Capítulo 4

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Antes do Capítulo mores, queria muito dizer que eu estou com um grupo no zap para minhas leitoras.
Quem tiver interesse comenta que eu mando o link do grupo. O grupo foi feito no intuito de eu interagir com vcs, lá vcs ficaram sabendo dos meus lançamentos, lá poderemos trocar idéias, quem quiser participar me avisa.  Boa leitura e bom Capítulo, e o próximo só mais a noite.

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Alice nunca esteve em uma loja de ferramentas e máqui­nas antes. Nem seu pai nem seu marido eram do tipo que costumava fazer consertos ou reparos em casa. Por isso, a loja em Gabriel Crossing lhe parecia algo que ela tivesse visto apenas em filmes. Na varanda do armazém estavam dois homens de cabelos grisalhos sentados em um banco e um deles tentava solucionar as palavras cruzadas apresenta­das em um jornal enquanto o outro o ajudava com palpites. Um deles, que parecia ser o dono da loja, assim que avistou Victor se ergueu e ambos trocaram um aperto de mãos.

— Já fazia algum tempo que eu não o via! — o homem exclamou. — Já estava começando a achar que você final­mente tinha desistido daquela velha casa e voltado para a cidade.

— Nunca! Eu sempre termino o que começo, Pat. Além disso, alguém tem que manter a loja em funcionamento.

— Não posso dizer que isso não me agrade. — Os olhos do homem se enrugaram num sorriso satisfeito.

Victor girou a cabeça na direção de Lauren e declarou:

— Esse é Pat Montgomery, o dono do armazém.

— Prazer em conhece-lo, sr. Montgomery — Lauren fa­lou com um sorriso cordial.

— Por favor, não há necessidade de formalidades comigo. Diga apenas Pat — o homem revelou e depois de lançar um olhar especulativo para os dois, perguntou: — Vai ficar por mais algum tempo visitando Gabriel Crossing?

— Na verdade, eu me mudei para a região. Pelo menos temporariamente.

— Alice alugou a cabana que fica na minha propriedade — Gavin esclareceu.

— Não me diga! — O homem ergueu as sobrancelhas e os lábios se curvaram num sorriso insinuante.

Alice sentiu as faces esquentarem. Ela sabia o que ele deveria ter pensado e imaginou como seria se a gravidez já estivesse evidenciada.

Felizmente Victor a socorreu:

— Alice está tirando um descanso da atribulação da ci­dade e seu marido logo virá lhe fazer companhia.

Alice deixou Victor falar o que achava porque não era de sua natureza mentir ou omitir a verdade. E permanecer cala­da parecia a coisa mais certa a fazer naquele instante. Por isso, quando Pat lhe disse que tinha certeza de que seu mari­do iria gostar de Gabriel Crossing, ela apenas assentiu com um sorriso.

— As tintas ficam no final daquele corredor. — Victor apontou com um dedo um canto distante do salão. — Eu vou lotar o porta-malas da caminhonete com as coisas que preci­so enquanto você seleciona as cores que gostar.

— Tudo bem.

Depois de passados uns vinte minutos, Alice pressentiu que Victor estava logo atrás dela. Ela não tinha ouvido seus passos, mas sentira o perfume do xampu com que ele enxaguara os cabelos. Embora ela não soubesse a razão, o fato de sentir Victor por perto lhe dava uma sensação de segurança e bem-estar. Outros atributos que desfilaram em sua mente, ela se recusou em considerar.

— Eu estou em dúvida entre esses dois tons — falou Alice antes de girar o corpo. — Ouvi dizer que o verde é uma cor relaxante e perfeita para estimular uma boa noite de sono. Só não sei se devo levar um tom mais claro ou outro mais escuro.

     Sonhos basta AcreditarOnde histórias criam vida. Descubra agora