Victor aprendeu duas coisas sobre sua inquilina: a primeira era que ela dormia cedo e a segunda que se mantinha isolada.
Alice estava residindo na pequena cabana há quase um mês. As luzes eram apagadas às 11h da noite e Victor a vira apenas por duas vezes naquele tempo, sem contar o dia em que ela chegou com a mudança. Uma van lotada com seus pertences e um cheque no valor suficiente para cobrir um ano de aluguel. Ele havia requerido apenas o primeiro mês adiantado, mas ela insistira em pagar o ano inteiro e Victor lhe forneceu um recibo integral.
A verdade era que ele nem mesmo esperava que ela retor-nasse para alugar a cabana. Imaginou que se tratasse de um ímpeto e que mais tarde reconsideraria aquela decisão. Pela sua experiência de vida, Victor podia apostar que Alice ha-via brigado com o marido e estava dirigindo ao acaso para acalmar a mente. Tão logo eles se entendessem novamente ela se arrependeria por ter sido tão impulsiva. O que seria um alívio para ele, porque Victor sentia-se arrependido de ter concordado em alugar a cabana. Contudo, dois dias depois de terem trocado um aperto de mãos e acertado o aluguel, ela retornara perfeitamente determinada a cumprir o trato. Ele se recordava de tê-la visto se comportando de maneira estrita¬mente profissional, embora detectasse uma tristeza por trás do sorriso polido que ela exibia. Embora estivesse curioso, Victor manteve a discrição. Afinal, os problemas pessoais dela não eram da sua conta.
Os dois encontros subsequentes que tiveram aconteceram no instante em que ambos se dirigiam à pequena caixa postal colocada na beira da estrada. Eles trocaram cumprimentos e algumas palavras casuais. Mas não estenderam a conversa como acontecera na varanda da casa dele no dia em que se conheceram.
Ele até gostaria de conversar. A enigmática Alice Seville lhe despertava uma grande curiosidade. Qual seria a verda-deira história da vida dela? O pouco que lhe revelara não havia ajudado em nada. Para começar, uma mulher que se vestisse daquela maneira e tivesse um comportamento refi¬nado não alugaria uma pequena cabana como aquela. Ga¬briel Crossing não era um lugar famoso. A única pousada quatro estrelas do lugar apenas atraía turistas de regiões pró¬ximas nas férias anuais. A cidade em si mesma não possuía estrutura suficiente para atrair pessoas da alta sociedade de Manhattan. Os shoppings que existiam não ofereciam a ele-gância das butiques e nem havia salões de beleza compatí¬veis com o que seria esperado por uma dama acostumada a esses luxos. Outro ponto que o intrigara fora o de que ela não mais usava a aliança que ele havia visto na mão esquerda quando a levara para conhecer a cabana. Victor comprovou o fato no momento em que ela lhe entregou o cheque para ga¬rantir o aluguel. Mesmo assim ele lhe perguntara:
— Virá mais alguém para morar com você na cabana?
— Provavelmente — ela respondera de maneira evasiva. Gavin assumiu que ela deveria estar se referindo ao marido.
Agora, passado quase um mês, Alice ainda permanecia sozinha. Ele estava morrendo de curiosidade, entretanto, afirmou mais uma vez para si mesmo que a vida dela não era da sua conta e retornou ao trabalho. A moldura do teto da sala já estava terminada e ele a fizera em madeira como ela havia sugerido. Também as janelas altas que ficavam na frente da casa. Faltava apenas mais uma demão de tinta nas paredes. Mas isso poderia esperar. Victor tinha uma infinida-de de outras prioridades para cuidar. Com exceção da suíte master, os demais aposentos ainda precisavam da sua aten¬ção. Se a casa fosse um projeto da empresa, com certeza haveria um mestre de obras que já teria dado conta da refor¬ma. Porém, como se tratava de um hobby para Victor, ele andava conforme o próprio passo e fazia o que tinha com vontade de fazer.
