The Greatest Things || N.B

09.

5 dias depois.

Josh

"Caralho! Olha essa chuval" Noah disse boquiaberto, olhando para o lado de fora da janela.

"Krystian me disse que não vem hoje, porque está chovendo muito forte." Falei em voz alta, bloqueando meu celular.

"Samuel e Ryan também não vem, então." Noah disse, se virando para mim.

"Então somos eu e você agora." Eu disse e ele riu fraco.

"Yeah. Temos poucas coisas, mas podemos inventar algo pra fazer aqui dentro." Deu de ombros.

Levantei da cama, parando no canto do quarto e franzindo o cenho, analisando ele todo. Chamei o moreno com a cabeça e ele veio até meu lado, fazendo o mesmo.

"O que podemos fazer aqui?" Perguntei, e então ficamos alguns momentos em silêncio.

"Já sei!" Noah deu um grito e eu um pequeno pulo, o qual não tive tempo de me recuperar, já que ele me puxou pelo braço e me arrastou até as camas. "Pegue um dos cobertores e estica ali naquele canto!" Apontou para um lado vazio e eu fiz o que ele pediu sem questionar.

Ele trouxe algumas cadeiras para perto, colocando-as viradas para as paredes, e então jogou os travesseiros em cima do cobertor, pegando o outro sobre a cama e jogou por cima das cadeiras, se agachando e entrando ali.

"Vem." Estendeu só sua mão pra fora e eu ri alto, pegando na sua mão e entrando na "cabana" que havíamos feito.

Estava mais escuro ali do que no quarto todo, mas estava confortável.

Noah olhava para mim com um sorriso, e eu fiz o mesmo, só então olhamos para baixo e notamos nossas mãos ainda juntas, que separamos em seguida.

"Oi." Ele disse e eu sorri.

"Oi" Nos olhamos por um tempo. O verde no azul, seus olhos tão claros que me transparecem até a sua alma.

"Aqui embaixo é bom. Parece algo diferente de lá fora."

"Parece, é como..."

"Outra dimensão." Dissemos juntos e eu ri e ele fez o mesmo.

"Não rouba minhas falas." Falei.

"Okay." Revirou os olhos.

"Eu não sei o que falar." Dei uma risada fraca, desviando o olhar.

"Não precisa falar nada." Sua voz soou rouca e eu o olhei. Seus olhos estavam em meus lábios e eu repeti o ato, vendo sua boca cheinha e avermelhada. Prendi meu lábio inferior entre os dentes e Noah se mexeu, se aproximando quase que bruscamente de mim, fazendo a coberta se movimentar.

Ele olha para meus lábios mais uma vez, e então para meus olhos, como se estivesse se questionando.

"Foda-se." É tudo que ele diz antes de puxar minha nuca com força e colar nossas bocas, fazendo com que eu automaticamente fechasse os olhos e perdesse qualquer sentido que não fosse usado naquele momento.

Minhas mãos estavam apoiadas em seu peito, apertando um pouco a camisa que ele usava. Nos separamos para pegar um pouco de fôlego, e então ele puxa meu lábio inferior para o meio dos seusdor boa que aquilo trazia.

Juntamos nossas bocas de novo, as movimentando com a clássica sincronia que um beijo bom tem. Suas mãos desceram para a minha cintura e ficaram ali, enquanto as minhas subiram para sua nuca, ao mesmo tempo que sua língua invade o espaço da minha, passando-a por ali e me permitindo fazer o mesmo com ele, mas nunca perdendo sua dominância.

Nos separamos, ofegantes e de olhos fechados, involuntariamente colando nossas testas.

Abro meus olhos e Noah está me olhando também sinto minhas bochechas pegarem fogo.

"Não preciso de motivos por uma semana depois disso." Noah disse e eu ri, batendo em seu ombro.

"Seu idiota."

"Eu destruí nossa cabana, que droga." Bufou, tirando o cobertor de sua cabeça.

Começamos a arrumar a bagunça que fizemos, sentando na cama juntos, em seguida.

"Acho que cabanas podem ser o motivo de hoje. São uma das melhores coisas." Eu disse de repente.

E Noah me olha, sorrindo de lado, se aproximando e sussurrando em meu ouvido.

"Acho que beijos são melhores."

Desculpa qualquer erro.