1943

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Oi meus amores <3

Obrigada pelos votos e comentários <3

Segue mais um capitulo, dessa vez com o ponto de vista do Tom.

AVISO: VAI TER BOMBAS

--XX--

Tom estava descendo as escadas quando sentiu seu peito apertar com tanta força, que quase o jogou no chão. Ele se agarrou no corrimão da escada, para não cair. Piscou confuso, sem entender o que aconteceu. Será que tinha acontecido algo com Harry? Tom subiu as escadas novamente, mas Harry não estava mais lá. Talvez tenha descido invisível para Tom não o ver chorar. Respirou fundo e seguiu descendo as escadas. Talvez ele estivesse chateado, mas não iria ligar para isso agora. Ainda falaria com Harry em outro momento. Logo que sua ronda acabou, retornou para o dormitório. Parou na frente da porta de Harry. Talvez ele ainda não estivesse dormindo, mas precisava ver se o mesmo já estava deitado, pois o aperto em seu peito continuou. Abrindo a porta, acendeu a luz, mas o quarto estava vazio. Tom estranhou, mas presumiu que Harry teve que se esgueirar pelos corredores, e que talvez demorasse mais. Deixou uma carta, informando que eles conversariam melhor no dia seguinte, logo saindo do quarto e indo para o seu. Na manhã seguinte, Tom se levantou cedo e foi tomar café. Com o tempo os sonserinos começaram a chegar, mas Harry não estava entre eles. Tom imaginou que Harry estaria dormindo, pois estava muito tarde quando ele deve ter chegado. Na primeira aula de poções, Slughorn notou a ausência de Harry.

- O Sr. Potter não vem hoje? – questionou Slughorn. – Por acaso ele está na enfermaria?

Tom suspirou. – Acredito que ele esteja dormindo. Eu encontrei com ele na torre de astronomia a noite. Disse a ele que já era tarde, e que ele deveria voltar ao dormitório.

- Eu não sei, não Riddle.- Disse Armin. – Eu fiquei fazendo trabalho até tarde da noite ontem. Vi o Harry sair a tarde, mas ele não retornou. Pelo menos não até a hora que eu fui dormir.

- Se ele ficou até tarde por ai, vai ter que ser responsabilizado. – Disse Slughorn. – Mas antes de tudo, precisam ver onde ele está.

Tom concordou com a cabeça. Logo que as aulas terminaram, Tom foi até o dormitório e entrou no quarto de Harry. O quarto ainda estava vazio. A carta permanecia onde Riddle deixou. Tom sentiu que tinha algo de errado. Talvez Harry tenha sido pego e levou uma detenção? E se ele realmente estiver na enfermaria? Tom não perdeu tempo e foi verificar, descobrindo que Harry nunca foi para a enfermaria e nem estava cumprindo detenção. Tom pediu a seus seguidores para verem se conseguiam alguma pista de onde Harry estava, mas não importa para onde iam, o que os demais falavam era que viram Harry apenas no dia anterior. Agora Tom estava ficando mais preocupado. Em seu último recurso, procurou Fleamont. O mesmo estava com Septimus na biblioteca. Tom chegou com seus seguidores, mas Abraxas foi para o outro lado.

- Sr. Potter, podemos conversar? – Questionou Tom. – É algo bem sério.

Fleamont o encarou por um momento. – O que quer?

- Você viu o Harry? – Questionou Tom. – Ele não voltou para o dormitório ontem. Não apareceu hoje para o café e nem para a aula. Procuramos ele por todo o castelo. Sabe de alguma coisa?

Fleamont se levantou da mesa e olhou nos olhos de Tom. – Está sentindo falta da foda, Riddle?

Todos arregalaram os olhos. Tom fechou os punhos. – Então vocês conversaram.

- Oh, sim. – Disse Fleamont. – Conversei com Harry ontem. Ele me contou as coisas horríveis que você disse para ele...de como você pariu o coração dele... faz ideia de como o machucou?

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