Naquele dia, decidira colocar o mármore no piso do ba¬nheiro do andar térreo. Apanhou a garrafa de água e deu um gole demorado. Em seguida, enxugou o suor da testa com a própria bainha da camiseta que usava. O calor estava insu¬portável. Os aparelhos de ar-condicionado que encomendara ainda não haviam chegado. O pessoal da Howard's Eleatillg and Cooling lhe garantiu que a entrega seria feita no final da semana. Até lá, o jeito seria se conformar com os ventilado¬res e as janelas e portas abertas para que o ar ventilasse.
Após um suspiro para tomar coragem, Victor colocou os fo¬nes de ouvido do MP3 para ouvir música enquanto trabalhava.
— Olá? — A voz de Alice ecoou na sala.
A da música, Alice ouviu o chamado depois que ela o repetiu em tom mais alto.
— Estou aqui! — ele gritou enquanto terminava de colo¬car o primeiro quadrado. Depois se ergueu e retirou o fone dos ouvidos.
Quando ela surgiu no vão da porta, Victor quase perdeu o fôlego. Alice estava com os cabelos presos em estilo rabo de cavalo e vestia uma blusa branca e sem mangas por cima dos shorts rosa em tecido de linho. Qualquer outra mulher que estivesse trajando aquelas roupas, com certeza não fica¬ria tão sexy quanto Alice. Ela estava fantástica! Ele engo¬liu a saliva e sentiu uma onda de calor invadi-lo e que nada tinha a ver com o clima. Não se lembrava de ter observado aquelas curvas antes. Lembre-se de que além de ser sua in¬quilina, ela é casada!, a voz interior o avisou. Mesmo assim, Víctor sentiu a boca ficar ressecada. Ele nunca vira um par de pernas tão perfeitos! Elas eram longas como as de uma modelo e magras, mas sem parecerem esqueléticas. Os joe¬lhos eram harmoniosos e as panturrilhas perfeitamente deli¬neadas. Os calcanhares então... Victor emitiu um murmúrio involuntário enquanto apanhava a garrafa de água. Não tinha certeza se desejava beber o líquido ou derramá-lo sobre a cabeça. Ele tinha uma fraqueza por calcanhares bonitos. Acabou por tomar um longo gole de água e desviou o olhar para outro ponto qualquer.
— Não acredito que esteja trabalhando hoje! — ela excla-mou.
Ele deu de ombros.
— O que posso dizer? Acho que sou do tipo que enquanto descansa carrega pedras — ele brincou e sem querer baixou outra vez o olhar para os tornozelos bonitos de Alice. — C... Como você está fazendo para suportar o calor?
— Eu estou bem.
Aquela não era a resposta que ele esperava, A cabana não tinha um aparelho de ar-condicionado e ele imaginava que ela estivesse ali para reclamar. Se fosse com ele, seria exata¬mente o que faria.
— Eu vou instalar alguns aparelhos de ar-condicionado na casa e, se você quiser, poderei instalar um deles na cabana.
— Ótimo. Eu ficarei feliz em pagar por ele.
— Não é preciso. A obrigação é minha. Infelizmente, os aparelhos só deverão chegar no final da semana.
— Não faz mal, eu estou bem.
— Você sempre repete as mesmas palavras? Ela franziu o cenho.
— Desculpe-me?
— Essa é mais uma delas. "Estou bem", "Sinto muito"... Dá a impressão de que você sempre se sente culpada por al¬guma coisa.
— Oh, sinto muito!
— Viu só?
Ela franziu o cenho outra vez e não sabia o que responder. Por um instante ele desejou que ela perdesse a compostura. Lauren deveria ficar incrível se ficasse zangada e revidasse com espontaneidade. Não foi o que aconteceu. Ela endirei¬tou os ombros e falou com a voz suave:
— O piso de mármore foi muito bem escolhido.
— Obrigado.
— Parece óbvio que você já está acostumado a promover a decoração de ambientes.
