Lentamente os problemas se resolvem

48 10 1
                                    


– Na verdade, não. – diz o loiro. – É o Eren, ele foi preso.

Aquelas palavras de Armin fizeram Mikasa fechar os olhos e respirar o mais fundo que podia naquele momento – Eren, você só me dá trabalho.

– Em que delegacia ele está? – Levi pergunta.

– A de Santa Mônica. – Armin responde.

– Como você soube que ele foi preso? – Mikasa pergunta.

– Para quem você acha que ele ligou? – Armin passa a mão na testa e suspira.

– Eu levo vocês lá. – diz Levi.

– Eu não vou. – diz Armin, meio sem graça. – Eu...

– Eu sei. – Mikasa assente.

Armin e Mikasa trocam um sorriso quase imperceptível e Levi logo dirige para a delegacia. Era totalmente compreensível o loiro não querer ver Eren agora e Mikasa entenderia se Armin decidisse finalmente se afastar. Todos tentaram ajudar Eren e a Ackerman e o Arlert foram os que mais entraram na zona de perigo e foram constantemente banidos da vida do Yeager.

Todos estavam cansados e receber uma ligação de Eren só porque ele estava encrencado não era algo legal e Mikasa só queria colocar juízo naquela cabeça oca.

A delegacia não ficava tão longe de onde estavam e assim que chegaram Levi estacionou do outro lado e os dois saíram do veículo e entraram no prédio. Mikasa estava claramente irritada e seus punhos estavam cerrados, mas antes que ela pudesse ir falar com um dos policiais Levi a puxou pela mão e fez com que ela parasse e fosse obrigada a fita-lo.

– Fique calma. – ele pede.

– Eu nunca quis bater tanto no Eren quanto eu quero agora. – ela respira fundo.

– Eu entendo e assim que ele sair daí eu posso segurar e você pode bater.

Mikasa conseguiu dar uma risadinha e isso fez ela aliviar a tensão por pelo menos alguns segundos e ir até o policial atrás da bancada e falar calmamente com ele.

– Em que posso ajudar? – o policial pergunta.

– Vim pagar a fiança do meu amigo. – ela responde.

– Qual nome?

– Yeager. Eren Yeager.

Levi franziu a testa quando ouviu aquele nome, mas permaneceu em silêncio enquanto Mikasa respirava fundo e o policial procurava o nome nos registros.

– Ah, aqui está. – diz o policial. – São quinhentos dólares.

Mikasa arregala os olhos imediatamente.

– O que?! – ela estava pasma. – O que ele fez?

– Agressão no bar e desacato a autoridade.

A Ackerman apoia os cotovelos no balcão e coloca as mãos no rosto, tentando pensar no que iria fazer agora. Ela não tinha esse dinheiro todo e apesar de saber que Eren merecia passar uma noite na prisão, ela não queria deixa-lo ali.

– Eu pago. – diz Levi para o policial.

– Não. – diz Mikasa, rapidamente.

Levi deu um olhar para ela e simplesmente ignorou o não enquanto dava seu cartão de crédito para o oficial. Mikasa respira fundo e passava a mão pelo rosto enquanto o valor era acertado entre eles.

– Pronto. – diz o policial. – Vou pedir para trazerem seu amigo.

– Obrigado. – Levi agradece.

Até o último suspiroOnde histórias criam vida. Descubra agora