Capítulo 33 - Apaixonado? Por mim?

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     Saímos do shopping quando o sol já está se escondendo atrás dos prédios

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     Saímos do shopping quando o sol já está se escondendo atrás dos prédios. 

Começamos a caminhar em direção ao ponto de ônibus, que fica próximo a casa do Diogo, enquanto jogamos conversa fora sobre o filme que assistimos hoje. Deixo o Diogo quase falando sozinho, já que do meio para o fim do filme eu não prestei muita atenção.

O clima esquisito que estranhamente se instalou dentro de mim na sala de cinema desapareceu, e eu estou mais que contente com isso. 

O caminho do shopping até a casa dele a pé leva quase quinze minutos, mas conversar com ele é tão fácil que sequer percebo o tempo passar.

Há quase quatro meses eu estava esbarrando com o Diogo no corredor, e achei que nunca nos daríamos bem. Agora estamos voltando de uma sessão de filmes juntos, conversando animadamente como se fossemos amigos há anos.

A vida realmente é uma caixinha de surpresas. E para mim essa foi uma surpresa muito boa.

Estamos quase chegando ao ponto de ônibus, quando ouço vozes animadas de crianças, vindas do outro lado da rua. Me viro para ver o que está acontecendo, e vejo que um parquinho foi montado onde antes ficava um terreno baldio.

Várias crianças se divertem nos brinquedos, já os adultos e jovens fazem fila nos carrinhos de comida.

— Não tinha notado esse parquinho nas outras vezes que vim aqui – digo para o Diogo, que caminha ao meu lado.

— Montaram essa semana. É para arrecadar fundos para o abrigo de animais – ele explica.

— Que legal! – respondo, animada. Ajudar animais é uma coisa que eu super apoio. — Vamos dar nossa contribuição?

Paro de andar e me viro para ele.

— E como você pretende fazer isso? – Ele me olha com os olhos semicerrados em desconfiança.

— Sei lá. – Dou de ombros. Aparentemente, eu adquiri a mania dele. — A gente pode comprar algum lanche.

— Você comeu um balde de pipoca grande inteirinho durante o filme! Ainda está com fome? – Levanta as sobrancelhas em descrença. 

— Qual o problema de comer um balde de pipoca sozinha? Foram quase duas horas de filme!

— Você também comeu uma boa parte da minha pipoca – argumenta.

— Meu estômago é um buraco sem fundo – respondo, sorrindo, e aproveito o sinal fechado para atravessar a rua.

— Já percebi isso – ele retruca, me seguindo.

Assim que chegamos ao parque, meu nariz é presenteado pelos cheiros maravilhosos das comidas que estão sendo preparadas. Cachorro quente, maçãs do amor, churros recheados com com doce de leite... só coisas que minhas papilas gustativas adoram!

Do Que o Amor é Feito | Amores Platônicos 01Onde histórias criam vida. Descubra agora