Cap. 45

216 33 75
                                    

_ Não, Taro.. - Conversava com o mais novo no qual ainda o tinha em seus braços.

_ Que significa isso? - Sungchan no qual ajudava sua avó a enrolar brigadeiros logo parou o que fazia depositando sua atenção para a chegada de seu pai.

_ O quê? - Indagou colocando Shotaro com cuidado ao chão.

_ Eu você não pega no colo.. - Sungchan visivelmente se mostrava enciumado.

_ Claro né, filho?! Você é quase do meu tamanho, eu não te aguento mais, papai..

_ E o Shotaro você aguenta? - Manteve seu ciúmes e indignação.

_ Olha só o tamanho do Shotaro, até você consegue pegar ele no colo..

_ Não gostei disso ai, fiquei com ciúmes. - Sungchan assumindo seus ciúmes, voltou sua carinha fechada para os brigadeiros na qual antes enrolava.

_ E o bacon? - Shotaro se voltou para Sehun atraindo a irá de Sungchan para si.

_ Não podemos mais ser amigos. - Proferiu essas palavras de forma rispoda e decisiva.

_ Sungchan, não precisa ser assim.. - Sehun claro, não concordou com seu filho.

_ Não. - Mantinha sua carinha fechada para o japonês. _ Não quero ser amigo de alguém que não tem dó dos porquinhos.

_ Tá. - Shotaro demonstrava não dar a mínima pra opinião de Sungchan.

_ Não, Shotaro. Não faz isso.. - Pediu Sehun não aprovando tamanha decisão do japonês.

_ Tchau. - Sungchan retirou o avental de sua avó na qual vestia.

_ Tchau. - Indagou sem remorso algum.

_ Meninos, não.. - Pediu Sehun vendo os mesmo darem as costas um pro outro e cada um sair da cozinha por um caminho.

_ Você sabe que sou sincera né, filho?! - Indagou a mais velha vendo Sehun respirar fundo puxando uma cadeira para se sentar sobre a mesa. _ O Sungchan anda muito sensível. Quer dizer que o amiguinho dele não pode querer bacon que ele fica nessa tristeza toda?! Não pode.

_ Ele tá crescendo, com o tempo ele vai entender isso. - Indagou num ar de chateação pelos mais novos terem brigado.

_ E bacon é muito bom, eu entendo a obsessão daquele rapaizinho. Eu tô louca pra fazer um belo de um porco assado, mas seu pai é muito apegado aquele porco dele..

_ Tá explicado de onde o Sung puxou o sentimentalismo. - Sorriu frouxo tentando esquecer um pouco sua chateação.

A não muito longe dali Yuta saiu de seu quarto na qual dividia com Taeyong e da varanda que dava acesso as plantações daquele lugar, o via conversando com o rapaz de boa aparência.

_ Nana.. - Chamou ao ver o mesmo passar por si juntamente de Renjun. _ Quem é aquele moço que o Taeyong está conversando?

_ Meu tio, Johnny. - Respondeu sem pensar duas vezes.

_ Entendi.. - Sem mais o japonês deu passagem para que os mais novos continuassem andando por ai, ao olhar para trás viu que naquela varanda tinha um banco de madeira.

Yuta então se sentou naquele banco e cruzou suas pernas e braços, passando a observar Taeyong de longe apenas conversando com o tio de Jaemin. Em questão poucos segundos viu seu namorado olhar para trás lhe chamando com um aceno enquanto Johnny o olhava com um doce sorriso. Yuta fez um sinalzinho com a mão dizendo que não, não iria ir até a eles, mas logo o japonês viu Taeyong se aproximar juntamente daquele rapaz.

_ Amor, esse é o Johnny. - Taeyong tinha um sorriso animado em seu rosto. _ Ele é tio do Jaemin, irmão do Sehun.

_ Oi. - Indagou num tom visivelmente seco.

_ Porquê você não veio quando eu chamei? - Questionou Taeyong um tanto curioso.

_ Estou com enxaqueca, não vou sair debaixo desse sol.. - Yuta mantinha seus braços e pernas cruzados. _ Prefiro ficar aqui, na sombra.

_ Quer que eu fique aqui com você?

_ Você está me dando essa opção? - Questionou o japonês um tanto irritado.

_ Claro que não.. - Taeyong sorriu frouxo e se sentou ao lado de seu amado, passando seu braço sobre os ombros do mesmo.

_ Depois a gente se fala Tae. - Indagou Johnny sorridente voltando seus olhos para Yuta. _ Muito prazer..

O japonês preferiu ignorar Johnny, o mesmo saiu dali sem entender muita coisa uma vez que Taeyong havia lhe dito que Yuta era uma amor de pessoa com todo mundo.

_ Porquê você não respondeu ele? - Indagou lhe dando um tapinha em sua coxa.

_ Sou obrigado? - O japonês se mostrava muito azedo aquela tarde.

_ Você tá na fazenda da família dele, então acho que você é obrigado sim.

_ Não tô afim.. - Yuta deu de ombros voltando sua atenção para as plantações a sua frente.

A não muito longe dali Jaemin pegou em cima da mesa de jardim uma cesta de palha.

_ Bora pegar umas maçãs? - Indagou num ar animado.

_ Onde?! Aqui tem macieiras? - Renjun abriu um sorriso frouxo, mas logo se animou com a idéia.

_ Tem, bora.. - Jaemin pegou na mão de Renjun e saiu correndo com o mesmo na direção das plantações de seus avós. _ Você tem medo de altura?

_ Eu tenho.. - Indagou Renjun sem pensar duas vezes pra responder.

_ Então deixa que eu subo e você vai recolhendo as maçãs e colocando na cestinha.

_ Espera. - Renjun segurou a roupa de Jaemin o impedindo de subir na árvore.

_ O quê? - Frangiu suas sobrancelhas confuso.

_ Podemos pegar essas maçãs?! Seus avós não vão achar ruim não? - Indagou Renjun totalmente inocente e um tanto preocupado com a reação dos mais velhos.

_ Porquê ele achariam?! Eles vão é agradecer por estarmos pegando as maçãs.. - Jaemin começou a subir na árvore. _ Eles geralmente não tem tempo de fazer a colheita de algumas frutas.

_ Eu tô num paraíso? - Se questionou Renjun apaixonado por aquela fazenda.

_ Ainda não, mas quem sabe hoje a noite você vai pra lá?! - Jaemin começava a jogar no chão as primeiras maçãs.

_ O quê você quer dizer com isso?! Eu sou lerdo.. - Se lamentou o chinês, realmente não havia entendido o que seu amado quis dizer.

_ Nada, deixa em off.. - Sorria frouxo balançando sua cabeça em negação. _ Recolhe as maçãs.

RenMin - (Don't Need Your Love)Onde histórias criam vida. Descubra agora