Ele assentiu com um gesto de cabeça, embora não fizesse isso há muito tempo. Ele e o irmão pagavam profissionais especializados para cuidarem de acabamentos nas reformas ou nas construções novas. Os irmãos acabaram fazendo for¬tuna com o ramo imobiliário a ponto de o New York Times promover um artigo na coluna social considerando-os como um fenômeno de sucesso e conquista pessoal. Contudo, an¬tes mesmo do divórcio, Gavin sentia que havia algo faltando em sua vida. Como se uma parte vital de seu ser estivesse perdida e que aos poucos ele tentava recuperar.
A voz de Alice interrompeu suas reflexões.
— Você deve adorar fazer esse trabalho com as próprias mãos.
Na verdade ele adorava mesmo trabalhar com as mãos, mas não apenas nas casas. E, apesar de tentar se controlar, o olhar se perdeu outra vez nos tornozelos dela. Podia apostar que eles caberiam dentro do círculo formado pelo seu indica¬dor e polegar se os enlaçasse.
Sentindo uma umidade brotar nas palmas das mãos, ele as secou nos jeans que usava e em seguida declarou:
— É verdade. Embora eu não faça isso há muito tempo. Até já havia me esquecido da satisfação proporcionada em fazer um trabalho com as próprias mãos.
— Achei que você tivesse me dito que era um construtor!
— E sou. Apenas que agora eu trabalho mais na parte ad-ministrativa. Emito ordens, assino cheques e outras coisas do tipo.
— Ah, entendi! Quer dizer que você é o patrão?
Aquela era a pura verdade, mas Victor não era do tipo que gostava de se exibir. Ele conhecia muita gente que adorava proclamar a própria importância. E do que isso adiantava? Naquele isolamento de um ano a que ele mesmo se impôs, Victor comprovou sua idéia de que o mundo não para de gi¬rar porque alguém decidiu retirar seu pé da engrenagem. Sempre existirá outra pessoa para substituí-lo.
— Apenas sócio de uma empresa de construção. — E, decidindo mudar o assunto, perguntou: — Em que posso ajudá-la?
— Oh, sinto muito — ela se desculpou e ele riu com a re-petição da palavra. Um pouco embaraçada, Alice prosse¬guiu: — Eu... Eu estava pensando se você concordaria com algumas pequenas mudanças que pretendo realizar na cabana.
— Mudanças?
— Sim. Mas não se trata de algo muito significativo. Ape¬nas gostaria de mudar a cor das paredes do quarto.
— E já tem em mente a cor que gostaria de colocar?
— Estou pensando em um tom verde-claro.
Ele assentiu e coçou o queixo com a mão direita enquan-to pensava. Teria de acrescentar essa cor à sua lista de com¬pras.
— Preciso ir até a cidade para fazer umas compras e apro-veitarei para escolher uma lata de tinta nessa cor. Como os novos gabinetes da cozinha só deverão chegar no início da próxima semana, eu terei algum tempo livre para fazer esse serviço. Também poderei chamar um peão que prometeu me ajudar no que precisasse em troca de uma cerveja.
— Oh, não se preocupe! Eu mesma poderei fazer isso e ainda lhe pagarei um sorvete de casquinha.
— Está pensando em você mesma pintar as paredes do quarto? — Victor perguntou com tamanha incredulidade que Alice até se sentiu ofendida.
— Será que eu pareço tão inútil? — Ela arqueou as so-brancelhas e cruzou os braços contra o peito.
Gavin segurou um riso. Ela realmente parecia decidida.
— Você já fez esse tipo de serviço alguma vez?
— Sim.
— Verdade? — Ele pressionou com o olhar até que ela admitiu.
— Não. A não ser que pintar minhas unhas do pés possa contar como experiência.
Ele baixou o olhar para as sandálias rasteiras que permi¬tiam uma ampla visão dos dedos delicados e das unhas pin¬tadas em tom rosa. Seu fetiche em tornozelos agora havia encontrado uma séria concorrência.
— Você fez um bom trabalho com essas unhas — ele declarou com um meio sorriso. Ela ergueu um ombro e afirmou:
— Eu posso ensiná-lo, se quiser. Talvez precise cuidar das unhas das mãos depois que terminar o trabalho na casa.
