O fim do intervalo finalmente aconteceu para a glória de Chenle e Mark na qual saíram ilesos, com seus uniformes limpinhos, diferentemente de seus amigos nas quais estavam com os uniformes imundos. Logo o Diretor foi pessoalmente atrás de Jeno no refeitório e quando viu toda aquela bagunça e os alunos voltando pra sala totalmente sujos, como se nada tivesse acontecido ali, o homem passou mal na mesma hora. Continuou com sua procura, agora abanava seu rosto e por fim encontrou Jeno saindo do banheiro com seu grupinho.
_ O que aconteceu aqui, pelo amor de Deus?
_ Fizeram guerrinha de comida. - Indagou YangYang num tom óbvio. _ Não tá vendo?
_ Sério?! Se você não me falasse, eu não iria saber..
_ Tá de deboche pra cima de mim? - Questionou o chinês não deixando de notar o sarcasmo do mais velho.
_ Quer ser suspenso?! - O diretor viu YangYang sorrir falso para si e balançar a cabeça em negação. _ Não?! Então cuidado com o tom que usa. E Jeno, seu pai está nesse exato momento na direção, ele quer falar com você.
_ Aconteceu alguma coisa com o meu pai? - Jeno assustado já arregalou seus olhos em desespero.
_ Não, ele está bem. Vá até a direção que você vai saber do que se trat-
Sem esperar o mais velho terminar de falar, Jeno correu até a direção preocupado com seu pai.
_ Meu Deus, o quê aconteceu?! Que uniforme podre, Jeno. - O homem se via impressionado com o estado do uniforme de seu filho. _ Você vai lavar.
_ Pai, você tá bem?! O quê aconteceu?! Porquê você veio a essa hora aqui na escola? - Jeno despreocupado com o estado de deu uniforme, só queria saber da saúde do mais velho.
_ Vamos manter a calma nessa hora.. - Pedia com as mãos. _ Eu estou bem, quem não está nada bem é o Hyuck.
_ Ah, pai. - Jeno fechou a carinha e deu as costas para seu pai na intenção de sair daquele sala.
_ Filho! - O homem o segurou pelo braço o impedindo de sair dali. _ Eu vim te buscar pra irmos até o hospital, o Hyuck teve um taquicardia e precisamos apoiar ele e a Hyeon nesse momento.
_ Táaa. Só vou pegar minhas coisas. - Demonstrando não estar nenhum pouco preocupado, Jeno andou a passos lentos para a sua sala.
Em questão de dez minutinhos o rapaz voltou, saindo juntamente de seu pai da escola mais cedo.
_ Não sabia que ele tinha problema no coração. - Jeno entrou no carro e ao jogar sua mochila no banco de trás, colocou o cinto de segurança na sequência.
_ Eu já imaginava. - Indagou o mais velho entrando no carro e colocando seu cinto de segurança, dando partida no carro na sequência. _ Eu começei a reparar que toda vez que ele se assustava, se estressava ou corria um pouquinho ele levava a mão ao peito, mas eu nunca quis perguntar pra Hyeon pra não parecer ignorância da minha parte.
Os silêncio dentro daquele carro reinou por alguns minutos, Jeno não sabia o que pensar a respeito do problema de Donghyuck, olhava para a janela do carro com um olhar vago.
_ O quê você acha se comprarmos flores pra ele? - Sugeriu o homem acabando com aquele silêncio incômodo vindo de seu filho.
_ Tanto faz. - Jeno nenhum pouco preocupado, mantinha sua atenção sobre a janela do carro.
_ Jeno! - O Sr Lee que mantinha sua atenção sobre o volante, atraiu a atenção de seu filho. _ Eu sei que você não gosta dele, mas eu te peço que seja menos. A Hyeon precisa do nosso apoio. Tenho total certeza que se fosse nós passando por isso, os dois iriam nos apoiar.
_ Mas não somos nós. - Jeno cruzou seus braços voltando sua atenção para a janela do carro.
_ Jeno! Por favor, não me envergonhe. - Pediu o homem já esperando o pior de seu filho.
Em questão de vinte minutinhos o Sr Lee chegou no hospital na companhia de Jeno na qual segurava um grande buquê de rosas vermelhas.
_ Como ele está, querida? - O homem chegou dando um beijo sobre a testa de sua noiva.
