Cap. 14

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• Dia seguinte/ Quarta-feira •

No dia seguinte Taeyong levantou por volta das cinco da manhã, e ao fazer o café da manhã, começou a realizar algumas tarefas de casa, como por exemplo a arrumação da sala e da cozinha. Logo estava no jardim quando se deu conta de que as horas voavam na parte da manhã.

_ RENJUUUN! - Gritou ainda enquanto se aproximava do quarto de seu irmão a passos desesperados. _ ACORDA, SACO DE BOSTA. VOCÊ TÁ ATRASADO, SEU FEDIDO. EU VOU TE MATAR.

_ Calma, eu já tô levantando.. - Renjun na qual vestia seu tênis rapidamente, ainda mantinha sua carinha de sono. _ Que horas são?

_ OITO HORAS, RENJUN. VOCÊ VAI FICAR DE DETENÇÃO HOJE DE NOVO, SEU CORNO.

_ Ai, que saco.. - Ao revirar seus olhos correu para o banheiro para realizar sua higiene bucal além de petear os cabelos também.

Taeyong gritava tanto que o chinês não conseguia racionar direito aquela manhã, o mais velho lhe apressava demais.

_ Ai, Taeyong. - Renjun se via de saco cheio. _ Chega de gritar, isso não vai me fazer menos atrasado.

_ Garoto! Eu to me segurando pra não te dar um tapa na orelha. - Indagou elevando a mão ao ar. _ VAI LOGO PRO CARRO.

_ Eu vou dirigindo? - Questionou Renjun um tanto curioso.

_ EU JÁ ESTOU INDO. - Gritou Taeyong ainda em surtos.

_ Você vai me atrasar mais. - Renjun deu meia volta indo em direção a saida de sua casa.

_ CALA A BOCA, PESTE. - Gritou Taeyong.

Quase vinte minutinhos depois Renjun chegou em sua escola e como tinha o costume de ir na sala de aula primeiro na esperança de que seus professores lhe deixassem entrar, aquele dia o chinês resolveu fazer diferente.

_ Como está de humor meu velho amigo diretor Watson? - Renjun entrou na sala com uma animação visivelmente falsa.

_ Por um momento eu realmente acreditei que você tinha chego no horário exato. - Indagou o homem pegando uma autorização dentro de uma das gavetas de sua mesa e ali deixou sua assinatura.

_ Homem de bem, honrado nos céus e na terra.. - Renjun quando pensou em pegar a autorização das mãos do mais velho, viu o mesmo puxar a autorização de volta para si. _ Que é?! Achei que fôssemos amigos.

_ Sente-se, filho.

_ Ai, direitor.. - Mesmo se sentindo obrigado Renjun acabou se sentando. _ Tá, eu sei que vou cumprir horário de detenção hoje.

_ Renjun, quero conversar com seus pais ou responsável amanhã. - O homem pegou de dentro da gaveta de sua mesa um outro papel, dessa vez uma convocação.

_ Ai, ai.. - Renjun fez uma carinha de dor levando a mão a cabeça. _ Derrepente me deu amnésia, sabe?! Sei lá, me veio uma dor de cabeça e agora eu não sei nem meu nome. - O chinês olhava em volta de toda aquela sala. _ Onde é que eu tô, meu Deus?!

_ Sem drama, por favor. - Indagou entregando não somente a autorização como também a convocação para Renjun. _ Se o responsável por você não aparecer amanhã, você não entra na escola.

_ Olha o infarto chegando.. - Respirava exageradamente rápido como se tivesse corrido uma maratona. _ Tá doendo, ai meu coração. - Renjun tinha a mão sobre seu peito. _ Sou orfão, eu não te falei?

_ Sério?! - Ironizou o direitor. _ Então amanhã você nem precisa vir porque não vai entrar.

_ Derrepente começei a passar mal, olha minhas mãos.. - Mostrava sias mãos ao mais velho. _ Estão suando. - Renjun agora se abanava enquanto caminhava porta a fora daquela sala.

RenMin - (Don't Need Your Love)Onde histórias criam vida. Descubra agora