— Obrigado, mas acho que vou passar essa.
Os lábios dela se curvaram num sorriso tão fantástico que ele sentiu um leve estremecimento. Lauren parecia mais sexy naquelas roupas simples do que a maioria das mulheres que ele vira trajando um negligé de seda preta.
Seus olhares se cruzaram por um instante e Victor poderia jurar que ela sentira a mesma coisa. O fato de ela não usar mais a aliança na mão esquerda lhe trazia um pouco de esperança.
— Estive assistindo um programa na tevê que ensinava como decorar a casa — Alice falou depois de um tempo. — Acho que consegui aprender algumas sugestões de pintu¬ra de paredes.
Victor levou alguns segundos para se lembrar do que eles estavam falando. Pintura... Cabana...
— E então? Vai permitir que eu mude a pintura das pare¬des do quarto? — ela insistiu.
— Por que não? Eu não tenho nada contra trabalho voluntário. E se você estragar tudo... — Ele deu de ombros. — Não existe nada que uma ou duas novas camadas de tinta não possam resolver.
— Eu não vou estragar tudo — ela garantiu.
— Talvez não. Você me parece uma pessoa do tipo perfec¬cionista.
— Sou mesmo. Já que tenho que fazer algo, por que não fazer o melhor possível?
— Eu também penso dessa maneira e é uma pena que nem todos sigam essa filosofia — Victor comentou. — Você acha que poderá estar disponível lá pelas três da tarde?
— Com certeza.
— Ótimo. Eu a levarei comigo para a cidade, e enquanto estiver fazendo minhas compras você poderá aproveitar para escolher o tom de tinta que deseja.
Alice aguardava por Victor aproveitando a sombra de um dos imensos carvalhos que existiam próximo da cabana. As roupas já começavam a ficar justas por causa da gra¬videz, mas as náuseas tinham desaparecido há mais de uma semana.
Ela estava dormindo demais, porém não sabia se isso acontecia por causa da gravidez, ou se era resultado da depressão por causa do divórcio pendente. Talvez se tra¬tasse de tédio. Não estava acostumada a ficar trancada em casa por tanto tempo. Por isso, depois de ficar cansada de olhar para as paredes brancas da cabana durante quase um mês, ela entrou em desespero e foi procurar Victor com a desculpa de querer mudar a pintura das paredes do quarto. Contudo, em algum ponto da conversa, ela começou a no¬tar a sombra da barba crescida no maxilar poderoso e se sentiu atraída pelo homem que trajava um jeans apertado e uma camiseta justa delineando a musculatura avantajada. A pele estava mais bronzeada do que ela observara no pri¬meiro dia em que o vira. E agora, ao se lembrar dele, ela começou a abanar o rosto com as mãos para aliviar o calor que parecia incendiar-lhe as faces. Não podia acreditar que isso estivesse acontecendo com ela. Não agora. Alice es¬tava grávida e à beira de um divórcio! Além do mais, ela nunca fora o tipo de mulher adepta a fantasias sexuais. De¬veria haver alguma explicação para a estranha sensação que a perturbava sempre que pensava em Victor. A melhor desculpa que encontrou para si mesma, foi a de que se en-contrava confusa e solitária. Afinal, estava enfrentando uma mudança drástica em sua vida e vivendo em um lugar desconhecido.
Por outro lado, Victor era gentil, bem-humorado e de fácil convivência. Não era difícil simpatizar com alguém como ele. Mas, e quanto à atração que sentira? Seria uma imagina¬ção ou resultado do nível alterado dos hormônios? Quando Victor chegou, Lauren percebeu que ele havia se barbeado e trocado as roupas. Os cabelos ainda estavam úmidos e exala¬vam o perfume suave do xampu que ele usara. Para disfarçar a vontade que sentia de permanecer observando-o, Alice desviou a atenção para a árvore e sugeriu:
— Este carvalho seria ideal para se colocar um balanço. Victor avaliou os galhos compactos da árvore por um ins¬tante e depois comentou:
— Ou então um pneu grande pendurado em uma corda. Ela meneou a cabeça.
— Não. Um balanço seria melhor. E o assento deveria ser pintado de vermelho. Ele riu.
— Pretende reviver sua infância?
— Claro que não. Eu cresci em Los Angeles, lembra-se? Mas trabalhei em um anúncio de propaganda para uma em¬presa aérea que começava com um garotinho num balanço vermelho imitando o ruído de um avião. Em seguida vinham os dizeres: "Nossos pilotos sempre foram ansiosos para voar".
— Eu me lembro de ver esse anúncio! Não imaginava que fosse seu! — ele exclamou sorridente. Depois falou com mais seriedade. — Aliás, eu nem mesmo sabia que você tra¬balhava em alguma coisa, muito menos em propaganda.
— Bem... Não no momento. Eu me demiti da Danielson & Marx faz quatro anos.
— Danielson & Marx? — ele repetiu com incredulidade. — É uma empresa poderosa! Você não se arrependeu de ter saído?
Alice nunca admitira a verdade para ninguém. Nem para sua melhor amiga. Quando alguém lhe fazia aquela mesma pergunta, ela dizia que estava muito mais feliz em organizar festas e acompanhar o calendário social do marido. Mas para Victor, parecia fácil revelar seus verdadeiros sentimentos.
— Algumas vezes. Principalmente da parte criativa do processo. Não é fácil vender um produto ou passar uma ideia para o consumidor se valendo de algumas imagens e poucas palavras.
— Aposto que você era muito boa nisso.
— Tive meus momentos de glória — ela admitiu com um sorriso.
Victor enfiou as mãos nos bolsos da bermuda folgada que usava e perguntou:
— E por que desistiu?
Alice se inclinou para apanhar um punhado de grama. Enquanto se distraía reduzindo-a em pedacinhos nas palmas das mãos, respondeu:
— Acontece que eu estava prestes a me casar e...
Ela jogou fora o restante de grama que mantinha nas mãos e, batendo uma palma contra a outra, se livrou dos resíduos.
— As prioridades mudaram — ele completou.
Alice admitiu com um gesto de cabeça, embora soubes¬se que a ideia tivesse sido do marido. Contudo, ela cedera à pressão dele e não se orgulhava por isso.
— Mas você poderá voltar a trabalhar com publicidade no momento em que quiser — ele salientou. — Com uma em¬presa famosa como a Danielson & Marx no seu currículo não será difícil conseguir emprego.
— Eu poderia fazer isso. Porém, o que realmente preten¬do é abrir minha própria agência de publicidade.
— A ideia é interessante e não é preciso um grande capital. — Victor declarou com entusiasmo. — Mas provavelmente você já sabe disso. E pelo jeito já está pen¬sando no projeto há algum tempo.
— É verdade. Mas existem outras prioridades que eu pre¬ciso considerar.
— Bem... Aqui é um bom lugar para relaxar e pensar. E quando estiver pronta para começar, tenho certeza de que alcançará o sucesso.
Alice ficou surpresa com o apoio moral que ele estava lhe proporcionando. Ela duvidava que Holden fizesse isso, ou mesmo os pais dela. Por isso jamais compartilhara suas ambições pessoais com alguém.
— Obrigada.
Victor arqueou as sobrancelhas.
— Por quê?
— Por... Por permitir que eu mude a cor das paredes do quarto.**********
Olá amores, postarei capítulos apenas amanhã só....
Quem sabe eu poste mais dois capítulos amanhã..
Então para isso acontecer, já sabem né...
De aquele voto, e comenta aí, o que está achando da história 😉
Bjocas 😘😘😘
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Sonhos basta Acreditar
RomanceQuando Alice descobriu que estava grávida, soube imediatamente que sua vida mudara... pois seu maior sonho havia se realizado. Ao encontrar o lugar perfeito para ser o lar de sua pequena família, logo se deu conta de que se sentia atraída por Kevi...