiu mal sabia que ele não ia comer.
-Kong eu vi você buscar muito disso nos seus anos de universidade e resolvi fazer uma surpresa! _ sua mae comentou feliz colocando o prato na frente do menor.
-Obrigado mae..._ seus lábios tremeram ao sentir o cheiro de pimenta e engoliu seco.
-Kong_ Arthit cochichou_ você não pode...
-Eu sei, mas não posso recusar.
-Você não vai comer eu sei como você fica depois.
-P'...
-Me dê o seu prato. _ ele usou sua voz intimidante.
Os demais observaram o Nong passar seu prato para Arthit.
-N'Arthit não se preocupe querido vai poder comer também...
-Desculpe khun... Kong não come comida picante.
-Sim desde pequeno, mas achei que como ele sempre pega...
-Ele ia te agradar e so eu sei como esse teimoso metido a herói fica depois disso.
-Você sabe de muitas coisas pra alguém que se diz amigo. _ a mae de Arthit sibilou.
-Kongpob eu sou sua mae. Devia me contar essas coisas....
-Khothot mae...
-Querida_ Kekkrai a chamou_ você sabe o que ele gosta certo?
-O farei rapidamente!
-Se não se importa khun... _ o veterano corou_ eu mesmo prepararei.
-Arthit? _ seu pai o olhou espantado.
-Oho! Muito bem... a cozinha é sua. _ a mulher sentou-se à mesa_ Kong já que a comida não era pra você... o que fazia com elas?
-Bem... Era para P'Arthit. Ele ama comida picante... _ revelou timidamente.
-Hei Kong! _Arthit exclamou abrindo a geladeira_ olha o que eu achei...
Junto com o prato de omelete com porco picado o veterano lhe deu um copo de café gelado e sentou ao seu lado para comer. Sentiu sobre si o olhar fulminante de seu pai e encolheu na cadeira. Sabia que suas ações mostravam que ele era a "esposa".
Sutilmente sentiu uma mão acariciar sua coxa esquerda e sorriu. Ele ia ficar bem no final da noite e sabia disso.
Após a refeição feita em um silencio aceitável os casais foram para a sala de estar onde sentaram novamente no sofá e a mae de Kongpob foi buscar a sobremesa.
Kekkrai não era burro e sabia por que o filho estava ali, mas não queria empurra-lo para que ficasse assustado então sutilmente começou uma conversa com Arthit já que seu filho havia saído rapidamente e assim também poderia observar os pais do futuro genro? Quem sabe...
-N'Arthit você parece bem atencioso ao meu filho... ate para saber o que lhe faz mal...
-So fiz o que me pediu khun... _ ele respondeu encabulado.
-Então estava esperando minha benção?
O filho entre os casais começou a tossir e balançar a cabeça negativamente:
-Não khun Kekkrai eu... eu so...
-O que foi P'Arthit? _ Kongpob entrou pela sala trazendo-lhe um copo de leite rosa _ beba.
O veterano ergueu a mão timidamente buscando o copo ao sorver um pouco do liquido deu um sorriso mostrando a covinha o que fez Kongpob rir de volta e se perderem um no outro.

Não existe eu se não existir vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora