40-Prisão no Alicante

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No Instituto...

Pov's Anna

- Ainda não conseguiu nenhuma notícia da Elsa? - questionei preocupada à Soluço.

- Não, já tentei entrar em contato com o Alicante, mas eles estão rejeitando minhas ligações - relatou aborrecido - Se eu pudesse iria lá, mas com essa situação do Jack...

- Eu não sei se consigo ficar aqui parada, esperando alguma notícia da minha filha! - alegou mamãe aflita.

- Sei que é angustiante, mas infelizmente, não podemos fazer mais nada por enquanto - lamentou o Strondus.

(...)

No Alicante...

Eu estava dentro de uma jaula de um pátio, com outras inúmeras pessoas. Todos tinham algemas nos pulsos, assim como eu.

No meio do pátio, um pouco mais distante, estava Ramona e mais alguns guardas.

O que será que vão fazer conosco?

Dois guardas estavam levando um homem até onde Ramona estava com outros guardas e o colocaram no meio de um círculo.

- Quais são suas últimas palavras? - questionou a Hurd.

- Vida longa à Breu Black! - esbravejou ele rindo e não pude conter a careta.

Foi então que o círculo abaixo do homem brilhou e então, ele foi incendiado por completo, gritando em agonia.

Engoli o seco, horrorizada.

(...)
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Depois de mais cinco pessoas terem sido executadas, os guardas vieram me buscar e me arrastaram até o círculo.

- Quais são suas últimas palavras? - perguntou Ramona.

Franzi a testa determinada.

- Eu quero oferecer um acordo - propus.

Ramona arregalou os olhos.

- Um acordo? - indagou - O que teria para oferecer pra nós?

- Como sabem, eu tenho sangue puro angelical e adquiri certas habilidades - alertei - Posso conseguir um interrogatório direto com Breu.

Ela arregalou os olhos em choque.

- Está se referindo em trazer seu pai de volta dos mortos? - perguntou incrédula.

Sorri de lado.

- Eu posso criar runas e portais - alertei - Acha mesmo que não posso trazer o Breu de volta?

(...)

Eu estava numa sala junto com Ramona e mais dois guardas. Na minha frente, em cima da maca, estava um corpo com saco preto.

Engoli o seco enojada e desci o zíper, abrindo o saco e analisando o rosto pálido e sem vida de Breu.

Ramona me entregou sua estela e então, criei a runa no pescoço do Black.

Levou uns minutos, até que Breu abriu os olhos, ofegante. Ele tentou se levantar, mas os guardas o seguraram, colocando-o deitado.

- O que aconteceu!? - questionou aflito.

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