Cap. 109

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_ Ni-ki, criança.. - Jaemin atraiu a atenção do japonês para si. _ Quem vem te buscar na escola hoje?! É seu pai, né?

_ Acho que o meu motorista, porquê? - Perguntou já frangindo suas sobrancelhas.

_ Credo, que rico. - Jaemin o olhava com uma carinha surpresa. _ Ele tem motorista..

_ Se ele é rico, seus avós são o quê?! Milionários?! - Questionou Renjun entrando na conversa. _ Porque aquela fazenda se fosse vendida com as plantações e os animais que tem nela, ninguém mais da sua família precisaria trabalhar até a quarta geração.

_ Mas como meus avós não vão vender, eu apenas sonho em ter um motorista. - Sungchan acabou sendo concordado por seu irmão Jaemin na qual pensava de sua mesma forma.

_ Meu pai não é rico, gente. - Indagou Ni-ki tendo em seu rosto uma carinha de rejeição.

_ Não.. - YangYang atraiu as atenções para si. _ Só é bem de vida. - Indagou vendo o mais novo ter em seu rosto uma carinha confusa por não ter lhe entendido. _ Claro que seu pai é rico. Se você tem até motorista pra te levar pros lugares, é porque é rico.

_ Mas eu tenho motorista porque meu pai pode pagar um salário pra essa pessoa e não porque somos ricos.

_ O quê você tem a dizer, Taro? - Renjun desviou as atenções todas para Shotaro no qual jogava concentrado em seu celular.

_ Meu irmão é um banqueiro.. - Todos aquela mesa tinham seus olhos arregalados, se viam surpresos, jamais imaginariam esse fato. _ Ele herdou da falecida mãe dele.

_ Rico. - Jaemin atraiu a carinha fechada de Ni-ki para si. _ Não, rico não, desculpa. Trilhonario.

_ Porquê a carinha fechada?! Não entendi. - Jeno atraiu a atenção de Shotaro rapidamente para Ni-ki.

_ O Nini odeia esse status. - Explicou Shotaro mantendo seus olhos em seu jogo.

_ Amas se eu fosse filho de um banqueiro, eu logo iria pedir pra construírem uma piscina de dinheiro pra mim. - Hendery sonhava acordado, já se imaginava dentro da tal piscina de dinheiro.

_ Dinheiro é tudo que importa aqui? - Questionou Ni-ki se irritando com aquele assunto.

_ Não, sexo também importa.

_ Jaemin, pelo amor de Cristo. - Renjun deu um forte tapa estralado no braço de seu namorado no qual fez uma carinha de dor. _ Respeita as crianças, né?!

_ Tá, mas falando sério agora, Ni-ki.. - Jaemin novamente reteve a atenção do mais novo para si. _ Não tem como seu pai vir te buscar hoje?! É zero possibilidades?

Ni-ki a princípio nada disse, olhava para Jaemin com uma carinha desconfiada, não sabia se podia confiar no mesmo. A não muito longe dali Subin se via chocado com os detalhes que Doyoung lhe contava de seu acidente de trânsito em outro país.

_ Mas graças a Deus o acidente não foi mais grave, né?

_ Ai, sim. Nem me fale.. - Doyoung deu uma rápida olhada em seu gesso. _ Meu único problema mesmo é a locomoção.

_ Deve ser tão ruim quebrar um osso e ter que usar gesso, né?! - Doyoung apenas acentia. _ O Ni-ki já quebrou o pulso, ele reclamava direto, dizendo que coçava e que incomodava bastante ele.

Taeyong na qual olhava de longe Doyoung conversando com Subin, voltou para a cozinha onde ajudava Yuta a escolher o almoço que seria feito aquele começo de tarde.

_ Seus irmãos amam o Doyoung, né? - Num tom de chateação, Taeyong se sentou sobre uma cadeira.

_ Ciúmes? - Yuta tinha certeza que era ciúmes.

_ Nenhum pouco.. - Taeyong viu o japonês ter um sorrisinho maroto em seu rosto e apenas acentir para si. _ Só acho engraçado que mesmo eu sendo um namorado exemplar, não recebo tanto a atenção dos meus cunhados como o Doyoung recebe.

_ Não fala assim, meus irmãos te adoram na mesma intensidade. - Indagou Yuta dando uma pausa na preparação do almoço para olhar no rosto alheio. _ O problema é que eles não viram o Doyoung por muitos anos, e é claro que eles vão ter saudade.

_ Isso não me convenceu, eu ainda acho que eles preferem o Doyoung e não deveria ser assim. Mesmo com a frescura do Doyoung, somos um trisal. - Taeyong demonstrava chateação, e quando pensou que ouviria mais consolo do japonês um celular tocou.

_ É o meu? - Questionou Yuta confuso com o toque.

_ Acho que sim.. - Sem mais Taeyong viu o japonês sair porta a fora da cozinha, mas logo voltar.

_ É o celular do meu irmão. - Indagou voltando sua atenção novamente para o almoço e para os consolos que dava para seu namorado.

_ Ni-ki, você sabe muito bem que não gosto que você me ligue em horário de aula. O quê aconteceu?

📲 _ Mas eu não estou em horário de aula, estou no intervalo.

_ Certo. E qual o motivo da ligação?

📲 _ Você está no trabalho agora?

_ Na casa do seu tio Yuta, porquê?

📲 _ Se você está na casa do tio, então você vai vir me buscar na escola, né?

_ Talvez eu ligue pro Kim e peça pra ele te trazer pra casa do Yuta, eu estou conversando.

📲 _ Pai, eu quero que você me busque hoje de novo.

_ Você não gosta do Kim?! Ele é o nosso motorista a anos, não estou entendendo.

📲 _ Eu adoro ele, mas hoje quero que você me busque. Estou com saudades.

_ Tá bom, quando você sair já vou estar te esperando no estacionamento.

📲 _ Obrigado, papai. Vou desligar, te amo.

_ Te amo, filho.

_ Se o Yuta e eu tivéssemos adotado um bebê naquela época, hoje nosso filho estaria na escola me perturbando pra buscar ele também. - Indagou Doyoung num tom de chateação.

_ Vocês vão ter em breve, mas me fala.. - Subin se ajeitou dobre o sofá. _ Agora que vocês são um trisal, vocês não pensam como vai ser o futuro dos três?

_ Como pensar em futuro se nós três não pensamos igual? - Taeyong veio da cozinha já tendo seus braços cruzados.

_ Claro que pensamos. - Doyoung se voltou para Subin ao seu lado. _ Nós três vamos nós casar, Bin.

_ Você não queria, o que te fez mudar de idéia? - Taeyong se via surpresa, mas também muito confuso com seu amado.

_ Eu nunca disse que não queria. Eu amo vocês e é óbvio que aceito esse casamento.

_ Yuta, amor. - Taeyong não crendo no que estava ouvindo, teve que chamar o japonês. _ Vem aqui ouvir o que o Doyoung tá falando.

RenMin - (Don't Need Your Love)Onde histórias criam vida. Descubra agora