_ Ele estava com os batimentos se elevando de novo, mas foi médicado, agora ele apenas dorme. - Indagou voltando sua atenção para Jeno. _ Que lindas essas flores, meu bem.
Jeno nada disse, retirou uma rosa de dentro daquele enorme buquê e deu nas mãos da mãe de Donghyuck, a mesma tinha uma aparência apática, seus olhos estavam avermelhados confessando com apenas aquilo de que a mulher havia chorado.
_ Pra mim?! Obrigada, meu bem.. - Indagou deixando um carinho sobre a bochecha de Jeno. _ Você é muito gentil.
_ De nada.. - Jeno se virou para trás e pode ver através de uma parede de vidro Donghyuck dormi aparentemente tranquilo naquele cama hospitalar, o mesmo tinha um acesso presso sobre sua mão onde tomava remédio diretamente em sua veia.
Pensativo, Jeno se aproximou daquele parede de vidro passando a encarar Donghyuck.
_ Eu não falei sério quando desejei sua morte. - Falou consigo mesmo.
_ Tá falando sozinho? - O Sr Lee se aproximou de seu filho na qual se voltou para si.
_ Ele vai morrer, pai? - Jeno já sentia a culpa por estar vendo Donghyuck naquele hospital, ter desejado a morte dele foi algo pesado demais para si.
_ Não, meu filho. - Indagou tampando levemente a boca de Jeno voltando sua atenção para Donghyuck na qual parecia estar acordando aos poucos. _ Ele vai ficar bem, ele só precisa ser médicado.
_ Eu vou chamar o médico.. - Indagou a mulher se aproximando ao ver que seu filho havia acordado.
Poucos minutos depois o médico na companhia da mãe de Donghyuck veio e logo foram os primeiros a entrar naquele quarto. Jeno foi o único que se manteve do lado de fora do quarto olhando tudo pela parede de vidro, ainda segurava o buquê que pertencia a Donghyuck em suas mãos.
_ Como tem se sentido, meu jovem? - Indagou o doutor colocando sobre o braço esquerdo de Donghyuck uma aparelho de pressão.
_ Bem.. - Donghyuck tinha um olhar vazio, olhava para a direção da janela daquele quarto.
_ Sente dores de cabeça, náuseas, vertigens ou falta de ar? - O doutor viu o mais novo negar com sua cabeça, mantendo seus olhos para a janela. _ Dores no peito também, não?! Nada?! - E novamente o homem teve uma resposta negativa. _ Ótimo. O medicamento que receitei fez um efeito rápido, então vou receitar o mesmo pra um tratamento em casa.
_ Se me permite perguntar, qual o nome do remédio que foi usado? - Questionou a Sra Lee bastante preocupada.
_ Antiarrítmico. O Donghyuck nasceu com arritmia cardíaca, né?
_ Sim, ele sempre usou o medicamento betabloqueador. Qual a diferença? - Questionou a mulher bastante confusa.
_ Os dois tem quase a mesma função, a diferença é que um ajuda a controlar irregularidades do coração e o outro retarda a frequência cardíaca e diminui a pressão arterial.
_ Jajá vamos poder ir pra casa, amigão.. - Indagou o Sr Lee enquanto ajeitava os cabelos de Donghyuck de forma carinhosa como se fosse o seu filho.
_ Licença. - Jeno entrou no quarto atraindo as atenções para si, o mesmo a passos lentos se aproximou de Donghyuck. _ Pra você.
_ Obrigado. - Sem mais Donghyuck pegou as flores oferecidas por Jeno e voltou sua olhar vazio para a janela daquele quarto.
_ Pai, você pode ir lá fora comigo rapidinho?
_ Já volto. - O Sr Lee deixou um beijo sobre os cabelos de Donghyuck e logo saiu porta a fora daquele quarto. _ Quê foi?
_ Pai, ele tá bem?! Ele parece tristonho.
_ Ele está bem melhor, talvez ele esteja triste por estar aqui no hospital. Ele não tira os olhos da janela.
_ Entendi.. - Indagou Jeno muito pensativo.
_ Vem, vamos voltar.. - O mais velho entrou primeiro, sendo ele seguido por seu filho.
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RenMin - (Don't Need Your Love)
FanfictionOnde Huang Renjun na qual cumpria horário de detenção, encontra um livro que julgava ser um diário contendo ali dentro informações comprometedoras de seu crush hétero. Conteúdo sensível como: Linguagem imprópria, violência e cenas +18. (Qualquer err...