[...] O coração já não acelera mais, quando escuta a música começar, estou tentando levantar, parece que o tempo parou. Oh, essa seria a minha primeira morte, aquela que eu sempre temi [...]
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E ali, sob os quadris dele, em um movimento frenético de sobe e desce, você percebeu que aquilo não deveria se repetir. Era um momento tarde para arrependimentos dentro do seu ponto de vista, mas, diante daquela situação, não era justo.
O sexo com Jungkook era intenso, incrível, único, selvagem e completamente insano. Aquele homem te proporciona maravilhas. Te entrega o céu e o inferno, ganhando-a completamente e somente ali. Em uma única noite, o homem que você conheceu em um jantar de negócios, antes de saber que ele se tornaria seu chefe, tomava com posse e devoção o seu corpo para si e não tinha pretensões de devolvê-lo para o dono de origem.
Ambos casados, estavam passando por cima de todos os preceitos de casamento. E conscientes disto, assim permaneciam. Ignorando até mesmo as próprias morais pessoais, algo que você pensou que jamais faria.
Jungkook era como um pecado. Um dos pecados mais gananciosos e tentadores. Aquele tipo de pecado que faz questão de sussurrar no seu ouvido que provar dele será um dos seus maiores prazeres. Tornou-se impossível controlar seus desejos, assim como ele não foi capaz de reprimir o dele.
Ao observar suas coxas grossas, as inúmeras tatuagens que cobriam boa parte de seu torso e seus braços, além da sua bunda arrebitada, o sorriso doce e inocente, os olhos grandes e arredondados, como cerejas. Você soube que ele seria seu pior pesadelo. Aquele pesadelo vivido, que te consumia as entranhas e que sem nem questionar-se muito, a coloca de pernas abertas. Rendida e a mercê de seus desejos.
Você o quis para si e o teve em seus braços. Conseguiria imaginar que isso era o mesmo para ele. Eram alvos dos desejos um do outro, desde os mais simples até os mais sujos.
Não foi capaz de hesitar. Não quando ele te colocou sobre aquela mesa, inteiramente empinada e aberta para ele e te comeu. Possuiu-a de todas as formas possíveis e impossíveis. Descobrindo, com os dedos e com a língua, todas as partes sensíveis de seu corpo e te fez implorar para que profanasse o seu corpo. Abençoando-o com a sua porra.
Os quadris. Aqueles quadris eram impecáveis e se mexiam ritmadamente, te levando a questionar se ele de fato existia e se aquilo seria humanamente possível. Mas, independente de tudo, era bom. Era gostoso, incrível e você tornou-se dependente daqueles braços fortes. Desejou perder-se ali e assim fez.
Você manteve suas mãos apoiadas no peito dele e com isso, quicou, rebolou, subiu e desceu. Sentiu-se patética por estar tão desesperada por um pau, especificamente o dele. Mas, não importava. Ali, naquele quarto, você fez todos os movimentos possíveis, arrancando de si e dele, gemidos altos e gritos. Era tão indescritível, que gritos descreviam com mais facilidade ainda a intensidade da foda de vocês.
As mão de Jungkook seguraram seus cabelos com possessão, trazendo sua cabeça para perto e alcançando seus lábios. Iniciando um beijo frenético, com as línguas disputando por espaço e as bocas se deliciando com o sabor conhecido do vinho que degustaram.
